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quarta-feira, 26 de maio de 2021
As cores da vida
domingo, 18 de abril de 2021
Sentindo o brilho do Sol
Sentimos
que o sol brilha mais, o nosso ser se alegra mais, isto é sinal de que ele está
se aproximando...
Todos
nós experimentamos essa emoção, porque, pensando bem, os alcances solares pode
nos levar a um patamar, tão alto, que não se conseguirá deixar que outras emoções, como a tristeza,
entrem em nós...
Na exata hora em que ele provier, não podemos, deixar-nos abater pelas mágoas, andando de olhos fechados, prontos para cairmos em uma armadilha, que a tristeza preparou-nos...
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Enquanto Espero o Sol"
sábado, 10 de abril de 2021
Pode Crer na beleza da vida
Que a
beleza da vida se veja em nós,
Toda sua nobreza de tocar os risos ,
Inteira simetria com seus coloridos,
Aclarando todo o céu e seus lampejos.
Marilina Baccarat
Vivenciar a beleza da vida que se vê em nós, sem que ninguém entendesse o que, de fato, se passa dentro dos
nossos inconscientes...
Pode confiar que ela é uma maneira de entendermos a nós próprios, ao mesmo tempo em que conhecemos muito bem a nobreza de tocarmos em nossos contentamentos, para descobrirmos todas as razões das maravilhas que há em seus coloridos...
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Enquanto Espero o sol"
quinta-feira, 8 de abril de 2021
As nuanças que vestimos
Olhando do alto de sua prepotência, percebemos que, pessoas tiveram um
propósito maior em suas vidas do que muitas vezes elas soubessem, puderam
aceitar as cores dos contentamentos e não permitiram, jamais, que suas vestes,
fossem coloridas de preto...
Parece-me, agora, que cada uma, no seu próprio tempo, permitiu que as
nuanças se vestissem nelas, mas, que fossem colorações alegres, que as levassem
ao calor da emoção, não deixando-se enganar, pelas matizes, que as levariam
para baixo...
A vida tem sua sabedoria, e assim, aprenderam com ela, a colori-la de
cores nobres...Cada ser, pinta sua história da cor que desejar. Se quiser
colorir da cor da esperança, que o faça, mas, pintá-la de preto, jamais, porque
se assim o fizer, estará subtraindo-a...
As cores, de tempo em tempo, desmancha nossos caminhares que estavam arrumados de várias certezas que tínhamos, e tudo virou um borrão...Mesmo que isso tenha nos assustado, aqui e ali, foi culpa das cores erradas, pois não precisamos colocar em nossas vidas, as tonalidades estáticas...
quarta-feira, 7 de abril de 2021
Enquanto espero o sol
O esperançar do sol em nossas vidas, é como se estivéssemos a
caminhar pelas quatro estações do ano, cada uma com sua peculiar coloração...
Todos nós esperamos o raiar do sol em nossas vidas, queremos,
sempre, que o dia seja ensolarado, esperamos sermos felizes...
Mas, para que você possua essa vitória, esqueça o mal que lhe
fizeram, enterre as mágoas, elimine as dores que lhe feriram a alma..., espere
o nascer do sol, pois, ele, lhe fará recomeçar...
Ele, acompanha todas as estações. Na primavera a cor que ele nos
presenteia, é bem viva e amarela, pois ela representa o nascimento, em sua
explosão de cores...É a época em que nascem as flores e tudo se renova
constantemente...
Nessa estação, parece que nascemos como as rosas, que, de botão,
se tornam as flores mais lindas e perfumadas, de todos os jardins...
Adentramos
no verão, cheios de esperança, trazendo, junto à nós, a beleza da primavera...,
somente com o sol mudando sua cor, de amarelo se torna cor de laranja... Encantados, pela vida, seguimos perfumados de nós mesmos, em plena
magnitude...
O coração pulsa
deslumbrado, enquanto o sol enfeita a nossa existência, e nós, sempre, a
esperar por ele e suas cores...
Em cada estação do ano, o gênio tem o seu
perfume e suas cores...Há um desbotar em cada encanto e cada um com sua cor... Está aí, a grande satisfação e o mistério, que há nele...Por isso, que eu espero
pelo sol e suas cores...
Chega,
então, o outono, quando nascem os lírios, que são as flores perfeitas, porém, sem
perfume, mas, eles possuem a cor branca da paz... Com o sol bem brando, que irradia sobre o lago,
espelha sua figura enfeitando o céu com seus raios em tom amarelo bem suave,
quase branco...
Então, iniciamos o outono, as noites são fresquinhas...As noites com o solar já
recolhido, a lua toma o lugar dele e vem
pratear os caminhos... O
vento, balança as folhas das árvores, com a brisa suave, que o outono nos
harmoniza...Logo, não percebemos que o tempo está passando e o inverno chegando
de mansinho...
E
eis que chega o inverno, onde as flores se recolhem, somente os Ypes florescem
nessa época....,o planeta se torna bem
branco, mas, gostamos de esquentar-nos embaixo
de seus raios...
Esperemos
pelo sol, pois suas cores nos atraem, emanando alegria... Gostamos de
admirá-las, pois cada uma delas, traz uma história...
Marilina Baccarat, no livro "Enquanto Espero o Sol"
segunda-feira, 29 de março de 2021
É importante valorizar cada ano conquistado, lembrando-se de que o que nos faz mais belas como pessoas é a experiência, o nosso conteúdo.
Faça uma comparação entre a mulher que você foi há 10 ou 20 anos atrás e a que se tornou hoje. Não se prenda ao campo físico, mas sim das emoções, da inteligência e da competência e veja sua evolução...
A sua idade agora é sempre a melhor idade, porque é tudo que você tem, o presente...
Marilina Baccarat de Almeida Leão
sexta-feira, 5 de março de 2021
O SÓTÃO COM SUA MUSICALIDADE
O SÓTÃO COM SUA MUSICALIDADE
De repente, o surpreendemos, tocando em nosso ser, de leve, almejando a sua vez de tomar a nós..., assim é o livro “O Sótão”, que coloca em seu texto uma verdadeira musicalidade...
Outras ocasiões, ele passa por entre nossas amarguras, querendo expurgá-las para bem longe. Surpreende-nos, na musicalidade que há em seus textos, com cadencias e respeitando as sincopes, como se estivéssemos dentro de um libreto de uma ópera singular...
Os personagens, olhando-nos de esquinado, aguardando-nos, para que, virando as páginas dessa partitura, eles passem por nós outras vezes, em outros espetáculos, fazendo- nos sentir o verdadeiro sentido do ser humano...
Há uma placidez em nosso ser, bem diferente de ser apenas uma literatura, bela e, escrita para teatro..., mas, com musicalidade contida dentro desse texto de Ivan Sarney...
Em sua profundidade, há a sagacidade de um encantar, como um pianista em seu concerto, que no momento da apresentação, vai até as alturas alcandoradas...
Marilina Baccarat de Almeida Leão
(escritora brasileira)
segunda-feira, 1 de março de 2021
O Sótão
domingo, 14 de fevereiro de 2021
terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
Valorizo
cada minuto da minha vida, como se fosse o último.
E sou
feliz por poder ter, sempre, um sorriso no rosto.
Sinto-me feliz, porque sou feita com a beleza da vida.
E, enquanto viver, minha
felicidade me moverá.
Marilina Leão escritora brasileira
En la Fuerza Aérea Argentina, recebendo o título de embaixadora da paz.quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
A vida
domingo, 8 de novembro de 2020
Abrindo as velhas portas
sábado, 31 de outubro de 2020
A Santista Maria Arruda Baccarat
MARIA BACCARAT, A PRIMEIRA ADVOGADA SANTISTA
A revista Flamma, circulante em Santos entre os anos de 1921 e 1956, sempre dedicou bastante espaço para o universo feminino, servindo como importante meio de comunicação para este público, exaltando ainda a beleza e a capacidade da mulher santista. Entre as muitas curiosidades estampadas em suas páginas, foi motivo de destaque, na edição nº 10, de outubro de 1940, a conquista da jovem Maria Arruda Baccarat, considerada a primeira mulher santista graduada em ciências jurídicas na história da cidade.
Formada pela Faculdade de Direito de São Paulo (Largo de São Francisco) na turma de 1939, Maria Baccarat obtia seu ingresso na 2ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em setembro de 1940, motivo pelo qual a revista decidiu fazer uma homenagem a esta pioneira do Direito santense. Dizia a nota de uma página sobre a jovem:
“Flamma presta, hoje, justa homenagem à primeira santista formada em ciências jurídicas e sociais. Maria Baccarat, advogada nos auditórios desta comarca, tem um nome a zelar. Seu pai, Samuel Baccarat, foi um dos mais ilustres e ardentes causídicos que militaram no cível e no comercial, conseguindo os mais belos triunfos nas lides forenses desta cidade. Vereador laborioso, político inflamado, tornou-se no seu tempo, elemento indispensável ao nosso meio, que ele soube dignificar com a sua nobreza de caráter.
É o patrimônio desse nome ilustre que a Doutora Maria Baccarat tem de respeitar e defender, na sua nobre e elevada carreira. E estamos seguros de que s.s., com o brilho do seu talento, com a luminosidade da sua simpatia, com a intrepidez de sua juventude, tudo fará para conservar a aureola de fama e de glorificação que rodeou a vida agitada e exemplar de seu progenitor.
A mulher santista terá, assim, para representa-la no setor da vida do foro local, uma legítima glória, moça que nasceu na princesa do mar, a quem o poeta das Cantigas teceu as mais afinadas estrofes nos seus magníficos poemas de romantismo e sentimento.
A doutora Maria Baccarat, ilustrando com a sua mocidade a página de honra da Flamma, consagra-se desta forma, na genuína embaixatriz da mulher santista, no posto de ardente defensora do direito e da justiça. E a nossa revista, ao prestar-lhe esta prova de simpatia e admiração, cumpre um dever e homenageia a mocidade feminina na pessoa dessa intrépida e inteligente conterrânea, exemplo de cultura, coragem e esforço”
Maria Baccarat militou na comarca santista por alguns anos. Também contribuía com textos dramáticos para as novelas produzidas pela Rádio Atlântica, de sua família. Em 1953 prestou concurso público para trabalhar na área jurídica do Ministério da Educação e Cultura. Atuou com diversos ministros, destacando-se, entre eles, Ney Braga e Jarbas Passarinho. Angariando experiência a cada ano, a santista passou a ser convidada para dar aulas inaugurais em diversas universidades pelo país, especialmente no campo do Direito da Mulher.
Em 1972, Maria Baccarat foi uma das integrantes da delegação brasileira participante da Conferência Interamericana Especializada em Educação Integral da Mulher, realizada em Buenos Aires, sob o comando da Organização dos Estados Americanos. Na qualidade de assistente jurídica do Ministério da Educação, a santista dissertou sobre os aspectos da reforma do ensino brasileiro, comandando os painéis “Educação e Aspectos Jurídicos” e “A Formação Cultural da Mulher”, mostrando o quanto elas, no Brasil, já participavam ativamente da vida cultural e intelectual do país, quer como docentes ou discentes.
Em meados dos anos 1970, após obter seus direitos de aposentadoria, mudou-se para o Rio de Janeiro, indo morar no bairro de Campo Grande. Na capital carioca atuou como procuradora-geral da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Nesta época passou a utilizar suas horas vagas para dedicar-se à literatura, lançando dois livros de poesias, todos com a temática feminina: “Versos de Maria” e “Mulher Intemporal”. Em 1994, já passando da casa dos 70 anos de idade, a grande santista lançava um romance intitulado “Mulheres de Outrora”, que discutia o papel feminino nas sociedades dos séculos 18 e 19. O evento de lançamento aconteceu no auditório do Palácio Gustavo Capanema, do Ministério da Educação e Cultura, no Rio de Janeiro.
Maria Baccarat não se casou e não teve filhos. Seu falecimento aconteceu antes de 2005, como apurou o colaborador do Memória Santista, Vicente Vazquez, que encontrou um acórdão do Tribunal de Contas da União, na análise das contas da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Em determinado trecho do documento, o texto é claro: “16.4 Por fim, transcreve trecho atribuído a Gaston Gèze, citado pela saudosa Consultora Jurídica do MEC, mais tarde Procuradora-Geral da UFRRJ, Maria Arruda Baccarat, em estudo sobre o art. 5º. da LICC, intitulado ‘Exegese da Lei’, publicado por aquela Universidade em 1991” .
Filha de Samuel Baccarat, autor do livro “Capacetes de Aço” e eminente político
Maria era a filha caçula, a quinta do casal Alda Arruda e Samuel Baccarat. Ele fora um grande advogado, formado em Direito no Largo São Francisco em 1915. Ingressou na política local e chegou ao posto de deputado estadual entre 1925 e 1927. Lutou na Revolução Constitucionalista de 1932, sobre a qual escreveu o livro “Capacetes de Aço”. Acabou exilado pelo governo Getúlio Vargas e acabou morrendo em 21 de março de 1934 na cidade francesa de Marselha, vítima de apendicite.-
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
A menina que vive em mim.
terça-feira, 18 de agosto de 2020
SER E VIVER
SER E
VIVER
Uma das maiores artes, de ser e viver, é saber abrir mão das realidades, que não servem mais, como o rancor, a inveja, para receber com gratidão uma nova realidade, e, depois abrir o coração para se doar com amor...
É estar aberto para receber e reconhecer as pequenas e grandes coisas, que chegam ao nosso caminho, com gratidão, mesmo que não estejam dentro das expectativas...
Procurar dar atenção, carinho, uma palavra amiga, sem esperar nada em troca...
O dia se inicia, quando acordamos, qualquer que seja o horário...Nunca é cedo, jamais é tarde; simplesmente é o tempo...
O passo atual é o mais importante, pois não há o último passo...,o próprio elo da vida, que é o amor e a paz, é mais importante, vital e livre...
Quando começamos a nos doar em amor e dar atenção, para os outros, começa a paz de ser e viver. Ouvimos, com o coração, alguém, que esteja precisando de algo, sentimo-nos útil...
No final do dia, quando a noite chega, antes de colocarmos nossas cabeças em nossos travesseiros, experimentamos a paz, sobre tudo, como os momentos e oportunidades em que permitimos ofertar o nosso tempo, com carinho...
Depois, poderemos dormir com alegria e paz no coração, pois praticamos a arte de se doar e, de fato, somos privilegiados...
Afinal, as pessoas especiais não têm medo de ser vulneráveis, não temem dividir conhecimentos, compartilhar sonhos, ideias e alacridades..., sabem que não são únicas, mas que fazem parte de um todo..., elas têm prazer em estender as mãos...
A qualquer hora, dia ou lugar, podemos agir com o coração, e, tendo a certeza de que o amor e a paz, são o que faz a vida ser maravilhosa...
Texto de Marilina Baccarat de Almeida Leão, que foi publicado na antologia da Academia de Letras do Brasil.
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terça-feira, 4 de agosto de 2020
Na partitura da vida
sábado, 25 de julho de 2020
segunda-feira, 20 de julho de 2020
Medo da Solidão
Necessitamos, muitas vezes, estarmos sós, para vivermos isolados e poder elucubrar sobre a vida, quando temos a isolação, a nos acompanhar...
Sem o retraimento não me atiro, não me arrisco, não me camúflo... Dissolvo-me, espalho...
Na solidão, esqueço-me. E nos silêncios com as noites sôfregas, que são povoadas de desejos ávidos, olho-me no espelho e me acho dentro do isolamento...
Não percebo os estímulos, não acalanto a ternura, que mora em mim... Não aquieto os meus temores de ser só... Com a solidão, poderei sair por aí, caçando afetos, aceitando sobejos, confundindo não estar só... Trocarei, em sonhos, bilhetes tristes e acordarei vazia de mim mesma... Perder-me-ei na fragilidade, que é o lugar onde encontro a mim mesma...
Sairei, com os pés descalços, braços bem abertos, desviando-me do tempo, buscando por ternura, acolhendo afetos mendigados, para não estar sózinha...
Só para ludibriar o tempo, tendo a bravura, manter-me-ei transtornada, só para enganar o momento e não ter que esperar a vida passar, assim mesmo...
Sem a penumbra, atraiçoarei meus desejos, gracejarei sem achar graça... Só para não ter que me refugiar na solidão... Acobertarei os meus lamentos e recolherei o meu pranto, para que ninguém pressinta...
Caminharei por caminhos áridos, tendo como companhia a audácia... Afastar-me-ei de mim mesma, perder-me-ei nas trilhas da solidão, pois, é ali, que me encontro, de onde observo um jardim secreto, com acesso ao templo, que há em mim...Medo?... Sim, o tenho...Mas posso perfeitamente entender, que o pavor mora lá e a coragem vive em mim, dentro desse templo, para sempre...
Transformá-la, em serenidade, é atitude da assisada que posso ser... Pois, nesse mundo, onde tudo é efêmero, a valentia pode ser um suavizo e não afadigo...
A ousadia de sentir a solidão poderá ser resgate da coragem. Jamais equívoco do medo...
Em um mundo deslumbrado. por juventude e sucesso, a solidão poderá ser livre-arbítrio, não desapossado, em nós...
Quero abraços, para esquecer a solidão, mas, ainda assim, preciso aprender a ter coragem, alumiar a essência, para clarear os seus contornos e esquecer o medo...