terça-feira, 28 de novembro de 2017

A Arte de ser Feliz

   A ARTE DE SER FELIZ.


     Costumamos absorver, muito rápido, tudo de ruim, que nos acontece. Reclamamos de tudo, achamos que estamos engordando, o frio está insuportável, a chuva, que não para, o transito engarrafado, o vizinho, que está segurando o elevador, a caixa do supermercado, que não empacotou direito as compras, e, por aí vai. Isso são pequenas coisas, que não são realmente problemas.
       Acontece, porém, que, no decorrer da vida, os obstáculos começam a surgir e dá uma vontade de fugir. Mas não podemos, pois, enfatizar, as coisas ruins, é fácil, o difícil, mesmo, é enfrentar os obstáculos, superar os problemas, com um sorriso nos lábios e ter coragem de ultrapassar os obstáculos.
       Temos que criar coragem e enfrentar os problemas, para não nos deixar levar pela insegurança. O que, muitas vezes, é um probleminha, poderá tornar algo maior e mais difícil de resolver, se não soubermos enfrentar. Cruzar os braços e esperar que a situação se resolva, por si só, não adianta. Os problemas continuarão ali. Por isso, é melhor encará-los de frente e ignorar as dificuldades. Chegamos onde estamos, graças aos obstáculos, que conseguimos vencer.
       O bom mesmo é procurar sentir as coisas boas, que nos acontecem, diariamente. Vamos chegar à conclusão de que temos mais a agradecer  que ficar reclamando o leite derramado.
        A arte da felicidade está em sabermos vencer os obstáculos. Do contrário, ficaria difícil atravessar a ponte, para, do outro lado, encontrar soluções para os problemas, que, na realidade, são ínfimos com relação à beleza da vida. Viver é superar um obstáculo atrás do outro. A maneira como lidamos com cada um deles é que fará toda a diferença.
      Se quisermos mesmo vencer os obstáculos,temos que deixar de sofrer pelo que é trágico e nos acostumar com tudo que acontece, sabendo enfrentar tudo com a verdadeira coragem.
              


        

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A Beleza da Chuva

CHUVA.


     Gosto de dias chuvosos, a chuva tem uma música, que ora parece ser um adágio, ora parece ser uma sinfonia, tocada pela melhor orquestra do mundo... Mas, hoje, ela parecia estar tocando desgovernadamente, acho que o maestro saiu e a deixou sozinha... Raios explodiam a todo instante, os trovões até apavoravam...
        Havia muito tempo, não presenciava uma chuva assim, pois o canto da chuva é um canto doce, que transforma o dia cinzento, em um dia colorido, misturando os tons de azul e cinza...
       Gosto do canto da chuva. É um canto que possui diferentes tons e semitons... A chuva tem diferentes andamentos na música, há horas em que ela chega parecendo que está nos arrastando pelo espaço, perpetuando a vida... Éh, a chuva nos faz ver a vida passar pela janela, jamais na rua, pois, não daria para admirá-la. Quando ela se vai, se não fosse o brilho no asfalto molhado, não perceberíamos que ela havia passado.
      Mas, hoje, a chuva foi pesada, uma chuva sem o azul e sem o cinza, pintou o ar, com a cor dos maiores desesperos, não houve prédio que não tenha tremido com essa chuva negra... E, o pesado escuro das nuvens, veio junto com os brados dos trovões, varrendo o orgulho humano em enxurradas...
     A grande beleza da chuva está em que ela adota uma música diferente para cada olhar, que a contempla. Há música e também há harmonia, mesmo quando ouvimos o estrondo dos trovões... Parece nos querer dizer algo:- Olhe bem dentro de cada gota, há um arco-íris...
      Pois não é que ela tem razão!...Pois, quando ela se vai, vemos o infinito arco-íris, que se chama vida.  

Marilina Baccarat no livro "Musicalidade Colorida"

sábado, 18 de novembro de 2017

Minha Cidade é Bela

Minha Cidade É Bela
Minha cidade está sempre ensolarada. Lá, as árvores são
verdejantes, os rios são cristalinos e, neles, só corre a água,
que leva, pela correnteza, a paz e a alegria.
Lá, brinca-se de roda e em volta da fogueira, nas noites
de São João, lembrando a infância.
Na minha cidade, as casas são coloridas e todas tem
seu quintal... As roupas, que se vestem na minha cidade, são
roupas alegres e as pessoas sorriem...
Minha cidade se veste de verde esmeralda, para lembrar
a esperança, plantada desde os vales até a beira da ribeira...
Lá, há muitos pés de frutas, jabuticabeiras, pitangueiras,
mangueiras...
A minha cidade é amarela, azul, encarnada, ela é rosada
e alaranjada...
Na minha cidade, todo dia é dia de festa, lá, as pessoas
se amam, sem interesses escusos, sem olhares de esguelha, desinteressadamente,
ingenuamente, com a sensatez das crianças...
Amam-se por puro amar, sem máscaras, sem sentimentos
ruins...
Lá, as pessoas são descaradamente felizes e inoportunas,
descabidas como só as crianças sabem ser.
Na minha cidade, não há portas nem janelas para quem
chegar, ir chegando, ir entrando, sem cerimônia, sem precisar
pedir licença.
Lá, todos os braços são abertos e as mãos dadas numa
imensa ciranda, que atravessa as ruas, as casas ajardinadas, que
abarca, além dos limites das fronteiras imaginárias de todos os
que passam por lá...
Na minha cidade, há tudo da natureza, pois, até bichos
ela tem, principalmente pássaros para nos alegrar com seus
trinados...
Minha cidade não tem guerras ou armas. Palavras ou
desculpas não são necessárias. Basta um querer, um olhar e
todos são amáveis e amorosos, ofertam amor, sem esperar
nada em troca...
Minha cidade não é de sonho, nem, tão pouco, imaginária...
Ela é real!
É a cidade onde se vive, mora, se emociona, ri e chora...
Vibra e se entristece, ama e acalenta...
Algumas vezes, odeia e ruge, mas, abraça e agrega toda
a minha humanidade.
Minha cidade existe e fica logo ali, à vista de todos, é
só olhar bem e saber enxergar com os olhos de ver, pois ela é
perfeita, como uma arte pura e singela...
Na sua imperfeição, ela fica logo ali, ao alcance de um
abraço...
Minha cidade é bela, fica ali, no país do meu
coração...


Book trailer do livro O EU DE NÓS, de Marilina Baccarat de Almeida Leão

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Posse como Embaixadora no Chile


Marilina Baccarat de Almeida Leão, tomou posse no dia 22 de Setembro/2017, como Embaixadora Cultural no Chile, em Valparaiso.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

A Mentira e o Mal Feito

A MENTIRA E O MAL FEITO.

      Não há nada pior que a descoberta de que fomos enganadas. Portanto, mesmo que a verdade seja dolorosa, é sempre melhor optar por ela, pois a mentira tem pernas curtas e o mal feito nem pernas têm.
      Há décadas, anunciaram que as mulheres iriam dominar o mundo. E muitas empolgadas disseram: “deixa comigo”. Pois é, deu no que deu. A expressão que mais sai das bocas das mulheres hoje em dia é: ”estou exausta”, “estou super estressada”, como se fosse possível escapar da síndrome do coelho da Alice no País das Maravilhas. Elas só sonham com carreiras e se esqueceram de sonhar com príncipes e carruagens. O romantismo passou longe. Não acreditam mais em contos de fadas e não sabem relaxar. Raramente, encontramos algumas dizendo que é para esse mundo de sonhos que desejam voltar. Seria muito bom, pois ser mulher é somar todos os mundos!
        Claro que ninguém as convidou para entrar nesse mundo em que não há sonhos. E tiveram que trabalhar dobrado no escritório. Em casa, depois do expediente, dão um duro danado, pois são também donas de casa. Estão na realidade vivendo uma vida semelhante à dos animais, pois na floresta, quem caça é a leoa e o leão fica a espera da comida. Quando a leoa chega com a caça, quem come primeiro é o leão, depois é que a coitada vai se alimentar juntamente com os filhotes. Onde está a liberdade que tanto as mulheres queriam? É... Mentira tem pernas curtas, mesmo, e o mal feito nem pernas têm!
       Quando temos alguma amiga, que trabalha muito, percebemos que ela vive tensa, sempre está de cara amarrada. Muitas vezes, preferimos até evitar a companhia dessa mulher por não nos fazer bem, tal o mau humor dela. Vive estressada.
      É comum presenciarmos cenas em que o homem segura um bebê no colo e a filha pequena pela outra mão, sacola de fraldas num dos ombros enquanto a mulher trabalha.
      Quantas de nós vivem solitárias?Somos inteligentes, charmosas, guerreiras, mas será que é esse caminho do cansaço, que desejamos trilhar em nossas vidas? Eu creio que não, pois a mulher é responsável e zelosa com a família.
     A mulher tem que ser feminina, embora, hoje, ela tenha que trabalhar fora para ajudar nas despesas domesticas. Mas não há necessidade de se masculinizar.
       As mulheres pensam: o que ganhamos com essa modernidade? Somente o direito de trabalhar muito e viver aos trancos e barrancos nas horas livres que têm.
      Muitos homens comentam: “eu gostaria que minha mulher parasse de trabalha. Mas quando vejo o holerite dela, penso que é melhor que continue”.
     Será que para ser uma mulher moderna, ela tem que se submeter a tudo isso? 

     Muitas até gostariam de voltar ao mundo dos sonhos, cuidar dos filhos e da casa, mas já se acostumaram com a situação. E se esqueceram de que a mentira tem pernas curtas e o mal feito nem pernas têm!
Marilina Baccarat
     
 
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terça-feira, 7 de novembro de 2017

O EU QUE HABITA EM NÓS

O eu que habita em nós
Nosso tempo de vida são experiências somadas à perfeição de nossas idades, conforme vão chegando...                                
As vivências do dia a dia, vitórias após conquistas, tombos em seguida de tombos, levantando e curando as feridas...
Alegramo-nos, choramos, mas comemoramos...           
Foram experimentos, a cada etapa da vida e que seguiram enriquecendo a nossa existência... Várias pessoas já fomos... Cada idade, uma delas, a receber da vida, as dádivas. Tropeçamos, pelo curso da vida, reinventamo-nos após os percalços; a recriar esperas, que nos serviram de ponte para o futuro...
É preciso perder e se reinventar... Se a vida nos causou muitas feridas, também nos ofereceu os remédios e beijou nossas cicatrizes... A vida, também, nos deu presentes, enfeitou-nos a existência e nos mostrou o caminho da felicidade... 
Aos poucos, fomos aprendendo novas lições e novos conceitos foram fazendo parte de nosso cotidiano... 
Marilina Baccarat no livro "O Eu de Nós"
Experiências são, também, as antigas lições, que vamos guardando, à medida que chegam as novas...

Livros de Marilina Baccarat de Almeida Leão , já lançados

https://youtu.be/4jjuN3AUqB4