sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Puxe uma cadeira e sente-se ao meu lado

Você se lembra quando havia só um telefone na casa? Quando estávamos aguardando o telefonema do namorado ficávamos plantadas ao lado do aparelho,impedindo quem fosse de se aproximar, pois a qualquer momento poderia chegar a ligação.
Por causa de somente um telefone na casa, aprendíamos a esperar e a respeitar o direito do outro.
Éramos mais maduras e não crianças mimadas, que querem tudo para si.Sabíamos estar juntas e aproveitar o momento familiar. Era gostoso escutar o disco na vitrola trocando de faixas e sempre alguém pedia: "Poe aquela agora, a terceira".Todos escutavam juntos!
Não sou saudosista nem louvo o passado. Pelo contrário. Acho a tecnologia ótima e agradeço a DEUS por todos os avanços que temos. Estou apontando para um exagero comum entre nós. A falta de partilha e a recusa de viver em sociedade.Essa mania de tornar tudo pessoal e não comunitário, nos precipita a um abismo solitário. Que tudo seja "meu" e nada seja "nosso",com isso ficamos sós e, nos tornamos solitárias e vazias.
Estamos solitárias porque escolhemos não dividir nada, nem coisas, nem espaço e nem nosso coração!
Mude seus hábitos e tente fazer muito mais em companhia dos outros. O resultado vai ser alegria e o prazer que o mundo nos roubou.
Venha, puxe uma cadeira e sente-se aqui ao meu lado!


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

UM CONTO A CINCO MÃOS

UM PEQUENO CONTO, ESCRITO A CINCO MÃOS

UM LIND0 DIA
Era uma vez..., um lindo dia, que estava triste por ter deixado de ser o Ontem, mas, agora,......


Cláudia Mu
Vania Maria Scudeler Angeli ...agora descortina um novo dia prometendo muitas realizações...custasse o o custasse haveria de concretizar pelo menos um dos  seus tão sonhados sonhos.

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Maria Lima Delboni Lima teria que encarar a realidade. Não poderia viver no passado. Ser o hoje deveria ser um presente para todos. Ele precisava se revestir de realidade mas principalmente ser atrativo. Como ser atrativo para todos se cada qual tinha sua vida seus sonhos e fantasias?Era preciso se multiplicar em cores e luzes para chegar ao coração de cada um.Alegrar o presente. Viver o presente sem pensar no amanhã.O futuro era problema de outro dia: do amanhã.

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Cláudia Mury E viver intensamente cada minuto como se fosse o último e perceber as pessoas sem cor, tristes e passar e contagiar com as sua cores vibrantes e fortes alegrando cada um com o seu infinito amor!!!


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Rai d'Lavor  Este dia que termina foi um rio que passou em minha vida. E o que está vindo nos acordar, será de plena de paz, amor e alegria. É assim que imaginamos é assim que desejamos que sejam todos os nossos dias.  Vivendo um sonho a cada instante rindo das coisas boas aplaudindo sempre os novos dias, seguindo de cabeça erguida, feliz e de bem com a vida. Unidos/as pelos laços literários. Ser feliz é tudo isso e muito mais... Ser feliz é procurar viver em paz bom dia.... DIA com amor e alegria.

    

E assim o dia terminou alegre, e raiou um novo dia!!!

                                               FIM

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

A menina que um dia eu fui

A MENINA QUE UM DIA EU FUI

A menina, que fui, era sábia, vivia a se encantar com as
belas histórias e a vida se alegrava na sua voz de criança...
A menina que, um dia, eu fui, entretanto, ficou adormecida,
cerrou os olhinhos, abraçada ao tempo, que lhe fora de
sonhos e canções... Fechou seu livro de histórias e calou-se na
quietude do tempo. Mas ainda brilha, em sua essência, esperando
que a vida lhe traga doçura e lhe devolva, simplesmente,
o seu bem maior, sua condição de menina.
A menina, que, um dia, eu fui, sorri para mim e me ensina
que a vida é fácil, os obstáculos podemos vencer... É só
deixar a alma falar... Como o dom da escrita, como o vento
que embala a flor...
A menina, que, um dia, eu fui, caminha agora comigo, e
é, de novo, o meu alento, minha melhor forma de expressão...
minha fé de continuar a sonhar com histórias de príncipes e
princesas!
A fé dessa menina, que, um dia, eu fui, me contagia!
Sigo de mãos dadas com ela e, em mim, sinto sua melodia,
a sua alegria, minha melhor forma de expressão...
E é, na sua alegria, que continuo a ser aquela menina...
Agora ela caminha junto a mim e nela repouso as minhas
recordações.

Marilina Baccarat, escritora brasileira, no livro "Caminhos do Viver"

Pessoas que nos tocam

Pessoas que nos tocam...
Há pessoas que tocam em nossos corações. São pessoas que nos marcam, assim como certas músicas ficam em nossa memória. Gente que entra em nossa vida e deixa marcas, como notas musicais escritas em uma pauta e que fazem a melodia ficar completa... A essência de certas pessoas é como se fosse uma música clássica, tocando aos nossos ouvidos. Elas são calmas, esperam e sabem dizer que gostam da gente! Outras são como um conserto de guitarras e metais, já vem gritando de longe que nos amam e deixam muitos, que estão ao nosso lado, surdos! Adoro isso!...São espontâneas! Quando o músico compõe uma música, ele pensa na harmonia, analisa bem antes de colocar na pauta. Assim são as pessoas. Elas foram compostas para serem ouvidas, portanto se falarem como um violino, que toca ou as guitarras que embalam o som, temos que as ouvir com toda atenção... Elas têm que ser compreendidas, sentidas, interpretadas, para que possam alegrar nossas vidas com toda a magia de serem o que são. “Pessoas são como a música” como diz Quintana em um de seus poemas! Pessoas têm que fazer sucesso, falar baixo ou alto, depende em que pauta ela foi colocada. Gosto das pessoas que gritam de longe: “Eu te adoro”!...Também gosto das que falam suavemente ao meu ouvido: “Sou sua fanzoca, viu?” 
 Eas pessoas formam uma verdadeira Orquestra Sinfônica em um dia de conserto no Municipal! São pessoas que vibram, pois seguem a pauta e nós vibramos com elas!
Minha neta Valentina, minha fã incondicional!

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Trilhando novos caminhos

Os novos caminhos escolhidos podem nos levar à vitória... Continuar é preciso, sempre, mesmo enfrentando o vento, que está contra... A elação, em nossas caminhadas, é necessária... Tantas e tantas vezes, se for preciso, caminharemos... Assim, não cederemos à indignação de observar, pelos logradouros, falhas, que, muitas vezes, podem dar uma certa beleza nos andamentos da vida e observaremos que não mais erramos os caminhos... Mantemos a nossa personalidade, com a presunção, que habita em nossa essência... Os tropeços, pelas trilhas, são inevitáveis, em várias situações da vida, mas, por causa deles, não 
podemos nos acomodar, dissipar a chance de que, com sobrançaria, descobriremos o caminho certo, esquecendo os fatos ruins da vida e trilhando em frente... 
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro    
É Mais Ou Menos Assim"