terça-feira, 26 de outubro de 2021

Passagem do Tempo

Passagem do Tempo

                

                                  O flamejar de uma flama,

                                  Que  foi  acesa no caminho,

                                                No tempo certo que aclama, 

                                               O Sumo que ficou no tempo.

                                                     Marilina Baccarat

                                 

 

 Dando a volta por cima, temos orgulho de nos reinventarmos, aguerridas, que somos...

Jogando, pelas veredas, o dissipar-se que restou do tempo inútil...

Isso é o reverberar de uma chama dourada, que foi acesa em nossas vidas, flamejando, em nós, a luz de uma tocha, que um dia foi crescida e, jamais deveremos deixa-la expirar...

Na passagem do tempo, seguimos assim, carregando, em nossas mãos, uma archote,com a expectativa de alcançarmos o pódio e vencermos o andamento...

Um facho, que, ao passar pelas mãos de todos, ao chegar em nossas mãos, contiuamos levando-o, e ele chegará ao pódio com a vitória do sucesso, vencendo o momento em nós mesmos...

Nós mulheres, quando nos olhamos no espelho, vemos como estamos lindas, não há uma que não se ache bela, radiante, pronta para uma nova vida, repleta, plena de amor próprio, como merecemos, fulgurantes e lutadoras, sempre...

Ao vermos o lampadário aceso, nosso olhar fica mais brilhante, nossa luz irradiante, a cada vez que sor- -rimos, pois é o reflexo dessa chama, que, um dia, carregamos e jamais poderá apagar-se... 

Ao olharmos o dia nascendo, com todos os seus lampejos, é motivo de muito orgulho e imensa alegria e gratidão, à vida, por termos o cintilar de uma tocha, que um dia apagou-se, mas, novamente, se acendeu...

Daí para frente, não permitiremos que a chama feneça, seguiremos firmes, sem jamais deixar que a luminosidade, desse candelabro, se apague algum dia...

Esse lampadário sofreu alguns acidentes, quando alguns obstáculos surgiram em nossas veredas, nos quais poderia ter-se esvaído...

Mas não feneceu, seguramos firmes nele e seguimos pelos sentidos da vida...

Mas, após esses empecilhos, recuperou-se e voltou a ser uma tocha maravilhosa, de uma luz radiante...

Que, ainda, vai iluminar, por muito tempo, os nossos caminhos, na passagem do tempo, que nos deu tempo, para podermos seguir adiante...

O resplandecer, dessa flama, é como se fosse um novo dia, onde realizamos um sonho, que já era acalentado, há alguns anos, a passagem do tempo...

Sem vacilar, corremos, para podermos chegar ao pódio e colocar a tocha na pira e sermos produtivas, com o tempo, que a nós foi dado...

Esse tempo, que nos deu tempo, para seguirmos, com o brandão em nossas mãos, até chegarmos ao  pódio do tempo e lá colocá-lo, sem que apagasse...

Ali chegamos...Com a chama em nossas mãos, lutadoras que somos...

Colocamos a tocha na pira do momento, como vencedoras, que sempre fomos....

Agora, é só aguardar para que a luz dessa tocha ilumine nossos caminhos...

Para o desfecho, que já vislumbramos e temos a certeza de que tudo se firmará...

Pois a chama dessa tocha alumiará nossos passos e chegaremos bem sucedidas ao final...

Assim como o rio, que reverbera o reflexo do sol, nós, também, reverberaremos o nosso amor pelo tempo, com essa tocha, que, em nossas mãos, estava e conseguimos vencer o tempo, chegando lá...

Ela, para nós, representa nossos luzires, graças ao rebrilhar dessa chama...

Soubemos vencer todos os percalços da vida com sua luz, a alumiar os logradouros...

Saímos mais fortes de qualquer conjuntura, pois vencemos o tempo e chegamos até o final da luta, vitoriosas...

Pois, sempre, fomos lutadoras, e, ali, chegamos...

Não deixamos a chama, dessa tocha, fenecer...

Essa luz, que um dia quis se apagar, mas, agora,  reverberá-la-emos...

Pois ela acendeu, em nós, a chama da esperança, que se havia enfraquecido...

Passamos, pelo tempo, mas, o tempo não passou por nós...

Pois, desviou por outra trilha, poque tínhamos a chama  acesa em nossas mãos, justamente para enfrentarmos o tempo e sermos vencedoras...

Na passagem do tempo, somente as corajosas saberão enfrentar...

Atiramos, pelo caminho, as horas inúteis do tempo, aguerridas, que somos...

Sabemos que o valor da chama não está no tempo em que dura, mas na intensidade com que tudo acontece, em nossas vidas...

Saímos mais fortes de qualquer conjuntura, pois vencemos o tempo e chegamos até o final da luta...

Assim fizemos: jogamos pelo caminho, as folhas douradas do tempo, e, corremos para atingirmos o pódio o mais cedo possível...

 

 

 


Pois, recebemos, tudo isso, de quem reverberou em nós e acendeu a tocha, para iluminar nossos caminhos... E, seguindo pela passagem desse tempo, jamais deixaremos que essa chama feneça...




domingo, 24 de outubro de 2021

Sentimentos Compreendidos



entimentos Compreendidos

 

                               Sentimentos são assim,

                                           Tentam se entenderem,

                                           Como tinta de nanquim,

                                           Hulhas que jamais forjem.

                                            Marilina Baccarat                                                                         

 

 

Por termos a esperança, como um de nossos cálices, temos fé em dias melhores. Os sentimentos procuram se entender, mas, muitos deles não se misturam, como tinta de nanquim...

Temos o fascínio pela vida, pelas manhãs ensolaradas, onde o nosso astral parece estar lá em cima... então surge o sol e essa esperança aborda...  Isso não é conformismo, pelo contrário, é um gesto de perspectiva, nessa vida arredia, que insiste sempre em nos surpreender...

Há um sentimento que quer correr atrás do tempo perdido, descoberto somente agora, coisas maravilhosas, que temos a capacidade de fazê-las...

Mas, de alguma forma voltamos com forças, muitas vezes pequenas, que, se lutarmos, conseguiremos torna-las grandes...

Há muitos sentires, em nosso ser, dos quais muitos morreram ao longo do nosso caminho: -morreu o sonho de voar... feneceu a saudade, pois a nossa fé, fez com que aprendêssemos a conviver com ela...

Muitas vezes nasce a desesperança, mas lá no fundo, somos fortes como um chão batido e pisado, que ficou assim, justamente por estar batido e esmagado...

Queremos, muitas vezes, deitar em uma sombra e ouvir o silêncio, escutar o leve assovio do vento batendo nas folhas das árvores...

Essa canção que as folhagens cantam, harmonizadas, entre elas, quando passa uma rajada, a parecer um lamento, querendo que as comiserações se completem, que se entendam entre elas...

Acompanhamos a dança e o destino dos grãos de poeira correndo junto com o ventar, muitas vezes, formando nuvens de poeira, impedindo-nos de admirar o dançar e o cântico das folhas, cuja, cuja fugacidade é quem rege essa orquestra...

Essa sensibilidade quer brincar com o tempo, ao mesmo instante em que acompanha o rodopiar da varredura, a parecer querer que não se finde, para que não se aperfeiçoe o completar do sentir... então os sentimentos se compreendem, apesar de não ser simples, pois são como tinta de nanquim... 

 

Biografia:

 Marilina, nascida Baccarat, descendente de francês, nasceu em Paulo-Capital.
Musicista com especialização em órgão pela Universidade Columbia em New York. Colunista da revista Varal do Brasil.

 

 



quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Fracassar Jamais

Fracassar, Jamais

                                   Fracassos podem  tornar impossíveis,

                                                 Se  caminharmos  pelas conquistas,

                                                 Com certeza, tudo sera plausíveis,

                                                 Na  vida  somente há vitórias.

                                                        Marilina Baccarat

 

 

 

 

As conjunturas irrompem o fracasso, para fazer, da natureza da vida, conquistas, que desejamos...

Os caminhos, simplesmente, não são, apenas, o que concebem de nós mesmos. Mas, o que desejamos ser, no íntimo de nós próprios...

Esse é o princípio da nossa existência, dentro de nossa essência...

Nas caminhadas da vida, não há angústia, muito menos fracasso, se soubermos caminhar, olhando para dentro de nós mesmo, com o olhar no horizonte...  

As ansiedades então, estarão lançadas e entregues ao determinismo de nós outros, que podemos tornar possíveis ou impossíveis as nossas iniciativas...

Essa aleatória é o livre-arbítrio, com relação aos nossos passos, por onde andamos. Mas, somente o acaso é quem vai decidir...

Ficamos aparvalhados, quando queremos triunfos e o frustrar-se não nos deixa caminhar livremente, rumo às usurpas...  

Não escolhemos nossas trilhas pela vida afora, são elas que escolhem a nós. O atalho que devemos tomar, nosso eu, sempre ele, é quem nos dirigirá, por essa ou aquela azinhaga..

Estamos, sempre, procurando as melhores veredas e, muitas delas, não aparecem, ficam em um canto qualquer de nós mesmos, até que, um certo dia, resolvem aparecer...

Mas, a cada dia, vemos que as sendas estão mais libertas, aparecem em nossa frente, sem que queiramos...

Quando surgem nossos sucessos, muitas vezes, mudamos o nosso logradouro, queremos agir diferente daquilo, que está dentro de nossa essência...

Começamos, então, a enxergar, somente, o fracasso em nossas andanças. Tanto que, às vezes, não nos reconhecemos...

Quem sabe, talvez, o que tenha mudado não tenha sido nós, mas, a forma como enxergamos, hoje, o desprovido, dentro de nossos acontecimentos...

Mas, temos plena consciência de que o nosso bem-estar, nossa integridade dependem, unicamente, de nós mesmos e não do fracasso de nós...

 


Hoje, sabemos que as conquistas, muitas vezes, estão, realmente, escondidas em algum canto de nós mesmos. Estamos à espera delas, por nossa conta e risco...Temos que  ter a calma, como o sol, que pacientemente, espera pelo alvorecer....  

 Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Enquanto Espero o Sol" página 135


segunda-feira, 11 de outubro de 2021

A Leitura da Vida

A Leitura da Vida                                                                                                                                                Lendo a vida                                    

                                             

Às vezes, pegamo-nos pensando: -Será que conseguiremos ler a vida..., bem, ler qualquer um pode ler, mas, ler a vida  não é muito fácil...

Agimos, algumas vezes, de maneira diferente da qual costumamos agir...E, assim, a vida vai aflorando e nos sentimos inseguros, por achar que não conseguiremos lê-la corretamente...

Durante toda a nossa existência, a vida coloca essa dúvida na nossa cachimônia, apesar da certeza de termos atuado certos, durante nossas caminhadas, nas trilhas, que se abrem à  nossa frente...

O segredo de ler a vida,  em toda a sua plenitude, é sermos menos apegados a momentos...Em nosso íntimo, quando os desejos de lermos a vida afloram, sabemos que tudo o que conseguimos fazer, foi pouco...

Cada um lê a vida de uma forma diferente, e essa leitura sempre vai depender do andamento, da situação e do ambiente em que estamos vivendo...                         Quando lemos a vida, com o olhar voltado sobre as coisas,  que podemos mudar, e, mais adiante, chegaremos a certa fase em que todos nós nos perguntamos:

 -Como poderemos ler a vida..., se esses questionamentos  são vagos, pois, as respostas já foram dadas, no decorrer da nossa existência e chegamos, sempre,  à mesma conclusão, se gostamos de algo, em um determinado momento, é porque foi uma fase da vida em que passamos...E gostamos...

É só o pensamento começar a querer ler os reveses, que nos remete a muitos sentimentos, carregados de nós mesmos, que sentiremos o prazer de lê-la; com o desejo realizável, de muitas possibilidades de sentirmos a esperança nos alvitres da vida...

Temos fases, e, em cada fase, um sonho, uma forma de sonhar, com  lúdico e, também, com o existencial, e conforme as mudanças de fases acontecem, mudam os nossos pensares. E, ao mudarmos, nos transformamos. Começamos a ler a vida de trás para frente...

Acreditamos na leitura certa da vida, não na errada, é só aguardar que reverberem e iluminem o nosso pensar com a chama de sentimentos, que é o que movimenta as leituras certas...

Cabe, a nós,  decretar o sonho que permanece e o que move nossas maneiras de mudar...Com as mudanças de algumas ideias, a respeito da leitura da vida, começamos a deixar o lúdico um pouco de lado e vamos conformando-nos com a realidade...

Alguns sonhos morrem também, para que possamos agradar alguém, que nunca soube o que era um sonho, por sabermos que poderíamos magoá-lo...

Sentimos que, na leitura da vida, temos a certeza de que são reais mesmo, embora, às vezes, sintamos uma tremenda insegurança, ao lê-la...

Quando lemos a vida, surge em nossas mentes, que, geralmente, elas abrolham um pouco apagadas; ficamos em dúvida se erramos, ou não, lá no passado...

Acreditamos que, para vivermos de acordo com as mudanças que a vida nos mostra, temos que viver sempre no discernimento comum, não nos esquecendo que o senso prosaico de tradição, como herança que se passa de geração em geração, continua sendo herdada, pelos nossos filhos e netos,  como um todo...

Assim, como se recebe uma herança de um antepassado, recebe-se,também, a herança da leitura da vida, como lendas, fatos, mitos, experiências,que são passadas por pessoas nossas, que deixaram suas histórias... 

Mas, todas as leituras, que temos feito até aqui, sejam do passado ou do presente, não é um meio-termo, nelas não há erros, tudo já foi lido e revisado, estejam adequadas ou tortuosas...

O que passou, passou, podemos voltar a ler novamente...Ouvirmos as nossas próprias críticas,a nós mesmos, vamos achar que toda a leitura, que, até aqui, fizemos, não estão acertadas...Pensando bem, nunca foram tortas, esquecemo-nos que a vida é uma estrada com o fim, que já está marcado, e,  assim, saímos sempre sem rumo na contramão da vida, sem mala e sem destino, deixando sempre a conta para ser paga por outro...

Portanto, somente nós é que teremos a certeza de que foram leituras válidas e que nos levaram a viajar pelos vales da vida, fazendo-nos reviver tudo, que lemos...

As nossas leituras, somente, nós a conhecemos, não podemos contar com ninguém para fazer uma análise pertinente, apontando as falhas e as pontuações nelas, que deixamos passar, ao lermos...

Se permitirmos que a leitura da vida nos elevem a um patamar bem alto, conseguiremos pensar que, se fossem sinuosas, é como se estivéssemos andando com os olhos tapados, prontos para cairmos em um grande abismo, deixando-nos abater por nossas próprias críticas, que nos impediriam de poder ler, calmamente, e analisarmos toda a leitura, sem que sejamos inibidos por quem não acredita na existência ...

Todos nós já passamos por isso. E então, descobrimos que, para conseguir viver em paz, é necessário vivermos de acordo com a opinião de todos e termos uma discrição comum com a sociedade, pois, para existirmos em serenidade, é melhor termos bom senso e vivermos de acordo com a nossa própria apreciação, com respeito à leitura, que até aqui fizemos...


Há dias em que a leitura da vida nos traz tristeza total, mas todos sentem isso, é muito natural, pois elas são aprendizados para acostumarmos com nós mesmos.... Tornamo-nos,


certamente, um ser melhor depois de lermos a vida...

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Ao Amanhecer

7



Ao amanhecer vem a alegria.

Temos pressa em tudo, aí, acontecem os atropelos do destino, aquela situação, qu você mesma provoca, por pura ansiedade, de não aguardar o tempo certo.

Você pode estar se perguntando: Mas qual é o tempo certo? Basta observar os sinais à sua volta. Quando algo está para acontecer, ou chegar até sua vida, pequenas manifesta­ções, do cotidiano, aparecerão. Pode ser a palavra de uma ami­ga ou um texto lido, que fale à sua alma. Basta você acreditar que nada acontece por acaso!

Gosto muito daquela frase de Raissa Maritain (espo­sa de um lósofo) que, caminhando pela periferia de Paris, encontrou uma pessoa analfabeta, que lhe esclareceu muitas dúvidas a respeito da existência de DEUS. A frase é a seguin­te: ”O encontro entre as pessoas é marcado pela providência, saibamos tirar desses encontros o maior enriquecimento”.

O desejo de DEUS é que nos sintamos bem, em todas as etapas de nossa vida, Ele quer que sejamos felizes e nada nos falte.

É bem verdade que o ser humano provocou muito estrago na criação de DEUS, inventou coisas ruins e prejudiciais, envenenou o relacionamento entre pessoas, acumulou, para si, bens e riquezas em detrimento da necessidade de outros.

Mas de uma coisa, podemos ter certeza: De nada adian­ta querer apressar as coisas, tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo previsto, mas a natureza humana não é muito paciente.

Temos pressa em tudo, aí, acontecem os atropelos da vida, aquela situação, que você mesma provoca por pura an­siedade de não aguardar o tempo certo.

Junto com os bons frutos, que colhemos, na horta de nossas vidas, colhemos, também, frutos desagradáveis e indesejados. Existem muitos altos e baixos, tempos bons e tempos difíceis.

A agricultura nos fornece uma lição fabulosa. Entre o plantio e a colheita, existe uma sucessão de tempos, que mar­cam a plantação. São acontecimentos e circunstâncias, boas e ruins, nas quais a planta não tem como interferir, ela, simples­mente. tem que suportá-las, são a chuva, vento, sol, claridade, escuridão, geada, granizo e pragas. Na verdade a planta nasce, cresce, mas também sofre. Enfrenta uma sucessão de acon­tecimentos e fatores, sobre os quais não pode interferir e que determinam o resultado.

A nossa vida é assim, uma sucessão de acontecimentos, sentimentos e ações agradáveis e desagradáveis. Existem os dias de “Tempo bom”, mas também os dias de “Tempesta­des”. Claro que existem circunstâncias, que, nós mesmas, cria­mos e que podem dar bons ou maus resultados.

Há tempo para tudo. Tempo preenchido por aconteci­mentos e fatos, que acontecem em um determinado tempo. Numa sucessão de tempos, uma hora, a gente chora, outra, ri, uma hora ama, outra, odeia.

Hà hora em que nos alegramos e, às vezes, nos senti­mos felizes ou infelizes.

No entanto, é consolador saber que, se a alegria não dura para sempre, também não há tristeza, que sempre dure.

Se olharmos para trás, vamos constatar que, depois da tempestade, o sol sempre volta a brilhar, nas nossas vidas. Pois tudo tem o seu tempo.

E assim como o agricultor cuida com carinho da sua plantação, assim, também, temos que cuidar da nossa vida. O agricultor não evita que a desgraça aconteça em sua plantação, mas ele está lá, olhando com carinho, salvando o que pode, fazendo o melhor possível. Assim, temos que fazer com nos­sas vidas, não podemos impedir que o desagradável e o triste aconteçam conosco.

Mas,temos que pensar: nós somos, sem dúvida, mais importantes que a plantação do agricultor, por isso, temos que estar atentas, vigiando nossas vidas, para que vivamos com conança e alegria,pois, se não há bem que sempre dure, tam­bém, não há mal que dure para sempre!

  • A noite pode vir o choro, mas a alegria vem ao amanhecer. 
  • Marilina Baccarat  no livro "Pelos aminhos do Viver página 15

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Setembro chegando

      É setembro que está a chegar, forrando o chão de flores. Os arcos de primavera começam a florir...                                

Ventos surgem do leste até o sul, trazendo com eles, a primavera. Varrendo e expulsando as folhas, que foram deixadas no chão, pelo outono e inverno...

Claro, que é preciso dar boniteza à travessia; então, um novo céu se faz; o sol parece estar feliz, pois é primavera, tudo estará brotando, dando lugar à alegria, essa felicidade, que invade nossa alma, nessa estação, que traz o perfume e a beleza das flores...

O sol nos traz cores novas, novas ideias, levando o velho e inovando o antigo, limpando as teias e a nossa alma. Mas, trazendo com alegria a primavera...

Essa estação, que, junto à ela, vem o colorido das flores, que vão nascer em cores mil, enfeitando a nossa paisagem, colorindo a nossa vida...

O vento sopra, batem as portas. As janelas teimam em balançar e as cortina voam como se estivessem folgazonas..., nos varais, as roupas dançam, a parecer que estão a bailar...

Assim é setembro, onde todos os anos, as flores nascem para alegrar os nossos olhos...

Marilina Baccarat de Almeida Leão = escritora brasileira, no livro
       "Enquanto espero o sol.




segunda-feira, 26 de julho de 2021

Nossas pegadas

Nossas pegadas

Perceberemos a fragrância, que ficou nas marcas de nossas pegadas, pelas folhas douradas que o sol as deixou cheirosas, como nossa alma, que anda perfumada de nós mesmos...

Não queremos o ópio em nossas essências, gostaríamos, apenas, de termos recordações alegres, como se fossem caminhos floridos, enfeitados com majestosos raios de sol, que os iluminam...

Desejamos que a beleza da vida se veja em nós, e que sintamos no pulsar da alegria, a felicidade de outrora, iluminando os caminhos por onde passamos, sem tristezas e angústias...

Marilina Baccarat de Almeida Leão - no livro "Enquanto Espero o sol"




domingo, 11 de julho de 2021

O Eu de Mim

      Quem me olha com os olhos, 

      A parecer serem os meus?          

      Hahaha, já sei,     

     Você é o eu de mim, 

    Que habita na minha essência,

   Querendo me trazer a tristeza,

   Você está enganada.

   A tristeza já está indo embora,

  Não sinto saudades dela,

  Eu já estava cansada,

 Da sua mania irritante,

 De se intrometer em tudo,

De sujar tudo de cinza,

Pisando em silêncio,

Amassando a grama verde,

 Com seus pés enormes.

Venha, pois eu já começo,

A vislumbrar a alegria,

Venha, aprender com a dor,

A respeitar a dor humana,

E, então, eu serei ,

O eu de MIM...

Poema de Marilina Baccarat de Almeida Leão,
Escritora brasileira.