segunda-feira, 17 de abril de 2017

Solidão

Sejamos amigos da solidão... Aceitar seus convites, para um passeio, com ela, no bosque, desde que não seja no bosque em que a chapeuzinho-vermelho encontrou o lobo mau... Estará tudo certo... Desmistifiquemo-la... Não podemos correr dela, não tenhamos medo de sua sombra... Mesmo que ela seja fria... 
Arriscar-se à solidão é permanecermos em ótima companhia... Que seria a nossa própria... 

Marilina Baccarat de Almeida Leão - no livro "É mais ou menos assim", que já se encontra nas livrarias Asabeça, Cultura e Martins Fontes em São Paulo - Em breve chegará na livraria Curitiba do shopping Catuaí em Londrina

sábado, 15 de abril de 2017

REMAR CONTRA

Difícil é remar contra.
Mais difícil, que iniciar, é continuar. De começos,
o mundo está cheio. Há quem inicia um curso,
uma atividade física, mas, só fica no começo. Muitos
acham que começar algo é o mais fácil, ledo engano,
o mais difícil é continuar.
Complicado mesmo é ir adiante, insistir no
propósito de fazer algo, até o fim. É preciso muita
persistência e muita força de vontade, para colocar o
barco no mar e remar até o fim.
Levar o barco já é difícil, imagine continuar a
viagem pelo mar, remando até chegar aonde se quer
chegar. Se tiver que remar contra a maré, aí, sim, é
que vai ser difícil continuar.
Sonhar é fácil, difícil é correr atrás dos sonhos,
sem se importar com os tombos, que vamos levar até
conquistar o que se quer.
Já avistei, pelo caminho em que passei, pessoas
sem coragem e que pareciam estar vivas, somente,
pela metade, porque não tiveram a ousadia de correr
o risco, apenas, começaram, não souberam continuar
uma caminhada rumo ao objetivo desejado.
Aconteça o que acontecer, jamais devemos perder
a vontade de continuar. A nossa paz interior deve,
sempre, permanecer com a chama acesa, pois, é ela
que nos dá a força necessária para continuarmos,
quando iniciamos algo. Essa paz interior é que vai nos
ajudar a enfrentar as piores ondas do mar, as mais
violentas tempestades da vida.
Todos os dias, somos obrigados a iniciar algo, a
enfrentar situações, nem sempre tranquilas. E é nessa
hora que não podemos perder a serenidade. Afinal,
ficar ansioso só torna as coisas mais difíceis, para encontrarmos
um rumo e continuarmos.
Não podemos ir ao embalo dos desesperados,
temos que optar, para continuar, se tivermos iniciado
um projeto. Temos que impedir que as dificuldades
surjam. Escutar, apenas, as palavras de esperança é
o que devemos fazer. Não podemos deixar a insegurança
falar mais alto.
Iniciar algo é muito fácil, continuar é que é difícil.
Mas temos que nos lembrar de que um sorriso, em
nossos lábios, derruba qualquer barreira e transforma
tudo o que iniciamos em continuação permanente
Marilina Baccarat de Almeida Leão - no livro
               "Atravessando Pontes"

quarta-feira, 5 de abril de 2017

transformar nossos passos em caminhos floridos

As odisseias poderão ser um desafio, se ficarmos perdidos em nossos pensamentos, mas se alinharmos os nossos passos, no meio de todos, que por ali passam, conseguiremos transformar nossas romagens em caminhos floridos e coloridos, sem desalinharmos nossos passos, o nosso caminhar... Muitos pensam em desistir de suas caminhadas, floridas e coloridas, por encontrarem o caminho obstruído, mas, deveriam mudar a estratégia e fazer toda a diferença, seguindo por outros caminhos...


Marilina Baccarat no livro "É Mais ou menos assim"
 

sábado, 1 de abril de 2017

Manter-se jovem

Manter-se jovem não é escolher, sempre, a opção mais segura e, sim, enfrentar as dificuldades com a ousadia da juventude... Estar jovem vai além de se sentir bem. É, simplesmente, não deixar de fazer o que tem vontade só porque se acha maduro demais para isso... 

Marilina Baccarat no livro  "É Mais ou menos assim"

domingo, 26 de março de 2017

Gosto de me espelhar em uma criança, que tanto nos ensinam e tornam a nossa vida cheia de felicidade, graças à inocência de suas almas e o entusiasmo de seus olhares.Ah, quem dera se todos os adultos cultivassem a alegria de viver de uma criança!
Elas pulam ,correm pra lá e pra cá, dão risada até deitar e rolar, enquanto nós, adultas, geralmente só de levar um tropeção na vida, já nos sentimos desanimadas, machucadas e irritadas.
Por isso, quando os problemas surgirem, aja com essa sabedoria infantil e não esperneie tanto. Faça como os pequenos que, ao caírem, podem até chorar, mas, em instantes, logo esquecem a dor e já se colocam de pé, prontos para correr novamente com a mesma coragem de sempre.
Revelar seu lado infantil é uma ótima maneira de deixar de lado a velha mania de carregar o fardo do estresse e das preocupações.
Brinque mais com a vida, ria de você mesma!

Marilina Baccarat de Almeida Leão

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terça-feira, 21 de março de 2017

O que vivemos é eterno

Para onde vai a absoluta intimidade, que se teve com o outro, a atenção, a dedicação, evaporaram? Talvez, em alguma nuvem, onde armazenaram tudo o que viveram e o que sonharam... Tão reais e etéreas, como só as nuvens podem ser... Eternas, sempre... 
Mas o que viveram, as horas em que passaram juntos, que foram sublimes, não podem se acabar... Algo, que fica armazenado, e que, mais do que nos faz lembrar, nos acolhe, nos envolve e confirma... As nuvens, que são eternas, guardam o rescaldo de um tempo, que sobrevive aos acordos rompidos, às bênçãos desfeitas, às juras esquecidas... Somente ficam o sumo, o substrato, a força do projeto, que um dia foi compartilhado, pelos dois... 
Não mais, ficam o afeto espontâneo, o registro das intenções sinceras, da vontade de acertar tudo...

segunda-feira, 13 de março de 2017

FESTA DE GALA NO ANIVERSÁRIO DA REBRA

No aniversário de 18 anos da REBRA, Marilina Baccarat de Almeida Leão, recebeu o óscar, por serem as suas obras, juntamente com outras escritoras que fazem parte de REBRA - rede de escritoras brasileiras, as melhores obras deste século...
         Bruna Lonbarde foi a mestra de serimonia.
        Recebi das mãos da Bruna Lonbardi, o meu óscar.
                Marilina e José Almeida Leão

            Marilina e José Almeida Leão


     Marilina encaminhando o esposo José almeida Leão, para receber o titulo de "Mulher honorária da REBRA", que é oferecido aos que se destacaram em seus setores. Ele completou 50 anos de advocacia.
      Recebeu a placa das mãos de Bruna Lonbardi
 Depois do prêmio, pousando para a posteridade
 Marilina e a amiga Lionizia Goyá, grande artista plástica.
                       Marilina Baccarat
A presidente Joyce Cavalcante usando da palavra, depois de outogar o titúlo..


 O casal Almeida Leão, com a equipe da Editora Scortecci.
O editor da editora Scortecci com duas grandes cooperadoras e o casal Almeida Leão
               
Marilina Baccarat com Fernanda de Sá


 Minhas amigas, também escritoras, Lionizia Goyá, Christina Fernandes e Mirias Menezes, que também receberam o óscar.
              Auditório completamente lotado
Flores que recebi da minha prima Marilena Baccarat
 Minha amiga Lionizia Goyá, artista plástica, ofereceu um quadro para a deputada federal Mara Gabrilli, que também pertence a REBRA.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Fragilidade

Mergulhei  no tempo, revendo minhas fragilidades,ainda que em pensamento... Em silêncio, mergulho nas  minhas sutilezas, como durante toda a minha vida...Continuo, sigo... Permaneço sendo frágil... 
Marilina Baccarat no livro "Corre Como Um Rio"

 

Ausência

 A fenda da ausência, é isso que torna todos extraordinariamente frágeis...É como se estivéssemos em um labirinto, com ruas escuras sem possuirmos uma lanterna em nossas mãos... Lá estava eu procurando entender ...
 Marilina Baccarat no livro "Corre como um Rio"

sábado, 11 de fevereiro de 2017



Não vou contar o tempo, nem os passos, quero apenas que chegue aquele abraço, que fica entre o nó e o laço. Entre o ficar e o depois. Não quero medir o espaço, entre o esperar e o cansaço...Quero corrigir todos os traços, vindo de um abraço...

Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Pelos Caminhos do Viver! 
Esta foto foi tirada em 2014 na Bienal do Livro em São Paulo, quando encontrei uma amiga da juventude, que não a via há mais de 40 anos! 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

No silêncio continuo no meu mundo


terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

colorindo os nossos passos





Mas, vamos colorindo os nossos passos, com o verdadeiro sentido da autoestima... Transformando, todo passo dado, em tranças, que se cruzam nas andanças, enlaçando-se e criando história, pelos caminhos...
Nunca haverá tristeza, se conseguirmos entender os caminhos da vida, com elação. Poderão, claro, ser confusos, mas conhecendo o verdadeiro sentido da soberba, jamais nos perderemos de nós mesmos, nesses trajetos, que a vida nos mostra... 
Marilina Leão no livro " É Mais Ou Menos Assim "

domingo, 5 de fevereiro de 2017

O tempo passou

"A felicidade mora dentro da gente ou não, ninguém nos fará feliz se não quisermos, a felicidade é uma propriedade sua. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina se acomode e que o medo a impeça de ser feliz".(Marilina Baccarat De Almeida Leão)
"O tempo passou, as palavras adormeceram, mas o vento, este ainda tem o mesmo perfume que nos faz dar uma volta ao passado".(Marilina Baccarat De Almeida Leã
o)

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Com o Pensar

"Com o meu pensar, muito mais que palavras ditas, eu consigo ter imaginações que não as teria falando. Com o pensar, muitas vezes, até as lágrimas rolam pela minha face, dando-me pensamentos que me levam para bem longe, que a gente não encontra na inquietude das palavras".
(Marilina Baccarat De Almeida Leão).

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Às vezes será necessário esvaziar-se dos medos e anseios. É preciso nutrir-se da seiva que fornece o fôlego para continuar vivendo, como água fresca que irriga a alma".(Marilina Baccarat De Almeida Leão)

sábado, 28 de janeiro de 2017

MARILINA BACCARAT DE ALMEIDA LEÃO´É EMPOSSADA NO NUCLEO DE LETRAS DE LISBOA

A escritora brasileira Marilina Baccarat de Almeida Leão,com vários prêmios no exterior e no  Brasil. Agora é empossada em Portugal. Casada  com o advogado e professor universitário José Almeida Leão, é Paulistana radicada em Londrina desde 1964.




Empossada no dia 21 de janeiro em Lisboa-Portugal,  no nucreo de letras de Lisboa com muita emoção.
Jornal de Portugal

Somos todos fainha das mesmas letras... da mesma lingua

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Solidão

Na solidão, me esqueço. E nos silêncios com as noites sôfregas, que são povoadas de desejos ávidos, me olho no espelho e me acho dentro do isolamento...
         Não percebo os estímulos, não acalanto a ternura, que mora em mim... Não aquieto os meus temores de ser só... Com a solidão, poderei sair por aí, caçando afetos, aceitando sobejos, confundindo não estar só... Trocarei, em sonhos, bilhetes tristes e acordarei vazia de mim mesma... Me perderei na fragilidade, que é o lugar onde encontro a mim mesma...
      
    Sairei, com os pés descalços, braços bem abertos, desviando-me do tempo,  buscando por ternura, acolhendo afetos mendigados, para não estar sózinha...
      
    Só para ludibriar o tempo, tendo a bravura, me manterei transtornada, só para enganar o momento e não ter que esperar a vida passar, assim  mesmo...

Marilina Baccarat no livro "É Mais Ou Menos Assim"
Que poderá ser encontrado aqui: www.livrariascuritiba.com.br
ou: www.asabaça.com.br

domingo, 8 de janeiro de 2017

Mundo estranho

Nesse mundo tão estranho, ali, habita os pesares de dor, de saudade, que vamos ter que aprendermos a conviver com eles, não é fácil, mas é possível, apesar da saudade ter um olhar muito triste em nossa direção...Mas, apesar de tudo, é possível ver a minúscula chama e fazer o viável, para que ela não se apague...

Marilina Baccarat escritora brasileira




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Hoje quero flores

Hoje, pelas andanças do viver, gostaria de caminhar,onde houvesse flores, muitas flores, colorindo o meu caminhar,enfeitando e perfumando cada pedaço do caminho em
que eu passar... Enchendo minha alma de cheiros bons, vindo da terra e das flores, que ainda estão brotando...
A tristeza está indo embora, não sinto saudades dela,pois andava cansada de presenciar a sujeira, que ela fazia, essa mania que ela tem de se meter em nossa vida e sujar tudo de preto... Pisando em silêncio, amassando a grama verde, com
seus pés enormes e pesados...
Começo a vislumbrar a mim mesma, a alegria se aproximando e servindo de passaporte para a felicidade, nos caminhos floridos das minhas andanças...
Aprendi, com a dor, a respeitar a dor alheia. Mas, caminho inteira pelas andanças, ainda que em pedaços costurados do meu ser, pequenos remendos, aqui e acolá...
Hoje, quero colher flores, rosas perfumadas e trazê-las para junto ao meu peito, não mais o sufocamento, a sensação de estar morta em vida... Quero vida, quero flores...
A dor, vez em quando, ainda pode aparecer, mas, agora, sei como curá-la. Colhendo flores pelas andanças, com perfume de amor e amizade...
Não há remédio melhor para a dor da alma, poder andar pelas andanças da vida, colhendo flores e sentindo o perfume,que vem de amizades distantes, mas, que podemos sentir o seu perfume bem perto...
Quero andar em minhas andanças, trazendo, sempre,em minhas mãos, flores, muitas flores, para enfeitar o meu caminho...
Com o caminho todo enfeitado de flores e perfumes, não haverá tristeza, somente alegrias... Atravessarei as andanças da vida, sumarenta, perfumada de mim mesma, atirando sementes ao solo, para que brotem e, na próxima caminhada
pelas andanças, possa eu colhê-las e me alegrar...
Quero flores, todos os dias, em minhas andanças, elas representam a felicidade, a alegria. E é disso que eu preciso,ser feliz, feliz, feliz...
Todos, que passarem pelas andanças da vida, sentirão o perfume das flores, que foram semeadas por mim, assim,sentirão o grande sentimento, que é a felicidade...
Para a tristeza, não abriremos espaço, pois ela, com seus grande pés pesados, iria amassar as flores e sujar tudo. Ela não terá vez em nossas caminhadas...

Texto do livro "ANDANÇAS PELA VIDA" editado pela editora Scortecci ISBN 976-85-366-3740-2
Poderá ser encontrado nas livrarias Cultura, Martins Fontes e, também aqui:
www.livrariascuritiba.com.br
www. asabeça.com.br