quinta-feira, 29 de julho de 2021

Setembro chegando

      É setembro que está a chegar, forrando o chão de flores. Os arcos de primavera começam a florir...                                

Ventos surgem do leste até o sul, trazendo com eles, a primavera. Varrendo e expulsando as folhas, que foram deixadas no chão, pelo outono e inverno...

Claro, que é preciso dar boniteza à travessia; então, um novo céu se faz; o sol parece estar feliz, pois é primavera, tudo estará brotando, dando lugar à alegria, essa felicidade, que invade nossa alma, nessa estação, que traz o perfume e a beleza das flores...

O sol nos traz cores novas, novas ideias, levando o velho e inovando o antigo, limpando as teias e a nossa alma. Mas, trazendo com alegria a primavera...

Essa estação, que, junto à ela, vem o colorido das flores, que vão nascer em cores mil, enfeitando a nossa paisagem, colorindo a nossa vida...

O vento sopra, batem as portas. As janelas teimam em balançar e as cortina voam como se estivessem folgazonas..., nos varais, as roupas dançam, a parecer que estão a bailar...

Assim é setembro, onde todos os anos, as flores nascem para alegrar os nossos olhos...

Marilina Baccarat de Almeida Leão = escritora brasileira, no livro
       "Enquanto espero o sol.




segunda-feira, 26 de julho de 2021

Nossas pegadas

Nossas pegadas

Perceberemos a fragrância, que ficou nas marcas de nossas pegadas, pelas folhas douradas que o sol as deixou cheirosas, como nossa alma, que anda perfumada de nós mesmos...

Não queremos o ópio em nossas essências, gostaríamos, apenas, de termos recordações alegres, como se fossem caminhos floridos, enfeitados com majestosos raios de sol, que os iluminam...

Desejamos que a beleza da vida se veja em nós, e que sintamos no pulsar da alegria, a felicidade de outrora, iluminando os caminhos por onde passamos, sem tristezas e angústias...

Marilina Baccarat de Almeida Leão - no livro "Enquanto Espero o sol"




domingo, 11 de julho de 2021

O Eu de Mim

      Quem me olha com os olhos, 

      A parecer serem os meus?          

      Hahaha, já sei,     

     Você é o eu de mim, 

    Que habita na minha essência,

   Querendo me trazer a tristeza,

   Você está enganada.

   A tristeza já está indo embora,

  Não sinto saudades dela,

  Eu já estava cansada,

 Da sua mania irritante,

 De se intrometer em tudo,

De sujar tudo de cinza,

Pisando em silêncio,

Amassando a grama verde,

 Com seus pés enormes.

Venha, pois eu já começo,

A vislumbrar a alegria,

Venha, aprender com a dor,

A respeitar a dor humana,

E, então, eu serei ,

O eu de MIM...

Poema de Marilina Baccarat de Almeida Leão,
Escritora brasileira.