sexta-feira, 23 de novembro de 2018

O nosso Eu


Não haveria outra forma de viagem, outro jeito de imaginar como seria o nosso “EU”, se não pudéssemos vivenciar tudo, mas, tudo mesmo, como uma viagem sem fim... Escorregar para dentro de nós, pois, do contrário, não seria o nosso Eu a sentir... É como se estivéssemos em uma estação, à espera do trem, que nos levaria para dentro de nós mesmos... A mala, onde carregamos as recordações, o perfume, o som das vozes, na estação... Então, é quando tudo se faz silêncio e somente uma luz, acesa, nos lembra que estamos na estação e não há mais ninguém... Só nós, com os segredos de viagens, que levaremos para dentro de nós mesmos, no silêncio... Só nós e nossos segredos... Nosso “EU”, a nós, pertence, não haverá herdeiros para as recordações, que há dentro dele... Uma pequena ponte nos levará até ele... Ela se oferece a nós, larga, aberta para que possamos entrar, e, no entanto, falta-nos a coragem, mesmo que fosse só para sentirmos um pouquinho da nossa essência, que habita em nós... A abertura oferecida. A possibilidade de irmos... Vamos dar o primeiro passo, para atravessá-la, em direção ao desejo de sentirmos, bem de perto, o nosso “EU”... Embora a porta aberta nos convide a entrar, parece que algo nos segura, como se ferros houvesse em nossos pés, a adentrar... Se não formos, não saberemos... Se ficarmos, não seríamos o “EU” de nós...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "O Eu de Nós"

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Divulgando Livros e Autores da Scortecci: Entrevista com Marilina Baccarat de Almeida Leão -...

Divulgando Livros e Autores da Scortecci: Entrevista com Marilina Baccarat de Almeida Leão -...: Marilina Baccarat de Almeida Leão Descendente de franceses, a escritora nasceu em São Paulo, Capital, onde viveu sua infância e juventu...

https://portaldoescritorscortecci.blogspot.com/2018/8/entrevista-com-marilina-baccarat-dehtml

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Book trailer do livro O EU DE NÓS, de Marilina Baccarat de Almeida Leão

Fases da vida


Somos  pessoas felizes por ter vivido bem cada etapa da nossa vida... De cada uma delas, saindo mais rica e mais forte, mesmo através do sofrimento... Algumas vezes, trôpegas, com vontade de desistir... Noutras, eufóricas, querendo permanecer, para sempre, em alguma fase vivida... Mas, seguindo em frente... 
Mesmo assim, por isso mesmo, aprendemos que tudo passa... O tempo não passa sozinho no relógio e na contagem desenfreada dos dias... Passa, tão rápido, e com ele passamos nós e tudo o que vivenciamos em nossa caminhada... Tentamos validar nossas experiências, a cada decisão tomada, a cada ação desenvolvida... Porque é preciso não perder o objetivo e esse objetivo é justamente saber usar todo o tempo que foi vivido, o conhecimento adquirido, a luz que não se apagou, que são os anos vividos e que carregamos... Tenhamos vinte, trinta, quarenta, cinquenta, sessenta, setenta, oitenta, noventa, cem anos, o que não é difícil chegar...ou mais, quem sabe... Pois, toda idade receberá, da vida, sua bagagem de informação. E o entrosamento, dessas noções, formará o Eu de Nós... Respeitar e procurar entender as razões de cada idade. Pois cada uma é diferente; se não reverenciarmos, não seríamos o Eu de Nós, pois, cada passagem da vida, é dessemelhante, assim como são as pessoas...

Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro   "O Eu de Nós" página 15.
Esse livro poderá ser adquirido nas seguintes livrarias:

www.livrariacultura.com.br
www.livrariamartinsfontes.com.br
livraria asabeça.com.br
livrariascuritiba.com.br


sábado, 17 de novembro de 2018

Coisas boas Pedem férias


A medida que os anos passam a nossa bagagem vai aumentando, pois há muitas coisas que vamos colhendo pelo caminho de nossas vidas. Muitas preocupações e medos que angustiam. Porém, em um determinado ponto, fica insuportável carregarmos tantos problemas. Se insistirmos em viver alucinadamente, ou teremos um colapso ou a vida simplesmente vai passar despercebida. E qual é o verdadeiro propósito de tanta correria? Chegou a hora de escolhermos o que realmente preferimos carregar. Coisas boas pedem férias... Muitas vezes não podemos escolher o que tirar de nossos caminhos, mas podemos parar ao menos por algum tempo e transformar nosso dia em um dia ensolarado. Embora pareça pouco um tempo pequeno, que pede férias, já é suficiente para desacelerar o nosso coração. E, reduzindo o ritmo, recupera-se a energia. Coisas boas pedem férias... Esvazie a mente de todas as preocupações e medos que a angustiam. Sempre estamos com pressa, achando que algo que temos a fazer é mais importante. O tempo passa e assim não temos tempo para pensar na beleza das flores, no azul do céu... Pensamos: isso não tem importância, afinal, como todo minuto é sagrado, o melhor é nos dedicarmos aos negócios... Seguimos sem quase nem respirar direito, quando chegamos ao ápice do estresse, até tentamos pisar no freio e mudar alguns hábitos, mas já é tarde... 
Até que o corpo grita por socorro e, então, caímos doentes. Será que valeu a pena tanta correria? Experimentamos pouco a gratuidade dos fatos e só decidimos olhar o mundo com outros olhos, quando já desperdiçamos grande parte da vida...
Muitas vezes, precisamos descansar, pois coisas boas pedem férias. Soltar os ombros rígidos e não pensar em nada... Claro que sempre temos algo importante para fazer, mas isso não significa que devemos nos atropelar com tantos problemas. Todo mundo é capaz de reduzir as pressões do cotidiano, antes de adoecer, basta querer. Precisamos tirar férias... Mas será que descansar a mente da rotina é o suficiente para relaxar? Será que viajar representa sossego, a maior parte do tempo? É hora de escolher o que de fato você prefere carregar consigo, angustias, problemas, ou prefere refletir e pensar? Pensar é diferente de refletir. O pensamento fica dando voltas no mesmo lugar e só faz alimentar a angústia. A reflexão é calma, visa focar nas soluções... A vida não para e é preciso fazer escolhas. Mas o que tirar do caminho? ...Amizades, respeito ao próximo, nada disso atrapalha o seu caminhar, esses sentimentos só nos fazem bem. Temos que tirar de nossos caminhos a raiva, a incompreensão, o medo, o pessimismo e o desânimo. Coisas boas pedem férias... Na bagagem, no lugar das coisas ruins, você poderá colocar a esperança, a coragem, a tolerância... Leve consigo somente os bons sentimentos, aqueles que lhe levantam e deixam o seu dia colorido! Se prestar atenção e fizer um ligeiro retrospecto em sua vida, vai perceber que já passou por algumas situações em que se exasperou, não encontrava soluções para os problemas. E quando deu por si, os problemas, de uma forma ou de outra, já haviam se resolvido, sem sua interferência...   
nossa vida vai, aos poucos, se ajustando e encontrando soluções para tudo. Coisas boas pedem férias, portanto, tire férias das emoções que paralisam seus dias e deixe o que lhe causa dor e sofrimento para trás... Dê um tempo para você... Confie...

Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Colorindo a Vida" página 22,

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Quando todos se calam


Quando se calam todas as vozes, reflito sobre
mim, sobre o que me rodeia; sobre o que me faz rir
e, também, sobre o que me entristece.
É possível ouvir as palavras, que o coração
murmura, gosto de ouvir essas palavras. Olho no espelho
e me vejo. Não consigo fugir de mim mesma.
Descubro algumas de minhas qualidades, de meus talentos,
de meus dons. Não há como me esconder das
minhas dores e limitações. Não existem aparências,
não há posições sociais.
O valor das vozes, que me rodeiam, costumam vir
carregadas de verdades e leveza. O que é realmente importante
para mim? O que realmente me é edificante?
Gosto do meu silêncio, que está sempre comigo.
Amo as pessoas, que são colocadas na minha vida, mesmo
que sejam por breve tempo, são pessoas especiais!
Marco distâncias, planejo e organizo sonhos.
Chego a pegar carona nas asas da imaginação. Vou
longe e essas pessoas me acompanham nos sonhos,
até onde minhas asas alcançarem.
Escuto, ouço o meu silêncio, dizendo-me o que
fazer, por onde seguir, o que ser e o que devo mesmo
sonhar. Na voz do silêncio, encontro a direção certa.
Quando todos se calam, é o meu silêncio que me dá
forças para vencer os obstáculos e escalar montanhas.
Quando a noite chega, quando todos se calam,
sobram o meu silêncio e eu. Livres de qualquer barulho
insensato e desmedido, carregado de ilusões...
Não há mais ninguém.

Marilina Baccarat de Almeida Leão (escritora brasileira) no livro   "Escalando Montanhas" página 20

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Prejulgamento



   O prejulgamento é uma das atitudes mais perniciosas que o ser humano eventualmente possa ter, pois antecipar um fato fazendo um prejulgamento pode ser danoso, e, muitas vezes, pode trazer consequências e sequelas irreversíveis. Mas, muitas vezes, os julgamentos só existem na cabeça do prejulgador, criando, assim, uma tempestade em copo d’água.
      A melhor forma de não fazer o prejulgamento é manter sempre um comportamento transparente, que, somado com a humildade, empatia e respeito pelo próximo, jamais iremos prejulgar.
      Muitas vezes, fico irritada com certos prejulgamentos. Pessoas pensam que são melhores e mais inteligentes que outras, só porque incluem, em seu currículo de leitura, autores consagrados. Confesso que gosto muito de ler José de Alencar, Machado de Assis e gosto também de Jorge Amado, mas não podemos contestar e ter preconceito contra quem tem gosto diferente e prefere ler algo mais leve e não clássico.
      O poeta Oscar Wilde (1854-1900) disse: “não existem livros morais ou imorais”. Se você sentir vontade de ler palavras de autoajuda, romances, água com açúcar, leia. A leitura, antes de mais nada, deve proporcionar prazer ao leitor! Apontar o dedo ao próximo é fácil demais; difícil é se colocar no lugar dele, tentando saber as razões e motivos que o levaram a exercer tais ações.
      Assim, antes de fazer qualquer julgamento, é preciso pensar  e repensar muito.
      Fomos ensinados que somente os títulos clássicos deveriam ser lidos e até mesmo cultuados. E devem ser mesmo, afinal eles agregam conhecimento. Mas quem disse que outros gêneros literários são inválidos?
      É um erro crasso pensar que estamos no pódio para sempre...
     Já perceberam a quantidade de julgamentos e prejulgamentos, que fazemos o tempo todo, sem nos darmos conta?
    Como se isso fosse normal.Triste, não?  Pior ainda é ter a ilusão de que, só por estar no pódio, temos o direito de prejulgar alguém. Ledo engano. Importante na vida é atender ao próprio gosto. Se for do seu interesse ler outros gêneros, leia. Claro que eles valem! O seu gosto é o que importa...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Escalando Montanhas" página 46   




terça-feira, 6 de novembro de 2018

COmeçar de Novo


Mudar nosso estilo de vida e a maneira de pensar é muitas
vezes difícil, mas não impossível... Mudar ou recomeçar
alguma coisa, geralmente, nos abala. A rotina, de certa forma,
nos dá segurança. Afinal, conhecemos os caminhos, os atalhos,
os desvios, as curvas a serem evitadas.
A expectativa de iniciar uma nova etapa nos faz sofrer,
temer, duvidar... Chega até a nos angustiar. Porém, a vida nos
impõe recomeços, simplesmente, porque ela desabrocha por
todos os lados e a todo instante. E avançar é preciso!
Um trecho de uma música de Ivan Lins diz: “Começar
de novo e contar comigo. Vai valer a pena ter amanhecido. Ter
virado o barco, ter me conhecido”. Portanto, devemos fazer da
decepção um caminho novo; da queda, um passo de dança; da
procura, um encontro.
Mudar nosso estilo de vida e a maneira de viver, com a
ajuda de alguém, seria ideal. Mas se pudermos começar de novo,
com nossas próprias pernas, vai valer a pena. Esquecer mudanças
que nunca dão certo não é o verdadeiro caminho. Podemos recomeçar com impulso, tal qual uma fonte jorrando água cristalina.
Devemos desenvolver o que já temos e produzir coisas
novas, sem medo de mudar, crescer e ir além.
Não podemos ficar presos ao passado, com receio de
nos abrirmos para o futuro. Somos feitos de rupturas, mudanças
e continuidades. Quando abandonamos de vez o alvo de
buscar mudanças, sentimos que deixamos de viver.
Viver é renovar sempre, é inovar, é se movimentar, é
recomeçar com verdadeiro sucesso. E vai valer a pena ter sobrevivido...

Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Colorindo a Vida" página 29

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

A música em nossa vida


Tudo na vida tem um fundo musical. A música faz
parte da vida. As lembranças, os momentos de uma pessoa,
não teriam sentido sem a música. Ela alegra a alma, acalma,
relaxa, até mesmo serve como um combustível diário, na
medida em que nos dá forças e esperança para crer em dias
melhores.
O que teria sido da nossa infância, se não houvesse
aquelas musiquinhas tão gostosas de cantar? E as cantigas
de roda? Como eram gostosas! Eram cantigas que ficaram
gravadas para sempre em nossa memória. Até hoje, adoro
o canto do bem-te-vi, porque, na infância, eu cantava
a musiquinha do canto desse passarinho tão interessante.
Quando o escuto cantar, tenho a impressão de que ele está
me vendo!
A música altera nosso estado de espírito. O corpo
reage às vibrações dos sons, que despertam emoções, que
interferem em nosso organismo. Sempre há, em nossa memória,
uma música que ficou guardada, decorando esses
momentos particulares. Charle Darwin (1809 – 1882) chegou
a declarar que a fala humana não antecedeu a música,
mas, sim, derivou dela.
A música é usada para exteriorização de alegria, prazer,
amor, dor, religiosidade e os anseios da alma. Quando ela é
suave, nos acalma e nos transporta a outro mundo!
Os poetas se inspiram na música para que sua poesia
nos toque a alma. Canções compostas por grandes músicos
nos levam às lágrimas.
E nós carregamos, dentro de nós, um instrumento
que nos foi dado gratuitamente, que é a voz. Portanto, cante,
expresse os seus sentimentos através da música. A música é
uma inspiração de vida, uma forma de expressão dos nossos
pensamentos. Ela se faz presente em todos os momentos de
nossa vida. Que assim, possamos abrir as portas dos nossos
corações e deixar a música invadir o nosso ser. Como os poetas,
que expressam, na música, as grandes melodias da alma...

Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Colorindo a Vida" página 25.
Esse livro poderá ser encontrado aqui:
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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

A Ponte do Coração


Ao atravessarmos a ponte do coração, precisamos
nos sentir livres, fortalecidos o bastante, para
podermos superar a difícil travessia da ponte...Precisamos
ter intrepidez, deixar que a luz percorra todo o
nosso caminho, para que percorramos a travessia da
ponte do coração, revitalizados de nossas emoções.
Onde estarão as lamparinas, que iluminarão o
nosso caminho, tão longo, que vamos trilhar?
Precisamos vasculhar o nosso ser, onde se encontram
as nossas emoções, para que os nossos sentimentos
não adormeçam. Temos que deixar, para
trás, mágoas, tristezas, sofrimentos, que fazem com
que o nosso coração sofra. Ao atravessarmos a ponte,
só haverá alegria, tudo se renovará. Carregaremos
conosco, somente, coisas boas, que nos fazem felizes,
que nos vão deixar mais maduros, mais experientes.
Claro que, ao atravessarmos a ponte, seremos
açoitados, emocionalmente, mas, é só não lembrarmos
das magoas, pois, se assim o fizermos, estaremos
revivendo esse sentimento. Não sejamos inseguros, ao
atravessarmos a ponte, pois, do outro lado, as emoções
se renovarão, pois, só haverá alegria, paz e harmonia.
Temos que nos tornar doces, esquecer os sofrimentos,
do contrário, nos tornaremos amargos, desconfiados.
A ponte poderá estar escura, mas, caberá a nós,
acendermos as lamparinas e trazermos, de volta,
toda a esperança de boas experiências...Onde estão
as lamparinas? Estiveram, sempre, ao nosso lado, nós
é que não notamos...Temos que descortinar os nossos
olhos e abrir o coração para o novo, para novos
horizontes...Superar os medos e ir em busca de novas
alegrias,pois, todos nós somos merecedores de uma
nova chance.
Acendamos as lamparinas, atravessemos a ponte,
com altivez, para superarmos todos os medos. As
barreiras podem ter sido criadas por nós mesmos e
foram confundidas com obstáculos, que nos fizeram
tropeçar muitas vezes.
Atravessemos a ponte desbragadamente... Sejamos
felizes, ligando o nosso coração ao coração do
mundo em que vivemos...

Marilina Baccarat no livro "Atravessando Pontes" pg.192
Esse livro poderá ser encontrado nas seguintes livrarias:
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