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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O Amor é Cor de Rosas

O amor é cor de rosas

O amor tem o seu perfume de rosas, mas, tem
os seus espinhos também...
Mas, acontece que os espinhos do amor conseguimos
retirá-los, antes de nos ferir...
Já os espinhos da paixão perfuram o coração e
fere-nos a alma...
O amor é sereno, acalma a alma e é cor de rosas;
às vezes, chega com um tom suave da cor rosa, outras
vezes, com uma cor de um rosa mais forte, mas,
ele sempre será cor de rosas...
A paixão já tem a cor vermelha, ela começa
como se fosse um amor verdadeiro, mas não o é...
Porque a paixão condena emoções mutáveis e sensuais.
Falar de paixão é magoar o coração, que não quer
perder seu ritmo, não quer sair batendo desvairado,
desregulado e completamente sem direção...
Os pensamentos se perdem com a paixão, ficam
desligados do coração, afastam-se da realidade e
passam a pertencer a um outro campo, ao do delírio...
O amor é diferente, ele abranda, exala o perfume
de rosas e dá a sensação de bem-estar, é bálsamo
para as dores do coração...
Dores...Isso mesmo. Logo vem, novamente, a demanda, pois, dores, elas são tantas vezes causadas pela paixão que chega a machucar o coração...
O olhar é atraído pela paixão, seca nossa boca, faz tremer nossas pernas e ficamos sem a voz...
Não podemos ficar pensando em um sentimento desses, que corrompe o coração, levando-nos a atitudes arrojadas, erradas, pois, são abusadas mesmo...Por isso ela tem a cor vermelha, que vem entupindo as artérias do coração...
A paixão, quando chega, domina nossos sentimentos e parece que nunca vai embora. Ela nos diz: Suporte-me...
Então... haja calor, frio, calafrios, suores. Intensidade é uma palavra pequena demais, para descrevê-la...
Mas, quem quer descrevê-la? Ninguém quer perder tempo descrevendo e falando de paixão, o melhor é se calar, deixar a paixão para lá...
O amor é mais seguro, a gente pode conversar, contamos para todos, pois, toda pessoa entende o amor...
Agora, paixão, o mínimo que se pode dizer é que paixão é, dificilmente, compreendida. É uma loucura, que invade os sentimentos e enfrenta os medos, concedendo uma liberdade, que não é sincera, como o amor...
O amor é um sentimento de gente séria, que pensa em um compromisso, pensa no futuro, sabe
manter um pacto, tem um especial jeito, para guardar recordações no coração e carinho nas mãos, que estão vazias de afeto...
Paixão é coisa de gente imponderada, um atrevimento da vida, que agarra o ser e faz, dele, um reino de folguedos, sem crença no amor e pleno da bandalheira, que o amor nunca toleraria...
O amor, que busca sintonia, que apalpa o outro em busca de si mesmo...
O amor é feito para dois, amor é a junção de dois seres imperfeitos, visando a perfeição, o amor a gente sente, em nós...
Nele, não cabe mais nada e nem ninguém e é para sempre... Além disso, para sempre, é coisa do amor...
Paixão não tem conhecimento do recíproco, não tem castelo e nem rei. Paixão é para ontem, para ela não há o hoje e, muito menos, o amanhã...
Falemos de amor, vamos submeter-nos às boas recordações, voltar a sentir saudades, dos momentos, que foram cor de rosas, gostoso de se recordar...
Esqueçamos a paixão, essa louca, que sabe tão bem dilacerar os corações...
Paixão tem esse costume, despedaça corações, depois de usá-los e os abandona, ao léu, nos caminhos do desamor...
Depois, vem o amor, para tudo remendar...Então, não vamos falar de paixão, sejamos pessoas coerentes. Assim, a normalidade agradecerá...
Não vamos nos importar se tudo ficar cor de rosas, com o amor a tomar conta de nossas vidas...Assim haverá amor e o coração estará seguro. Façamos como se nunca tivéssemos ouvido falar de outro sentimento, assim, menos aprazível, mais vermelho e menos estimável...
Vamos falar do amor, que é cor de rosas, a vida não pode parar e não foi feita para ver passar sentimentos desregrados...
Falemos de amor, o amor cor de rosas, que chega em silêncio e logo vai tomando conta do nosso coração, deixando o perfume das rosas...
Quem nunca sentiu o calor do amor, mas nunca Sentiu Mesmo!... Que atire a primeira rosa...
Que, por onde eu passar, que transpareça em mim, o fidedigno e puro amor, não o amor apócrifo...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro   "Sempre Amor" página 212