quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Posse em Buenos Aires

MARILINA MARILINA BACCARAT DE ALMEIDA LEÃO, RECEBE EM BUENOS AIRES ARGENTINA,  O TÍTULO HONORÍFICO DE EMBAIXADORA DA PAZ, O TROFÉU EVITA PERON, E A COMENDA JORGE LUIZ ROCHA (NOBEL DA LITERATURA)


 RECEBE DAS MÃOS DO PREFEITO DE BUENOS AIRES,  O TROFÉU EVITA PERON
 COM O PREFEITO DE BUENOS AIRES E A PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE ESCRITORES
Novos acadêmicos, que ingressaram no núcleo de Letras de Buenos Aires, quando Marilina Baccarat de Almeida Leão, recebeu o titúlo honorífico de Embaixadora da Paz.
 A ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL,  MARCANDO PRESENÇA EM BUENOS AIRES ARGENTINA
Recebendo das mãos do prefeito de Buenos Aires, o troféu Evita Peron





 JÁ ESTAMOS EM LAS FUERZAS AEREAS ARGENTINA, COM A FAIXA E MEDALHA DE ACADÊMICA DO NÚCLEO DE LETRAS DE BUENOS AIRES. LOGO MAIS, VAI COMEÇAR A SOLENIDADE DE ENTREGA DAS COMENDAS... 

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

As pérolas jamais falharão

       Eu  vivo buscando, no mundo do passado, pérolas, que  podemos  encontrar, dentro  de  baús, que até havíamos esquecido que, lá, estavam...
      Quando estou revirando os baús  é como se eu estivesse criando um mundo imaginário, onde os meus pés não podem tocar, mas a minha cabeça vive lá. É um lugar, onde encontramos pérolas, que ficaram perdidas, por lá, mas, eu saio à busca delas, para relembrar épocas, emoções, viagens, momentos...
        Vivo entre pérolas, que me encantam e é esse meu jeito de enxergar a vida, buscando, dentro dos baús, muitas, mas muitas, pérolas, que, lá, estavam...
        Enxergo as pérolas e vou à busca delas, simplesmente, para poder revê-las e não deixar que me puxem para baixo, me joguem em um precipício.
       É muito interessante  passar o tempo todo, buscando pérolas, que, escondidas, estavam...Passo o tempo todo sozinha, em busca de pérolas e, lá, as encontro, fechadas em um baú, que, somente, eu posso buscá-las. A chave, somente, a mim, pertence.
       A minha alma se alegra em poder encontrar pérolas, que, para trás, ficaram e, agora, tenho a oportunidade de buscá-las, ainda que seja em baús.
         Pérolas, que nos separam de algo inatingível, onde, somente, minha mão pode entrar e buscá-las.
         Quantas vezes me perguntei o que estaria fazendo ali, abrindo o baú e buscando as pérolas...
        Meu mundo é o das artes, da leitura, da escrita, do tangível, é por isso que busco as pérolas, que, no fundo do baú, estavam, já, há muito tempo, paradas.
        As pérolas, eu as cultivo, desde muito tempo e não abro mão delas, é por isso que estou, sempre, revirando os baús, para poder buscar minhas pérolas...  Pérolas em forma de contos, que ficaram no passado, dentro da minha mente, mas, eu as busquei, para que elas nunca saiam da minha memória.
        Pessoas são diferentes,  não se completam, são incompatíveis, mas as pérolas não. Elas são todas do mesmo tamanho e seguem o mesmo caminho... O caminho, que fará encantar os corações...
        Meu mundo é o da arte de escrever, portanto são minhas pérolas, que busquei e aqui as coloquei, para poder manter a chama acesa, o interesse aguçado, na sensação do prazer de poder buscar, dentro dos baús, pérolas cultivadas, que, ali, estavam guardadas
   
Continuo, sigo... Eu busco, na vida, as pérolas, que são perfeitas. Minhas escolhas são falhas, mas, as pérolas, jamais falharão...


sábado, 11 de janeiro de 2020

Abrindo as velhas portas

A vida tinha razão, porque, no decorrer dela, aprendemos, com os momentos de alegrias, também, indagamos o porquê da cura, depois de muito sofrimento. Ninguém nos mostra melhor do que a vida, abrindo-nos uma porta e mostrando-nos que devemos aguentar os sentimentos torpes e prosseguir... Há muitos caminhos a seguir, dentro dos sentimentos, isso, a vida mostra-nos que a felicidade não é um intento a ser seguido: Felicidade é um estado de espírito e não um desígnio da vida... Todos querem ser felizes, mas a vida, com sua razão, nos mostra que não há aprendizado, pois, muitas vezes, a prosperidade vem embalada em um pacote de sofrimento... então, as velhas portas abertas mostram-nos que não há dor sem espaço em nós... Quando enfrentamos o luto, aprendemos a conviver com o passamento... Não podemos controlar o nosso emocional, se nunca fomos rejeitados... O processo de aceitar a paz, mesmo diante de um sofrimento, é enriquecedor, pois, aprendemos a ser solidários e compreensíveis... O que, de fato, não aconteceria, se a vida fosse um mar de rosas...
 Aprendemos a enxergar a realidade tal qual ela é. E, assim, vamos valorizar o que, realmente, importa... as pessoas, dotadas de astúcia e discrição, adquiriram essas qualidades, depois de muitas lágrimas e muitas noites de insônia... As melhores melodias do mundo foram escritas, na pauta, em um momento de melancolia. E as mais contagiantes poesias, em um período de muita saudade... Beethoven, quando escreveu a Nona Sinfonia, foi em um tempo de profunda tristeza e sofrimento...
E Fernando Pessoa escreveu a maioria de seus textos, quando se sentia aborrecido, enfadado... tudo isso leva-nos a pensar que as portas abertas tinham razão, quando nos mostraram as trilhas certas e enxugaram nossas lágrimas... Sem a alegria, a vida torna-se triste, mas, sem as horas de tristezas, não podemos ter a evolução emocional, em nossa caminhada pela vida afora... É preciso enxergar além do horizonte, bem atrás das nuvens e acreditar que a vida tem sua razão, quando nos dá a oportunidade de confiar que dias melhores virão... Superar os desafios impostos pela vida é ter o direito de saber ultrapassar as velhas portas abertas, e, por ela, ter a certeza de que o caminho é o certo, o da sabedoria...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Velhas Portas" página 9