segunda-feira, 11 de outubro de 2021

A Leitura da Vida

A Leitura da Vida                                                                                                                                                Lendo a vida                                    

                                             

Às vezes, pegamo-nos pensando: -Será que conseguiremos ler a vida..., bem, ler qualquer um pode ler, mas, ler a vida  não é muito fácil...

Agimos, algumas vezes, de maneira diferente da qual costumamos agir...E, assim, a vida vai aflorando e nos sentimos inseguros, por achar que não conseguiremos lê-la corretamente...

Durante toda a nossa existência, a vida coloca essa dúvida na nossa cachimônia, apesar da certeza de termos atuado certos, durante nossas caminhadas, nas trilhas, que se abrem à  nossa frente...

O segredo de ler a vida,  em toda a sua plenitude, é sermos menos apegados a momentos...Em nosso íntimo, quando os desejos de lermos a vida afloram, sabemos que tudo o que conseguimos fazer, foi pouco...

Cada um lê a vida de uma forma diferente, e essa leitura sempre vai depender do andamento, da situação e do ambiente em que estamos vivendo...                         Quando lemos a vida, com o olhar voltado sobre as coisas,  que podemos mudar, e, mais adiante, chegaremos a certa fase em que todos nós nos perguntamos:

 -Como poderemos ler a vida..., se esses questionamentos  são vagos, pois, as respostas já foram dadas, no decorrer da nossa existência e chegamos, sempre,  à mesma conclusão, se gostamos de algo, em um determinado momento, é porque foi uma fase da vida em que passamos...E gostamos...

É só o pensamento começar a querer ler os reveses, que nos remete a muitos sentimentos, carregados de nós mesmos, que sentiremos o prazer de lê-la; com o desejo realizável, de muitas possibilidades de sentirmos a esperança nos alvitres da vida...

Temos fases, e, em cada fase, um sonho, uma forma de sonhar, com  lúdico e, também, com o existencial, e conforme as mudanças de fases acontecem, mudam os nossos pensares. E, ao mudarmos, nos transformamos. Começamos a ler a vida de trás para frente...

Acreditamos na leitura certa da vida, não na errada, é só aguardar que reverberem e iluminem o nosso pensar com a chama de sentimentos, que é o que movimenta as leituras certas...

Cabe, a nós,  decretar o sonho que permanece e o que move nossas maneiras de mudar...Com as mudanças de algumas ideias, a respeito da leitura da vida, começamos a deixar o lúdico um pouco de lado e vamos conformando-nos com a realidade...

Alguns sonhos morrem também, para que possamos agradar alguém, que nunca soube o que era um sonho, por sabermos que poderíamos magoá-lo...

Sentimos que, na leitura da vida, temos a certeza de que são reais mesmo, embora, às vezes, sintamos uma tremenda insegurança, ao lê-la...

Quando lemos a vida, surge em nossas mentes, que, geralmente, elas abrolham um pouco apagadas; ficamos em dúvida se erramos, ou não, lá no passado...

Acreditamos que, para vivermos de acordo com as mudanças que a vida nos mostra, temos que viver sempre no discernimento comum, não nos esquecendo que o senso prosaico de tradição, como herança que se passa de geração em geração, continua sendo herdada, pelos nossos filhos e netos,  como um todo...

Assim, como se recebe uma herança de um antepassado, recebe-se,também, a herança da leitura da vida, como lendas, fatos, mitos, experiências,que são passadas por pessoas nossas, que deixaram suas histórias... 

Mas, todas as leituras, que temos feito até aqui, sejam do passado ou do presente, não é um meio-termo, nelas não há erros, tudo já foi lido e revisado, estejam adequadas ou tortuosas...

O que passou, passou, podemos voltar a ler novamente...Ouvirmos as nossas próprias críticas,a nós mesmos, vamos achar que toda a leitura, que, até aqui, fizemos, não estão acertadas...Pensando bem, nunca foram tortas, esquecemo-nos que a vida é uma estrada com o fim, que já está marcado, e,  assim, saímos sempre sem rumo na contramão da vida, sem mala e sem destino, deixando sempre a conta para ser paga por outro...

Portanto, somente nós é que teremos a certeza de que foram leituras válidas e que nos levaram a viajar pelos vales da vida, fazendo-nos reviver tudo, que lemos...

As nossas leituras, somente, nós a conhecemos, não podemos contar com ninguém para fazer uma análise pertinente, apontando as falhas e as pontuações nelas, que deixamos passar, ao lermos...

Se permitirmos que a leitura da vida nos elevem a um patamar bem alto, conseguiremos pensar que, se fossem sinuosas, é como se estivéssemos andando com os olhos tapados, prontos para cairmos em um grande abismo, deixando-nos abater por nossas próprias críticas, que nos impediriam de poder ler, calmamente, e analisarmos toda a leitura, sem que sejamos inibidos por quem não acredita na existência ...

Todos nós já passamos por isso. E então, descobrimos que, para conseguir viver em paz, é necessário vivermos de acordo com a opinião de todos e termos uma discrição comum com a sociedade, pois, para existirmos em serenidade, é melhor termos bom senso e vivermos de acordo com a nossa própria apreciação, com respeito à leitura, que até aqui fizemos...


Há dias em que a leitura da vida nos traz tristeza total, mas todos sentem isso, é muito natural, pois elas são aprendizados para acostumarmos com nós mesmos.... Tornamo-nos,


certamente, um ser melhor depois de lermos a vida...

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Ao Amanhecer

7



Ao amanhecer vem a alegria.

Temos pressa em tudo, aí, acontecem os atropelos do destino, aquela situação, qu você mesma provoca, por pura ansiedade, de não aguardar o tempo certo.

Você pode estar se perguntando: Mas qual é o tempo certo? Basta observar os sinais à sua volta. Quando algo está para acontecer, ou chegar até sua vida, pequenas manifesta­ções, do cotidiano, aparecerão. Pode ser a palavra de uma ami­ga ou um texto lido, que fale à sua alma. Basta você acreditar que nada acontece por acaso!

Gosto muito daquela frase de Raissa Maritain (espo­sa de um lósofo) que, caminhando pela periferia de Paris, encontrou uma pessoa analfabeta, que lhe esclareceu muitas dúvidas a respeito da existência de DEUS. A frase é a seguin­te: ”O encontro entre as pessoas é marcado pela providência, saibamos tirar desses encontros o maior enriquecimento”.

O desejo de DEUS é que nos sintamos bem, em todas as etapas de nossa vida, Ele quer que sejamos felizes e nada nos falte.

É bem verdade que o ser humano provocou muito estrago na criação de DEUS, inventou coisas ruins e prejudiciais, envenenou o relacionamento entre pessoas, acumulou, para si, bens e riquezas em detrimento da necessidade de outros.

Mas de uma coisa, podemos ter certeza: De nada adian­ta querer apressar as coisas, tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo previsto, mas a natureza humana não é muito paciente.

Temos pressa em tudo, aí, acontecem os atropelos da vida, aquela situação, que você mesma provoca por pura an­siedade de não aguardar o tempo certo.

Junto com os bons frutos, que colhemos, na horta de nossas vidas, colhemos, também, frutos desagradáveis e indesejados. Existem muitos altos e baixos, tempos bons e tempos difíceis.

A agricultura nos fornece uma lição fabulosa. Entre o plantio e a colheita, existe uma sucessão de tempos, que mar­cam a plantação. São acontecimentos e circunstâncias, boas e ruins, nas quais a planta não tem como interferir, ela, simples­mente. tem que suportá-las, são a chuva, vento, sol, claridade, escuridão, geada, granizo e pragas. Na verdade a planta nasce, cresce, mas também sofre. Enfrenta uma sucessão de acon­tecimentos e fatores, sobre os quais não pode interferir e que determinam o resultado.

A nossa vida é assim, uma sucessão de acontecimentos, sentimentos e ações agradáveis e desagradáveis. Existem os dias de “Tempo bom”, mas também os dias de “Tempesta­des”. Claro que existem circunstâncias, que, nós mesmas, cria­mos e que podem dar bons ou maus resultados.

Há tempo para tudo. Tempo preenchido por aconteci­mentos e fatos, que acontecem em um determinado tempo. Numa sucessão de tempos, uma hora, a gente chora, outra, ri, uma hora ama, outra, odeia.

Hà hora em que nos alegramos e, às vezes, nos senti­mos felizes ou infelizes.

No entanto, é consolador saber que, se a alegria não dura para sempre, também não há tristeza, que sempre dure.

Se olharmos para trás, vamos constatar que, depois da tempestade, o sol sempre volta a brilhar, nas nossas vidas. Pois tudo tem o seu tempo.

E assim como o agricultor cuida com carinho da sua plantação, assim, também, temos que cuidar da nossa vida. O agricultor não evita que a desgraça aconteça em sua plantação, mas ele está lá, olhando com carinho, salvando o que pode, fazendo o melhor possível. Assim, temos que fazer com nos­sas vidas, não podemos impedir que o desagradável e o triste aconteçam conosco.

Mas,temos que pensar: nós somos, sem dúvida, mais importantes que a plantação do agricultor, por isso, temos que estar atentas, vigiando nossas vidas, para que vivamos com conança e alegria,pois, se não há bem que sempre dure, tam­bém, não há mal que dure para sempre!

  • A noite pode vir o choro, mas a alegria vem ao amanhecer. 
  • Marilina Baccarat  no livro "Pelos aminhos do Viver página 15

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Setembro chegando

      É setembro que está a chegar, forrando o chão de flores. Os arcos de primavera começam a florir...                                

Ventos surgem do leste até o sul, trazendo com eles, a primavera. Varrendo e expulsando as folhas, que foram deixadas no chão, pelo outono e inverno...

Claro, que é preciso dar boniteza à travessia; então, um novo céu se faz; o sol parece estar feliz, pois é primavera, tudo estará brotando, dando lugar à alegria, essa felicidade, que invade nossa alma, nessa estação, que traz o perfume e a beleza das flores...

O sol nos traz cores novas, novas ideias, levando o velho e inovando o antigo, limpando as teias e a nossa alma. Mas, trazendo com alegria a primavera...

Essa estação, que, junto à ela, vem o colorido das flores, que vão nascer em cores mil, enfeitando a nossa paisagem, colorindo a nossa vida...

O vento sopra, batem as portas. As janelas teimam em balançar e as cortina voam como se estivessem folgazonas..., nos varais, as roupas dançam, a parecer que estão a bailar...

Assim é setembro, onde todos os anos, as flores nascem para alegrar os nossos olhos...

Marilina Baccarat de Almeida Leão = escritora brasileira, no livro
       "Enquanto espero o sol.




segunda-feira, 26 de julho de 2021

Nossas pegadas

Nossas pegadas

Perceberemos a fragrância, que ficou nas marcas de nossas pegadas, pelas folhas douradas que o sol as deixou cheirosas, como nossa alma, que anda perfumada de nós mesmos...

Não queremos o ópio em nossas essências, gostaríamos, apenas, de termos recordações alegres, como se fossem caminhos floridos, enfeitados com majestosos raios de sol, que os iluminam...

Desejamos que a beleza da vida se veja em nós, e que sintamos no pulsar da alegria, a felicidade de outrora, iluminando os caminhos por onde passamos, sem tristezas e angústias...

Marilina Baccarat de Almeida Leão - no livro "Enquanto Espero o sol"




domingo, 11 de julho de 2021

O Eu de Mim

      Quem me olha com os olhos, 

      A parecer serem os meus?          

      Hahaha, já sei,     

     Você é o eu de mim, 

    Que habita na minha essência,

   Querendo me trazer a tristeza,

   Você está enganada.

   A tristeza já está indo embora,

  Não sinto saudades dela,

  Eu já estava cansada,

 Da sua mania irritante,

 De se intrometer em tudo,

De sujar tudo de cinza,

Pisando em silêncio,

Amassando a grama verde,

 Com seus pés enormes.

Venha, pois eu já começo,

A vislumbrar a alegria,

Venha, aprender com a dor,

A respeitar a dor humana,

E, então, eu serei ,

O eu de MIM...

Poema de Marilina Baccarat de Almeida Leão,
Escritora brasileira.




quinta-feira, 3 de junho de 2021

Nunca desistirei do amor


Esse é o meu tempo de amar, de ficar mais doce,
apurar sabores, que vêm do fundo da alma, com sabor
de amor verdadeiro…
Eis que entro em plena safra de afetos, sumarenta,
perfumada de mim mesma, a perfumar a noite…
Nesta noite chuvosa, gostaria de ser mimoseada
com afetos… Não deixar de fazer pequenos agrados a
mim mesma… Presentear-me com amores possíveis…
Enquanto a chuva cai, lá fora, e o verão começa
a dar os ares de sua graça, gostaria de dormir e sonhar
com o amor, nem que fosse eu mesma a inventar
esse sonho…
Já que me faz tão bem amar, que eu possa sentir
esse amor, caminhar com ele e poder concretizar essa
vontade de amar… Gostaria de me dar esse prazer…
Olhando a chuva, que cai, penso que a vida é feita de amor, pois ele é fundamental, para que eu viva…
Quantas vezes, por conta de um desprezo, desistimos de nossos amores e cometemos um engano quando escolhemos recuar…
A decisão pode até parecer acertada, mas, logo depois, vem o arrependimento e a certeza de que jogamos fora a oportunidade de amar, obter a felicidade, naquilo que nos é importante.
Afinal, desistir de amar é perder a luta sem, ao menos, tê-la enfrentado…
Muitas vezes, os problemas são mais ameaçadores do que reais.
Portanto, não devemos entregar os pontos toda vez que algo não vai bem, correndo o risco de ficarmos parados e não amarmos…
Não podemos deixar as conjunturas nos fazer desistir de nossos amores…Temos que encontrar a solução para os problemas e continuar correndo atrás dos nossos apegos e não permitir que a vida passe em brancas nuvens…
Devemos enxergar a grandiosidade, que é a vida.
Certamente, seremos mais felizes e entenderemos que amar á valiosíssimo e, portanto, vivê-lo é o que podemos fazer para agradecer o fato de podermos amar…
Quanto mais a gente busca o lado bom do amor, mais aprendemos e nos tornamos mais felizes.
Pois, muitas possibilidades boas se abrem…Nunca desistirei do amor…
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Sempre Amor" página 133


--







quarta-feira, 26 de maio de 2021

Pessoas iluminadas


As cores da vida

As cores, de tempo em tempo, desmancham nossos caminhares que estavam arrumados de várias certezas que tínhamos, e tudo virou  um borrão...Mesmo que isso tenha nos assustado, aqui e ali, foi culpa das cores erradas, pois não precisamos colocar em nossas vidas, as tonalidades estáticas...
Marilina Baccarat no livro "Enquanto Espero o Sol"
Pg 15



domingo, 18 de abril de 2021

Sentindo o brilho do Sol


Sentimos que o sol brilha mais, o nosso ser se alegra mais, isto é sinal de que ele está se aproximando...

Todos nós experimentamos essa emoção, porque, pensando bem, os alcances solares pode nos levar a um patamar, tão alto, que não se conseguirá  deixar que outras emoções, como a tristeza, entrem em nós...

Na exata hora em que ele provier, não podemos, deixar-nos abater pelas mágoas, andando de olhos fechados, prontos para cairmos em uma armadilha, que a tristeza preparou-nos...

Marilina Baccarat de Almeida  Leão, no livro "Enquanto Espero o Sol"



sábado, 10 de abril de 2021

Pode Crer na beleza da vida

                                                                                                                                                                                                                         Que a beleza da vida se veja em nós, 
                                                              
 Toda  sua nobreza de tocar os risos ,
                                                                Inteira simetria com seus coloridos,
                                                                Aclarando todo o céu e seus lampejos.
                                                                       Marilina Baccarat                                 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        

                                                 

Vivenciar a beleza da vida que se vê em nós, sem que ninguém  entendesse o que, de fato, se passa dentro dos nossos  inconscientes...

Pode confiar que ela é uma maneira de entendermos a nós próprios, ao mesmo tempo em que conhecemos muito bem a nobreza de tocarmos em nossos contentamentos, para descobrirmos todas as razões das maravilhas que há em seus coloridos...


Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Enquanto Espero o sol"

quinta-feira, 8 de abril de 2021

As nuanças que vestimos

Olhando do alto de sua prepotência, percebemos que, pessoas tiveram um propósito maior em suas vidas do que muitas vezes elas soubessem, puderam aceitar as cores dos contentamentos e não permitiram, jamais, que suas vestes, fossem coloridas de preto...

Parece-me, agora, que cada uma, no seu próprio tempo, permitiu que as nuanças se vestissem nelas, mas, que fossem colorações alegres, que as levassem ao calor da emoção, não deixando-se enganar, pelas matizes, que as levariam para baixo...

A vida tem sua sabedoria, e assim, aprenderam com ela, a colori-la de cores nobres...Cada ser, pinta sua história da cor que desejar. Se quiser colorir da cor da esperança, que o faça, mas, pintá-la de preto, jamais, porque se assim o fizer, estará subtraindo-a...

As cores, de tempo em tempo, desmancha nossos caminhares que estavam arrumados de várias certezas que tínhamos, e tudo virou  um borrão...Mesmo que isso tenha nos assustado, aqui e ali, foi culpa das cores erradas, pois não precisamos colocar em nossas vidas, as tonalidades estáticas...



quarta-feira, 7 de abril de 2021

Enquanto espero o sol

O esperançar do sol em nossas vidas, é como se estivéssemos a caminhar pelas quatro estações do ano, cada uma com sua peculiar coloração...

Todos nós esperamos o raiar do sol em nossas vidas, queremos, sempre, que o dia seja ensolarado, esperamos sermos felizes...

Mas, para que você possua essa vitória, esqueça o mal que lhe fizeram, enterre as mágoas, elimine as dores que lhe feriram a alma..., espere o nascer do sol, pois, ele, lhe fará recomeçar... 

Ele, acompanha todas as estações. Na primavera a cor que ele nos presenteia, é bem viva e amarela, pois ela representa o nascimento, em sua explosão de cores...É a época em que nascem as flores e tudo se renova constantemente...

Nessa estação, parece que nascemos como as rosas, que, de botão, se tornam as flores mais lindas e perfumadas, de todos os jardins...                
      
Adentramos no verão, cheios de esperança, trazendo, junto à nós, a beleza da primavera..., somente com o sol mudando sua cor, de amarelo se torna cor de laranja...       Encantados, pela vida,  seguimos perfumados de nós mesmos, em plena magnitude... 
     
O coração pulsa deslumbrado, enquanto o sol enfeita a nossa existência, e nós, sempre, a esperar por ele e suas cores...
    Em cada estação do ano, o gênio tem o seu perfume e suas cores...Há um desbotar em cada encanto e cada um com sua cor... Está aí, a grande satisfação e o mistério, que há nele...Por isso, que eu espero pelo sol e suas cores...        
    Chega, então, o outono, quando nascem os lírios, que são as flores perfeitas, porém, sem perfume, mas, eles possuem a cor branca da paz...    Com o sol bem brando, que irradia sobre o lago, espelha sua figura enfeitando o céu com seus raios em tom amarelo bem suave, quase branco...                          
    Então, iniciamos o outono, as noites são fresquinhas...As noites com o solar já recolhido, a lua toma o lugar dele  e vem pratear os caminhos...  O vento, balança as folhas das árvores, com a brisa suave, que o outono nos harmoniza...Logo, não percebemos que o tempo está passando e o inverno chegando de mansinho...                                                 
    E eis que chega o inverno, onde as flores se recolhem, somente os Ypes florescem nessa época....,o  planeta se torna bem branco, mas, gostamos de esquentar-nos  embaixo de seus raios...                         
    Esperemos pelo sol, pois suas cores nos atraem, emanando alegria... Gostamos de admirá-las, pois cada uma delas, traz  uma história...

   

                Marilina Baccarat, no livro "Enquanto Espero o Sol"





 


segunda-feira, 29 de março de 2021

                Somos fortes para enfrentar as tempestades, que, por acaso, surgirem nas aduncas do tempo atual e esquecermos as curvas do passado, onde havia ventos a nos carregar para trás...    

                 Claro que o passado, em suas entortadas, quando caminhávamos, em suas esquinas, nos trouxe grandes angústias, mas, agora, nas vergadas do presente, pensamos diferente e enfrentaremos qualquer discórdia, que, por acaso, surgir...

             Dobramos muitas esquinas no passado, sempre com o vento soprando contra nós. Mas, soubemos vencer, procurando outras arestas, onde o ventar nos levava para outros caminhos, onde, ali, encontrávamos a tranquilidade de que tanto necessitávamos...  

                Hoje, caminhamos nos fastígios do presente, sempre com o nosso olhar voltado para o horizonte, com a esperança de que os vértices do tempo não nos deixem amargurados...                           

                  Seguimos outras direções, procurando outras esquinas, onde a coragem se faz presente, para que possamos enfrentar todas as tempestades, sejam com trovões, ou não...                                            

                     Temos, então, a capacidade de nos reerguermos e enfrentarmos as arestas da vida com toda a intrepidez, que, a nós, é doada...
 
Introdução do livro Vértices do Tempo de Marilina Baccarat de Almeida Leão (escritora brasileira)
                     Minha neta Paula, quando completou 15 anos e dançou com o vovô Leão.
                     Este ano de 2021, ela já vai completar 22 aninhos.




Tenho visto muitas pessoas insatisfeitas com a idade que tem, sempre se referindo aos "bons tempos" que se foram e esquecendo-se de valorizar o verdadeiro tempo que estão vivendo, o agora...
É importante valorizar cada ano conquistado, lembrando-se de que o que nos faz mais belas como pessoas é a experiência, o nosso conteúdo.
Faça uma comparação entre a mulher que você foi há 10 ou 20 anos atrás e a que se tornou hoje. Não se prenda ao campo físico, mas sim das emoções, da inteligência e da competência e veja sua evolução...
A sua idade agora é sempre a melhor idade, porque é tudo que você tem, o presente...

Marilina Baccarat de Almeida Leão
   Escritora brasileira

sexta-feira, 5 de março de 2021

O SÓTÃO COM SUA MUSICALIDADE

O SÓTÃO COM SUA MUSICALIDADE

De repente, o surpreendemos, tocando em nosso ser, de leve, almejando a sua vez de tomar a nós..., assim é o livro “O Sótão”, que coloca em seu texto uma verdadeira musicalidade...  

Outras ocasiões, ele passa por entre nossas amarguras, querendo expurgá-las para bem longe.  Surpreende-nos, na musicalidade que há em seus textos, com cadencias e respeitando as sincopes, como se estivéssemos dentro de um libreto de uma ópera singular...    

Os personagens, olhando-nos de esquinado, aguardando-nos, para que,  virando as páginas dessa partitura, eles passem por nós outras vezes, em outros espetáculos, fazendo- nos sentir o verdadeiro sentido do ser humano...

Há uma placidez em nosso ser, bem diferente de ser apenas uma literatura, bela e, escrita para teatro..., mas, com musicalidade contida dentro desse texto de Ivan Sarney...  

Em sua profundidade, há a sagacidade de um encantar, como um pianista em seu concerto, que no momento da apresentação, vai até as alturas alcandoradas...   

                                                                          

Marilina Baccarat de Almeida Leão  

            (escritora brasileira)                                                                      




segunda-feira, 1 de março de 2021

O Sótão

Hoje, atravessando o país, de norte até o sul, recebi, aqui em Londrina-pr, o livro do escritor, teatrólogo e cineasta Ivan Sarney   " O SÓTÃO ". Esse livro veio do Maranhão, pois o escritor é maranhense e terei muito orgulho em ter na minha estante, um livro de um maranhense, pois sou casada com um.
Já adquiri hábitos de lá, assim, como meu esposo, tem um pouco de paulistano, como eu, que sou de São Paulo,  onde a família Baccarat fez história. 
Vou adentrar à noite devorando esse livro, pois a leitura, parece-me ser agradável e a diagramação está muito bem feita.
Parabéns ao autor.
Marilina Baccarat de Almeida Leão.