terça-feira, 28 de novembro de 2017

A Arte de ser Feliz

   A ARTE DE SER FELIZ.


     Costumamos absorver, muito rápido, tudo de ruim, que nos acontece. Reclamamos de tudo, achamos que estamos engordando, o frio está insuportável, a chuva, que não para, o transito engarrafado, o vizinho, que está segurando o elevador, a caixa do supermercado, que não empacotou direito as compras, e, por aí vai. Isso são pequenas coisas, que não são realmente problemas.
       Acontece, porém, que, no decorrer da vida, os obstáculos começam a surgir e dá uma vontade de fugir. Mas não podemos, pois, enfatizar, as coisas ruins, é fácil, o difícil, mesmo, é enfrentar os obstáculos, superar os problemas, com um sorriso nos lábios e ter coragem de ultrapassar os obstáculos.
       Temos que criar coragem e enfrentar os problemas, para não nos deixar levar pela insegurança. O que, muitas vezes, é um probleminha, poderá tornar algo maior e mais difícil de resolver, se não soubermos enfrentar. Cruzar os braços e esperar que a situação se resolva, por si só, não adianta. Os problemas continuarão ali. Por isso, é melhor encará-los de frente e ignorar as dificuldades. Chegamos onde estamos, graças aos obstáculos, que conseguimos vencer.
       O bom mesmo é procurar sentir as coisas boas, que nos acontecem, diariamente. Vamos chegar à conclusão de que temos mais a agradecer  que ficar reclamando o leite derramado.
        A arte da felicidade está em sabermos vencer os obstáculos. Do contrário, ficaria difícil atravessar a ponte, para, do outro lado, encontrar soluções para os problemas, que, na realidade, são ínfimos com relação à beleza da vida. Viver é superar um obstáculo atrás do outro. A maneira como lidamos com cada um deles é que fará toda a diferença.
      Se quisermos mesmo vencer os obstáculos,temos que deixar de sofrer pelo que é trágico e nos acostumar com tudo que acontece, sabendo enfrentar tudo com a verdadeira coragem.
              


        

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A Beleza da Chuva

CHUVA.


     Gosto de dias chuvosos, a chuva tem uma música, que ora parece ser um adágio, ora parece ser uma sinfonia, tocada pela melhor orquestra do mundo... Mas, hoje, ela parecia estar tocando desgovernadamente, acho que o maestro saiu e a deixou sozinha... Raios explodiam a todo instante, os trovões até apavoravam...
        Havia muito tempo, não presenciava uma chuva assim, pois o canto da chuva é um canto doce, que transforma o dia cinzento, em um dia colorido, misturando os tons de azul e cinza...
       Gosto do canto da chuva. É um canto que possui diferentes tons e semitons... A chuva tem diferentes andamentos na música, há horas em que ela chega parecendo que está nos arrastando pelo espaço, perpetuando a vida... Éh, a chuva nos faz ver a vida passar pela janela, jamais na rua, pois, não daria para admirá-la. Quando ela se vai, se não fosse o brilho no asfalto molhado, não perceberíamos que ela havia passado.
      Mas, hoje, a chuva foi pesada, uma chuva sem o azul e sem o cinza, pintou o ar, com a cor dos maiores desesperos, não houve prédio que não tenha tremido com essa chuva negra... E, o pesado escuro das nuvens, veio junto com os brados dos trovões, varrendo o orgulho humano em enxurradas...
     A grande beleza da chuva está em que ela adota uma música diferente para cada olhar, que a contempla. Há música e também há harmonia, mesmo quando ouvimos o estrondo dos trovões... Parece nos querer dizer algo:- Olhe bem dentro de cada gota, há um arco-íris...
      Pois não é que ela tem razão!...Pois, quando ela se vai, vemos o infinito arco-íris, que se chama vida.  

Marilina Baccarat no livro "Musicalidade Colorida"

sábado, 18 de novembro de 2017

Minha Cidade é Bela

Minha Cidade É Bela
Minha cidade está sempre ensolarada. Lá, as árvores são
verdejantes, os rios são cristalinos e, neles, só corre a água,
que leva, pela correnteza, a paz e a alegria.
Lá, brinca-se de roda e em volta da fogueira, nas noites
de São João, lembrando a infância.
Na minha cidade, as casas são coloridas e todas tem
seu quintal... As roupas, que se vestem na minha cidade, são
roupas alegres e as pessoas sorriem...
Minha cidade se veste de verde esmeralda, para lembrar
a esperança, plantada desde os vales até a beira da ribeira...
Lá, há muitos pés de frutas, jabuticabeiras, pitangueiras,
mangueiras...
A minha cidade é amarela, azul, encarnada, ela é rosada
e alaranjada...
Na minha cidade, todo dia é dia de festa, lá, as pessoas
se amam, sem interesses escusos, sem olhares de esguelha, desinteressadamente,
ingenuamente, com a sensatez das crianças...
Amam-se por puro amar, sem máscaras, sem sentimentos
ruins...
Lá, as pessoas são descaradamente felizes e inoportunas,
descabidas como só as crianças sabem ser.
Na minha cidade, não há portas nem janelas para quem
chegar, ir chegando, ir entrando, sem cerimônia, sem precisar
pedir licença.
Lá, todos os braços são abertos e as mãos dadas numa
imensa ciranda, que atravessa as ruas, as casas ajardinadas, que
abarca, além dos limites das fronteiras imaginárias de todos os
que passam por lá...
Na minha cidade, há tudo da natureza, pois, até bichos
ela tem, principalmente pássaros para nos alegrar com seus
trinados...
Minha cidade não tem guerras ou armas. Palavras ou
desculpas não são necessárias. Basta um querer, um olhar e
todos são amáveis e amorosos, ofertam amor, sem esperar
nada em troca...
Minha cidade não é de sonho, nem, tão pouco, imaginária...
Ela é real!
É a cidade onde se vive, mora, se emociona, ri e chora...
Vibra e se entristece, ama e acalenta...
Algumas vezes, odeia e ruge, mas, abraça e agrega toda
a minha humanidade.
Minha cidade existe e fica logo ali, à vista de todos, é
só olhar bem e saber enxergar com os olhos de ver, pois ela é
perfeita, como uma arte pura e singela...
Na sua imperfeição, ela fica logo ali, ao alcance de um
abraço...
Minha cidade é bela, fica ali, no país do meu
coração...


Book trailer do livro O EU DE NÓS, de Marilina Baccarat de Almeida Leão

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Posse como Embaixadora no Chile


Marilina Baccarat de Almeida Leão, tomou posse no dia 22 de Setembro/2017, como Embaixadora Cultural no Chile, em Valparaiso.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

A Mentira e o Mal Feito

A MENTIRA E O MAL FEITO.

      Não há nada pior que a descoberta de que fomos enganadas. Portanto, mesmo que a verdade seja dolorosa, é sempre melhor optar por ela, pois a mentira tem pernas curtas e o mal feito nem pernas têm.
      Há décadas, anunciaram que as mulheres iriam dominar o mundo. E muitas empolgadas disseram: “deixa comigo”. Pois é, deu no que deu. A expressão que mais sai das bocas das mulheres hoje em dia é: ”estou exausta”, “estou super estressada”, como se fosse possível escapar da síndrome do coelho da Alice no País das Maravilhas. Elas só sonham com carreiras e se esqueceram de sonhar com príncipes e carruagens. O romantismo passou longe. Não acreditam mais em contos de fadas e não sabem relaxar. Raramente, encontramos algumas dizendo que é para esse mundo de sonhos que desejam voltar. Seria muito bom, pois ser mulher é somar todos os mundos!
        Claro que ninguém as convidou para entrar nesse mundo em que não há sonhos. E tiveram que trabalhar dobrado no escritório. Em casa, depois do expediente, dão um duro danado, pois são também donas de casa. Estão na realidade vivendo uma vida semelhante à dos animais, pois na floresta, quem caça é a leoa e o leão fica a espera da comida. Quando a leoa chega com a caça, quem come primeiro é o leão, depois é que a coitada vai se alimentar juntamente com os filhotes. Onde está a liberdade que tanto as mulheres queriam? É... Mentira tem pernas curtas, mesmo, e o mal feito nem pernas têm!
       Quando temos alguma amiga, que trabalha muito, percebemos que ela vive tensa, sempre está de cara amarrada. Muitas vezes, preferimos até evitar a companhia dessa mulher por não nos fazer bem, tal o mau humor dela. Vive estressada.
      É comum presenciarmos cenas em que o homem segura um bebê no colo e a filha pequena pela outra mão, sacola de fraldas num dos ombros enquanto a mulher trabalha.
      Quantas de nós vivem solitárias?Somos inteligentes, charmosas, guerreiras, mas será que é esse caminho do cansaço, que desejamos trilhar em nossas vidas? Eu creio que não, pois a mulher é responsável e zelosa com a família.
     A mulher tem que ser feminina, embora, hoje, ela tenha que trabalhar fora para ajudar nas despesas domesticas. Mas não há necessidade de se masculinizar.
       As mulheres pensam: o que ganhamos com essa modernidade? Somente o direito de trabalhar muito e viver aos trancos e barrancos nas horas livres que têm.
      Muitos homens comentam: “eu gostaria que minha mulher parasse de trabalha. Mas quando vejo o holerite dela, penso que é melhor que continue”.
     Será que para ser uma mulher moderna, ela tem que se submeter a tudo isso? 

     Muitas até gostariam de voltar ao mundo dos sonhos, cuidar dos filhos e da casa, mas já se acostumaram com a situação. E se esqueceram de que a mentira tem pernas curtas e o mal feito nem pernas têm!
Marilina Baccarat
     
 
.
.

.


terça-feira, 7 de novembro de 2017

O EU QUE HABITA EM NÓS

O eu que habita em nós
Nosso tempo de vida são experiências somadas à perfeição de nossas idades, conforme vão chegando...                                
As vivências do dia a dia, vitórias após conquistas, tombos em seguida de tombos, levantando e curando as feridas...
Alegramo-nos, choramos, mas comemoramos...           
Foram experimentos, a cada etapa da vida e que seguiram enriquecendo a nossa existência... Várias pessoas já fomos... Cada idade, uma delas, a receber da vida, as dádivas. Tropeçamos, pelo curso da vida, reinventamo-nos após os percalços; a recriar esperas, que nos serviram de ponte para o futuro...
É preciso perder e se reinventar... Se a vida nos causou muitas feridas, também nos ofereceu os remédios e beijou nossas cicatrizes... A vida, também, nos deu presentes, enfeitou-nos a existência e nos mostrou o caminho da felicidade... 
Aos poucos, fomos aprendendo novas lições e novos conceitos foram fazendo parte de nosso cotidiano... 
Marilina Baccarat no livro "O Eu de Nós"
Experiências são, também, as antigas lições, que vamos guardando, à medida que chegam as novas...

Livros de Marilina Baccarat de Almeida Leão , já lançados

https://youtu.be/4jjuN3AUqB4

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Puxe uma cadeira e sente-se ao meu lado

Você se lembra quando havia só um telefone na casa? Quando estávamos aguardando o telefonema do namorado ficávamos plantadas ao lado do aparelho,impedindo quem fosse de se aproximar, pois a qualquer momento poderia chegar a ligação.
Por causa de somente um telefone na casa, aprendíamos a esperar e a respeitar o direito do outro.
Éramos mais maduras e não crianças mimadas, que querem tudo para si.Sabíamos estar juntas e aproveitar o momento familiar. Era gostoso escutar o disco na vitrola trocando de faixas e sempre alguém pedia: "Poe aquela agora, a terceira".Todos escutavam juntos!
Não sou saudosista nem louvo o passado. Pelo contrário. Acho a tecnologia ótima e agradeço a DEUS por todos os avanços que temos. Estou apontando para um exagero comum entre nós. A falta de partilha e a recusa de viver em sociedade.Essa mania de tornar tudo pessoal e não comunitário, nos precipita a um abismo solitário. Que tudo seja "meu" e nada seja "nosso",com isso ficamos sós e, nos tornamos solitárias e vazias.
Estamos solitárias porque escolhemos não dividir nada, nem coisas, nem espaço e nem nosso coração!
Mude seus hábitos e tente fazer muito mais em companhia dos outros. O resultado vai ser alegria e o prazer que o mundo nos roubou.
Venha, puxe uma cadeira e sente-se aqui ao meu lado!


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

UM CONTO A CINCO MÃOS

UM PEQUENO CONTO, ESCRITO A CINCO MÃOS

UM LIND0 DIA
Era uma vez..., um lindo dia, que estava triste por ter deixado de ser o Ontem, mas, agora,......


Cláudia Mu
Vania Maria Scudeler Angeli ...agora descortina um novo dia prometendo muitas realizações...custasse o o custasse haveria de concretizar pelo menos um dos  seus tão sonhados sonhos.

Remover
Maria Lima Delboni Lima teria que encarar a realidade. Não poderia viver no passado. Ser o hoje deveria ser um presente para todos. Ele precisava se revestir de realidade mas principalmente ser atrativo. Como ser atrativo para todos se cada qual tinha sua vida seus sonhos e fantasias?Era preciso se multiplicar em cores e luzes para chegar ao coração de cada um.Alegrar o presente. Viver o presente sem pensar no amanhã.O futuro era problema de outro dia: do amanhã.

Remover
Cláudia Mury E viver intensamente cada minuto como se fosse o último e perceber as pessoas sem cor, tristes e passar e contagiar com as sua cores vibrantes e fortes alegrando cada um com o seu infinito amor!!!


Remover
Rai d'Lavor  Este dia que termina foi um rio que passou em minha vida. E o que está vindo nos acordar, será de plena de paz, amor e alegria. É assim que imaginamos é assim que desejamos que sejam todos os nossos dias.  Vivendo um sonho a cada instante rindo das coisas boas aplaudindo sempre os novos dias, seguindo de cabeça erguida, feliz e de bem com a vida. Unidos/as pelos laços literários. Ser feliz é tudo isso e muito mais... Ser feliz é procurar viver em paz bom dia.... DIA com amor e alegria.

    

E assim o dia terminou alegre, e raiou um novo dia!!!

                                               FIM

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

A menina que um dia eu fui

A MENINA QUE UM DIA EU FUI

A menina, que fui, era sábia, vivia a se encantar com as
belas histórias e a vida se alegrava na sua voz de criança...
A menina que, um dia, eu fui, entretanto, ficou adormecida,
cerrou os olhinhos, abraçada ao tempo, que lhe fora de
sonhos e canções... Fechou seu livro de histórias e calou-se na
quietude do tempo. Mas ainda brilha, em sua essência, esperando
que a vida lhe traga doçura e lhe devolva, simplesmente,
o seu bem maior, sua condição de menina.
A menina, que, um dia, eu fui, sorri para mim e me ensina
que a vida é fácil, os obstáculos podemos vencer... É só
deixar a alma falar... Como o dom da escrita, como o vento
que embala a flor...
A menina, que, um dia, eu fui, caminha agora comigo, e
é, de novo, o meu alento, minha melhor forma de expressão...
minha fé de continuar a sonhar com histórias de príncipes e
princesas!
A fé dessa menina, que, um dia, eu fui, me contagia!
Sigo de mãos dadas com ela e, em mim, sinto sua melodia,
a sua alegria, minha melhor forma de expressão...
E é, na sua alegria, que continuo a ser aquela menina...
Agora ela caminha junto a mim e nela repouso as minhas
recordações.

Marilina Baccarat, escritora brasileira, no livro "Caminhos do Viver"

Pessoas que nos tocam

Pessoas que nos tocam...
Há pessoas que tocam em nossos corações. São pessoas que nos marcam, assim como certas músicas ficam em nossa memória. Gente que entra em nossa vida e deixa marcas, como notas musicais escritas em uma pauta e que fazem a melodia ficar completa... A essência de certas pessoas é como se fosse uma música clássica, tocando aos nossos ouvidos. Elas são calmas, esperam e sabem dizer que gostam da gente! Outras são como um conserto de guitarras e metais, já vem gritando de longe que nos amam e deixam muitos, que estão ao nosso lado, surdos! Adoro isso!...São espontâneas! Quando o músico compõe uma música, ele pensa na harmonia, analisa bem antes de colocar na pauta. Assim são as pessoas. Elas foram compostas para serem ouvidas, portanto se falarem como um violino, que toca ou as guitarras que embalam o som, temos que as ouvir com toda atenção... Elas têm que ser compreendidas, sentidas, interpretadas, para que possam alegrar nossas vidas com toda a magia de serem o que são. “Pessoas são como a música” como diz Quintana em um de seus poemas! Pessoas têm que fazer sucesso, falar baixo ou alto, depende em que pauta ela foi colocada. Gosto das pessoas que gritam de longe: “Eu te adoro”!...Também gosto das que falam suavemente ao meu ouvido: “Sou sua fanzoca, viu?” 
 Eas pessoas formam uma verdadeira Orquestra Sinfônica em um dia de conserto no Municipal! São pessoas que vibram, pois seguem a pauta e nós vibramos com elas!
Minha neta Valentina, minha fã incondicional!

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Trilhando novos caminhos

Os novos caminhos escolhidos podem nos levar à vitória... Continuar é preciso, sempre, mesmo enfrentando o vento, que está contra... A elação, em nossas caminhadas, é necessária... Tantas e tantas vezes, se for preciso, caminharemos... Assim, não cederemos à indignação de observar, pelos logradouros, falhas, que, muitas vezes, podem dar uma certa beleza nos andamentos da vida e observaremos que não mais erramos os caminhos... Mantemos a nossa personalidade, com a presunção, que habita em nossa essência... Os tropeços, pelas trilhas, são inevitáveis, em várias situações da vida, mas, por causa deles, não 
podemos nos acomodar, dissipar a chance de que, com sobrançaria, descobriremos o caminho certo, esquecendo os fatos ruins da vida e trilhando em frente... 
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro    
É Mais Ou Menos Assim"

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Lançamento do livro "O Eu de nós"

Pensamos pela nossa própria cabeças...  Esse é o Eu de Nós mesmos, que a maioria das pessoas pensam ao contrário...
Ao olharmos à nossa volta, vemos pessoas, que não conseguem pensar com suas próprias cabeças, chegar a conclusões sobre os assuntos, precisando de um aval, de uma opinião de outro ou de outros, para, então, emitir a sua...
 Muitos, já desde bem cedo, nunca ninguém os obrigou a fazer o que não queriam. Sempre tiveram o seu querer próprio... Há pessoas, que chamam isso de egoísmo, mas, devemos chamar de gostar do Eu de Nós, em primeiro lugar...
        Neste livor "O Eu de Nós", mostramos que:

O Eu de Nós, é mais forte do que nós mesmos...Muitas vezes, acabamos ficando com litros de amargor, acumulados em nossas veias, porque não falamos o que desejávamos ter falado...
 Desejamos, muitas vezes, ser de outro jeito... Pensar  menos, ouvir mais, concordar mais e aceitar mais... Mas, aí, não seria o Eu de Nós. E nós não seríamos nós mesmos...

Esse livro já se encontra nas livrarias :  
www.asabeçascortecci.com.br
www.livrariacultura.com.br
ww.livrariamartinsfontes.com.br

www.livrariascuritiba.com.br                                          

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Na periferia da vida

Andamos, na periferia da vida, aceitando propostas erradas, dúvidas, coisas corriqueiras, naturais do nosso Eu... Acontece que a vida foi feita para ser vivida intensamente... Andamos por caminhos perfeitos, que ela nos mostra, onde sempre podemos observar o azul do céu e as nuvens a formar desenhos no horizonte... Caminhos possíveis de se andar e não caminhos impossíveis, onde podemos tropeçar... 

Um trecho de uma crônica que se encontra no livro "O Eu de Nós"
www.asabeçascortecci.com.br
www.livraria cultura.com.br
www.livraria matins fontes.com.br
www.livrariascuritiba.com.br



domingo, 24 de setembro de 2017

Primavera

Enquanto a chuva
Cai forte lá fora
E o friozinho primaveril
Começa a dar os ares
De sua graça,
Prometo a mim mesma,
Que não deixarei mais
Que faltem flores,
Nem que seja eu mesma,
A dá-las à mim.

Esse é meu tempo de recebê-las
Não de ficar mais doce
Mas sim, de apurar odores.
Eis que entro em plena safra,
Florida, perfumada, de mim mesma.
Marilina Baccarat, primavera de 2017


f

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

A vida é muito mais que a exatidão da própria vida

A VIDA É COLORÍVEL.
Há quem diga que sonha em preto e branco, outros, que sonham colorido. Sonhar colorido é muito mais interessante, pois tudo fica mais bonito. Os sonhos estão aí para definir a vida em cores. Os otimistas e sonhadores sempre vão dizer que a vida é colorível, mesmo que os sonhos sejam brancos e pretos.
A forma, pela qual todos veem a vida, não muda nada, o importante é que todos possam tornar a vida colorivel, porque o que sonham, seja preto e branco ou colorido, não importa. O que realmente é importante são os acertos, para que a vida se torne colorida.
Temos que viver colorindo a vida do nosso jeito, isto é, fazer com que a vida seja colorível. Assim seremos mais felizes.
A vida é muito mais que a exatidão de um preto e branco. Vai muito além da importância de torná-la colorida. Ela é uma dádiva e, viver plenamente, é um presente irrecusável, assim como é colorir um desenho.
Muitos diriam que, definir a vida em cores, para eles, ela seria preta e branca. Essas pessoas são muito calculistas, não se interessam muito em colorir a vida. Os pessimistas diriam que a vida é cinza, não haveria graça em tentar colori-la. Mas os otimistas e sonhadores diriam que a vida é para se colorir, então ela é colorivel.
Podemos seguir nosso caminho, logo, podemos deixar, junto a estes caminhos, uma vida colorida. Não é porque o papel é branco que deve permanecer branco. As folhas brancas estão aí para serem coloridas. E assim é a vida, colorível. Com os sentimentos de amor vem a bondade, a alegria e a vida se torna branda, bem colorida. São esses sentimentos que fazem com que a vida seja colorível.
A vida ganha cor para que possamos apreciá-la, para não olharmos para ela e nos sentirmos amargos e infelizes, pois as cores trazem a felicidade.
Se os nossos sonhos forem em preto e branco, devemos fazer com que a vida seja muito mais que em preto e branco. Devemos dar cor à vida, porque ela é colorivel e ser colorivel é poder ter a oportunidade de colorir a vida.
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Colorindo a vida"

Mostrar mais reações


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Marilina Baccarat de Almeida Leão, recebe no dia 22 de setembro/2017, o título de Embaixadora de Cultura Internacional, em Valparaiso-Chile

Queridos confrades e confreras, tomamos posse na Academia de Letras Y Artes de Valparaíso-Chile em 28 de fevereiro de 2015, e para mim, foi uma honra, assim, como receber o convite especial pelo reconhecimento da Entidade como Embaixadora da Cultura Internacional é ratificar o fato do meu trabalho ser legado para estas e futuras gerações, ultrapassando as fronteiras do meu país!!!! Títulos que muito me engrandecem como ser humano... Se tenho legitimidade para receber esse titulo..., peço a Deus que me ilumine. Que Deus me conceda a inspiração e abençoe-me, para que eu possa produzir ainda mais, nessa estrada que se chama Literatura e, que vale a pena trilhá-la... 
Grata, pela confiança em meu trabalho... 
Aproveito para agradecer a comendadora e presidente da Associação Internacional de Escritores, Izabelle Valladares...Aos colegas que serão empossados como acadêmicos, meus parabéns!!!

domingo, 10 de setembro de 2017

Poesias abrem clareiras

As poesias abrem clareiras  sob a capa da cinzenta rotina do cotidiano.  Permitem-nos vislumbrar os clarões de uma realidade diferente...Ajudam-nos a não  recuarmos diante da escuridão...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "O Eu de Nós"

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Quando todos se calam

Quando todos se calam... Quando se calam todas as vozes, reflito sobre mim, sobre o que me rodeia; sobre o que me faz rir e, também, sobre o que me entristece... É possível ouvir as palavras, que o coração murmura, gosto de ouvir essas palavras. Olho no espelho e me vejo. Não consigo fugir de mim mesma. Descubro algumas de minhas qualidades, de meus talentos, de meus dons... Não há como me esconder das minhas dores e limitações. Não existem aparências, não há posições sociais...       
O valor das vozes, que me rodeiam, costumam vir carregadas de verdades e leveza. O que é realmente importante para mim? O que realmente me é edificante? Gosto do meu silêncio, que está sempre comigo. Amo as pessoas, que são colocadas na minha vida, mesmo que sejam por breve tempo, são pessoas especiais!           
 Marco distâncias, planejo e organizo sonhos. Chego a pegar carona nas asas da imaginação. Vou longe e essas pessoas me acompanham nos sonhos, até onde minhas asas alcançarem. Escuto, ouço o meu silêncio, dizendo-me o que fazer, por onde seguir, o que ser e o que devo mesmo sonhar. Na voz do silêncio, encontro a direção certa. Quando todos se calam, é o meu silêncio que me dá forças para vencer os obstáculos e escalar montanhas...
Quando a noite chega, quando todos se calam, sobram o meu silêncio e eu. Livres de qualquer barulho insensato e desmedido, carregado de ilusões... Não há mais ninguém...

Esse texto encontra-se no livro "Escalando Montanhas" de Marilina Baccarat
www.livrariascuritiba.com.br
www.livrariacultura.com.br
www.livrariamartinsfontes.com.br
www.asabeçascortecci.com.br

domingo, 3 de setembro de 2017

COMENDAS RECEBIDAS POR Marilina Baccarat de Almeida Leão

COMENDAS  RECEBIDAS POR MARILINA  BACCARAT DE ALMEIDA LEÃO

Em ordem das comendas, a começar na parte de cima à esquerda:
Maison Baccarat - Academia de Letras de Lisboa - Portugal - Academia de Letras de Teófilo Ottoni - Ilha da Madeira-Portugal - França Castelo de Chaverny - Melhores do ano de 2016 no Rio de Janeiro - Academia de Letras de Vitória-ES -
Na parte de baixo, iniciando a esquerda - Academia de Letras de Val Paraiso-Chile - Medalha Raquel de Queiros por sua contribuição à cultura - Academia de Letras de Fortaleza- Ceará - Academia de Letras de Goiás - Academia de Artes e Letras de Salvador - Bahia - Melhores do ano na cidade de Curitiba-PR com a medalha Fernando Pessoa - Academia de Letras de Minas Gerais.


O EU DE NÓS

Tudo o que a vida nos dá e, dela, adquirimos, 
permanecerá em nós... Sejamos pacientes, porque a 
vivência não é algo que se possa presentear ou obrigar a aceitarmos... Ou sequer a entender...
Marilina no livro "O EU DE NÓS"

O livro "O Eu de Nós" , já está em pré-venda nas livrarias:
www.livrariacultura.com.br
www. livraria martinsfontes.com.br
www.livrariascuritiba.com.br

domingo, 27 de agosto de 2017

Comenda recebida no castelo de Chevery em Val de Loire-França, por Marilina Baccarat

Marilina Baccarat de Almeida Leão (nascida Baccarat) casada com José de Almeida Leão, recebe uma comenda na França, no Castelo de Cheverny em 23 de maio de 2017 em Val de Loire.


sexta-feira, 18 de agosto de 2017

     MARES  E  MARÉS                    
          Navegando, pelos mares, quando ele está calmo e o sol batendo em suas águas serenas, sentimos uma tranquilidade, que ignoramos e julgamos não haver elucidação...  Uma  calmaria, que nos dá conforto...  
           Mas, quando estamos no meio do oceano e a maré se torna revolta, é como se sentíssemos o mar agitado, com ondas de mais de setenta metros de altura, a acabar com a nossa quietude, diante da revoltada maré, que bate no barco, querendo alterar o nosso rumo...  Transportando-nos  para outra direção...  Quando o mar se arruaça, é hábil, para acabar com toda a nossa  perspectiva, de podermos navegar por suas águas abrandas, sem que sintamos o pavor da rebeldia do mar, a querer fenecer com a nossa miragem, de que tenhamos uma maré de paz e  pacífica...        
          Há marés na vida de todos nós... As marés  são refluxos, que nos trazem aquela calmaria, exatamente, quando, a tendência do mar agitado, fica  plácida...         
        Muitas vezes, após o mar se insurrecionar, com suas ondas gigantescas, a bater nas pedras, parecendo requisitar o seu lugar; a nossa maré pessoal poderá ser abalada. Pois, a violência de suas maretas levam nossas alegrias, deixando-nos em um mar de tristeza e agonia...    Como se fosse uma conflagração em nosso ser, ele irritar-se por muito tempo, até que as ondas se acalmem e o mar se tranquilize...                                                                       Mas, temos que enfrentá-lo e deixar que as marés da expectativa, com suas marolas, de calmarias, voltem a ocupar toda a nossa essência...  
          O mar, quando está  crespo, as ondas nos horripilam, o céu se cobre de véus cinzentos. Não temos escapatória...   Roubando-nos a alegria, as ondas continuam a bater nas pedras e, com isso, sentimo-nos impotentes...  
        Mas, ele pode abrir caminho para uma maneira nova de sentir a beleza da maré, quando  ela quer  mostrar-nos a sua rebeldia...                                                                              Nessa hora, o mar nos acalma e podemos observar a beleza que há, em seu balé, que, como se fossem passos de dança, vai e volta, batendo nas rochas ... Então... elucubramos: “Há mares e marés”...      
         Mares, que parecem querer-nos engolir com toda a sua força... E marés, que resolvem bailar e encantar-nos...
         O mar, com sua imensidade, nos arrepia, principalmente, quando estamos no meio do oceano e não enxergamos nada, a não ser  a vastidão dele e, muitas vezes, enxergamos o céu cinza... Mesmo assim, com um mar encapelado, podemos bispar, em seus marouços imensos, a perfeição que há dentro deles... Se ouvirmos a sua música, quando açoita, ficaremos mais calmos... Pois elas parecem até querer se exibirem, almejando aplausos... 
         Carregamos toneladas de veneno em nossas veias, pois sentimos medo das colossais ondas...       
         Quando a maré se acalma e o mar fica sereno,  instala-se  a bonança, para nos acalentar... E, assim, ficamos adocicados pelo alívio, que, em nós, se instala, devolvendo-nos a paz tão almejada...   
         Não nos importaremos de carregarmos toneladas de açúcar, para adoçar a nossa vida, logo depois que o mar se abranda... As ondas se transformam em marolas adocicadas, onde poderemos nadar com segurança...      
       Os tumultos podem até ser bastante agitados, um tipo tenebroso mesmo, que poderá nos apavorar... Mas não abalará o nosso eu...Não fomos culpados... Quem sabe foi o vento, ou a tempestade...    
         Então, instala-se a calmaria em nosso ser... E, assim, ficamos dulcificados pela fleuma, dulcificados de nós mesmos, pela tranquilidade, que se fez...         
        Seja o encapelado mar bastante violento, tenebroso mesmo, com suas ondas violentas a nos apavorar... Mas não abalará a nossa quietude...Jamais...    
         
  Os nossos sentimentos, talvez, tenham sido cúmplices dessa revolta toda do mar...  Mas, se mantivermos a quietude, conseguiremos passar pelo mar e vislumbrar, dentro dele, a maravilha que há, quando a maré está  agitada e suas ondas bem altas...   Cúmplices, talvez, fomos nós, de toda essa rebeldia do pélago...Mas, nossas alegrias resistem, guardando, em paz, a beleza, que há em suas marés...
          E, se olharmos, ao redor, vamos ver que estávamos protegidos, dentro daquelas cenas, que nos amedrontaram... As ondas são altas, o mar se revolta e não temos como acalmá-lo...Seja o encapelado mar, o calmante para o nosso  ser...  Talvez, muitas vezes, esqueçamos cedo demais, que, dentro de nós, sobrevive o mar e as marés... Todo o mecanismo do nosso corpo nos diz isso: Há mares e marés, que podem  nos  apavorar...
           Nossas desordens de sentimentos são riquezas poderosas, que guardamos, dentro de um tesouro, que, no fundo do mar, está...                                                              Assim, é  a maré alta, ora fazendo com que o mar fique revolto, em outras, sossegado, como os ensejos de nossos anseios...        
          Seria caricato ficar culpando os nossos sentires,  pelo que aconteceu... O mar encapelado, levando nossa alegria e dando lugar à angústia, em nossas comiserações...      
          O resgate de nossa prosperidade, após o passar das furiosas correntes, em nossos cálices, como se elas fossem culpadas pelo mar convulso, que houvera  em  nossas  piedades,  devem ser abdicados...
          Vivemos culpando as marés, que, por nós, passaram, no resgate do sofrido, arrasando com o nosso ego e atravessando o nosso peito, como uma flecha...       
         É chegada a hora de repensarmos nossos feitos, que, no ocorrido, ficaram...                       As ondas estupras, altas, que fizeram com que as preamares enfurecessem o mar, a nós não mais raiarão...Cá dentro de nós, há mares de prazeres e marés de vencedores e não perdedores...
           Derrubar, por terra, o conceito ultrapassado dos ensejos intranquilos, que, por nós, aqui, passaram  e que, às vezes, ainda, teimam em querer aparecer, por aqui...    
          Depois que o mar se acalma, reconstruir-nos-emos, buscando, sempre, as correntes, em que o mar leva o nosso barco...  Agora, não há mais angústia...         
           Esse mar de agitação, que, muitas vezes, passa, em nossa vida, não vai conseguir, jamais, levar a beleza da nossa alegria pela vida...                                                                             Nossos sentires são nobres...Sabemos enfrentar o medo   de um mar revolto, ainda que as marés estejam   apavorando-nos  e inundando nosso eu  de pavor...                          As compaixões nascem, dentro da beleza da maré, quando ela está calma...serena... Avistamos, em suas maretas, a tão desejada quietude... E não há mar insurreciono, que possa acabar com a felicidade da nossa existência... 
         Rebelo, mares passam e as alacridades ficam, para nos mostrar a força, que temos, de poder vencê-los...  E essa mistura de angústia e belezas, que as ondas dançam, quando o mar está sublevo, é um mistifório, com a força, que há, em nós...                                               Pois há mares e marés...  Os mares, com sua calmaria, nos dão o alento e as marés a desesperação, quando, revoltas, estão...  Se hoje, por um acaso, mares barulhosos surgirem, em nossas vidas, sejam as ondas fortes ou fracas, podemos demonstrar, em nossas faces, mais uma vez, que os ensejos, que vivem dentro de nossas vidas, havemos de vencê-los, em um mar tranquilo...        
          Que as marés, que vivem em nós, transportem-nos, para o lugar seguro...  É o que desejamos...
O que somos e demonstramos, mais uma vez, é que saberemos enfrentar os mares agitados, com as marés, que caminham junto à nós... Pois, dentro delas, existe a força, que temos, em saber enfrentar o mar, mais violento que houver...   
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Corre como um rio"