sexta-feira, 7 de julho de 2023


Não sei se estou perto ou longe demais, se peguei o rumo certo ou errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. Já não caminho mais sozinha, levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição. E, mesmo que tudo não ande da forma como eu gostaria, saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que valeu a pena...
Marilina Baccarat (escritora brasileira no livro " Vértices do tempo"
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sábado, 13 de maio de 2023

Dia das mães


As mães nunca morrem, apenas saem de cena, apagam as luzes e fecham as cortinas, nos deixando sozinhos no palco da vida... E, a bruma que desce, envolvendo o momento,  encobrindo nossos olhos, do que antes era visível e, agora é impalpável...Em nosso eu, retumba, antigos sons, contando-nos histórias antes de dormir, ou chamando-nos para o banho...Dizem que tudo passa, mas, as mães não passarão... Elas apenas  entardecem junto com o pôr do sol...Mas, estarão para sempre junto à nós, caminhando pari passu, com a nossa alma e nosso coração...
Marilina Baccarat de Almeida Leão
Escritora brasileira
Um feliz dia das mães, para todas as mamães do mundo!!!

terça-feira, 9 de maio de 2023


Às vezes, subestimamos a vida e nos subestimamos também.Temos medo em sair da zona de conforto em que estamos acostumados. Temos que nos libertar, simplesmente nos arriscarmos e aproveitar o hoje do hoje.(Marilina Baccarat De Almeida Leão)
  

Vamos aproveitar o hoje do hoje?

domingo, 23 de abril de 2023

⁠Então, deixei os momentos irem, como pássaros que voam livres no verão e se protegem do frio no inverno... Deixei o passado cair como as folhas de uma árvore no outono, mas ,
tenho certeza de que na primavera elas voltarão... Volverão como lembranças e assim, deixarei brotar o presente, tal qual as flores, florescendo e espalhando o seu perfume... Enfim, esperarei o futuro chegar, assim como os pássaros esperam o verão para voarem livremente, e os bulbos entumecidos que esperam a primavera para florescer e exalar o seu perfume. Assim somos feitos... Passamos pela vida, que é feita de passado, presente, futuro, momentos, lembranças, verões, invernos, primaveras e outonos...
Marilina Baccarat (escritora brasileira) no livro E a vida tinha razão



quarta-feira, 19 de abril de 2023




Tenho visto muitas pessoas insatisfeitas com a idade que têm, sempre se referindo aos "bons tempos" que se foram e esquecendo-se de valorizar o verdadeiro tempo que estão vivendo, o agora...
É  importante valorizar cada ano conquistado, lembrando-se de que o que nos faz mais belas como pessoas é a experiência, o nosso conteúdo.
Faça uma comparação entre a mulher que você foi há 10 ou 20 anos atrás e a que se tornou hoje. Não se prenda ao campo físico,mas sim das emoções, da inteligência e da competência e veja sua evolução...
A sua idade agora é sempre a melhor idade, porque é tudo que você tem, o presente..

Marilina. No livro É Mais ou Menos Assim. 

domingo, 2 de abril de 2023


Sinto saudades de caminhos, que percorri no passado e que se tornaram caminhos perfeitos, onde não restaram mágoas, nem rancor e muito menos tristeza.Vivencio os caminhos passados e vejo que restaram doces lembranças dos rostos, que nos acompanharam nas andanças por caminhos, que foram reais, de uma realidade equidistante, mas muito presente em minha mente.

domingo, 12 de fevereiro de 2023

Quando todos se calam, é o meu silêncio que me dá forças para vencer os obstáculos e escalar montanhas".(Marilina Baccarat De Almeida Leão)


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

"Os sonhos querem ser livres, eles dançam com entusiasmo nos dias claros. Eles podem voar para lugares distantes, mesmo sem ter asas, pois nós damos aos sonhos asas para a imaginação".(Marilina Baccarat De Almeida Leão)No livro "Em Busca dos Sonhos:



Prêmio os melhores textos do século

Quando recebi das mãos de Bruna Lombardi. O troféu de melhores textos do século



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

'Saudade não tem cor, mas pode ter perfume. Como é bom sentir saudades. Não podemos ver nem tocar, mas sabemos que é importante. E nada torna mais presente o que está ausente do que sentir saudade. É sinal de que o passado valeu a pena"Marilina Baccarat De Almeida Leão" no livro " Escalando Montanhas"

Hoje é dia da saudade... Então, felizes recordações para vocês, gente amiga de todos os cantos.

domingo, 15 de janeiro de 2023

Com os pés descalços

Sairei, com os pés descalços, braços bem abertos, desviando-me do tempo, buscando por ternura, acolhendo afetos mendigados, para não estar sózinha... Só para ludibriar o tempo, tendo a bravura, manter-me-ei transtornada, só para enganar o momento e não ter que esperar a vida passar...assim mesmo... 
Marilina Baccarat (escritora brasileira)


quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

É chegado o meu aniversário

Chegou meu aniversário e eu ainda estou aqui,
longe da minha mocidade...Mas, feliz, por chegar até aqui, quando tantos não conseguiram... Ah!...Como a juventude é gostosa! 
Coloco, hoje, no meu bolo de aniversário, duas velas, uma agradecendo mais um ano de vida, e, a outra, pedindo para que DEUS me abençoe neste novo ano, que estou iniciando...
Tenho o futuro, que me espera, pois, o passado
é bem mais longo...
Sinto falta da porta da rua, por onde eu, ainda jovem, saltava sem medo para o porvir... Sinto falta da jovem
que eu sabia ser... Como se a qualquer momento fosse  colocar o meu mundo no lugar...
 É... chegou o meu aniversário e eu estou aqui, longe de mim, longe da minha juventude...


sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

O esperançar do sol em nossas vidas, é como se estivéssemos a caminhar pelas quatro estações do ano, cada uma com sua peculiar coloração...

Todos nós esperamos o raiar do sol em nossas vidas, queremos, sempre, que o dia seja ensolarado, esperamos sermos felizes...

Mas, para que você possua essa vitória, esqueça o mal que lhe fizeram, enterre as mágoas, elimine as dores que lhe feriram a alma..., espere o nascer do sol, pois, ele, lhe fará recomeçar... 

Ele, acompanha todas as estações. Na primavera a cor que ele nos presenteia, é bem viva e amarela, pois ela representa o nascimento, em sua explosão de cores...É a época em que nascem as flores e tudo se renova constantemente...

Nessa estação, parece que nascemos como as rosas, que, de botão, se tornam as flores mais lindas e perfumadas, de todos os jardins...         

Adentramos no verão, cheios de esperança, trazendo, junto à nós, a beleza da primavera..., somente com o sol mudando sua cor, de amarelo se torna cor de laranja...    

Encantados, pela vida,  seguimos perfumados de nós mesmos, em plena magnitude...                   

O coração pulsa deslumbrado, enquanto o sol enfeita a nossa existência, e nós, sempre, a esperar por ele e suas cores...

Em cada estação do ano, o gênio tem o seu perfume e suas cores...Há um desbotar em cada encanto e cada um com sua cor...                    

Está aí, a grande satisfação e o mistério, que há nele...Por isso, que eu espero pelo sol e suas cores...         

Chega, então, o outono, quando nascem os lírios, que são as flores perfeitas, porém, sem perfume, mas, eles possuem a cor branca da paz...                    

Com o sol bem brando, que irradia sobre o lago, espelha sua figura enfeitando o céu com seus raios em tom amarelo bem suave, quase branco...                       

Então iniciamos o outono, as noites são fresquinhas...As noites com o solar já recolhido, a lua toma o lugar dele  e vem pratear os caminhos...          

O vento, balança as folhas das árvores, com a brisa suave, que o outono nos harmoniza...Logo, não percebemos que o tempo está passando e o inverno chega de mansinho ...         

E eis que chega o inverno, onde as flores se recolhem, somente os Ypes florescem nessa época....,o  planeta se torna bem branco, mas, gostamos de esquentar-nos  embaixo de seus raios... 

Esperemos pelo sol, pois suas cores nos atraem, emanando alegria... Gostamos de admirá-las, pois cada uma delas, traz  uma história...

           

Marilina Leão 

No livro Esperando o Sol  página 27




 


segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Repensando

A mulher de ontem e de agora,
Gosta de contínuo rememorar,
Segue na direção da aurora,
Juntamente com o sol, caminhar.
Marilina Baccarat

Gosto de repensar e tenho a mania, meio doida, de
imaginar o encontro ente a mulher de hoje e a de outros
tempos da minha vida...

Ambas, caminhando na direção do sol, que, ao nas-
cer, é bem suave mas, ao entardecer, esquenta o caminho...

O que acharia uma da outra... Sobre o que conver-
sariam, pois a minha curiosidade voou longe, querendo

infiltrar-me nessa conversa...

Numa dessas repensadas, percebi que, aos dezes-
sete anos, parecia ter trinta anos, tinha horror a pessoas

que mudavam de opinião...
Enxergava, nelas, criaturas pouco confiáveis e até
achava que não tinham personalidade...

Mas, como continuava, sempre, com o olhar na di-
reção do horizonte, à espera do abrolhar do sol, conti-
nuava a minha caminhada...

Aos vinte e poucos anos, justamente, eu que, agora,
reavalio, cada vez mais, minhas opiniões, achava que as

pessoas não tinham opinião própria, eram, mais ou me-
nos, como diz certo ditado “Maria vai com as outras”...

182 – Marilina Baccarat de Almeida Leão
Claro que eu tinha certeza das minhas opiniões.

Mas a mulher, ainda que novinha, se achava conhecedo-
ra de tudo...

Como eu desejaria presenciar o encontro das duas,
e que fosse em um logradouro, onde houvesse os raios
do sol a alumiar a trilha...
Certeza, eu tinha, que o encontro seria fenomenal,
pois elas têm o mesmo nome, são imutáveis...
Mas é muito rico o exercício de considerar novos
pontos de vista, mesmo que se continue com os antigos...
A mulher menina, ainda novinha, que se achava a

sabedora de tudo, sabia discordar de si mesma, mas exi-
gia muita determinação...

E se a mulher madura, de hoje, e a mulher menina,
de outras fases, se encontrassem, o que será que falariam...
Talvez achariam estranho o pensar uma da outra..
Certamente, a de outras épocas iria dizer: – você teve
muita coragem e humildade, aceitando tantos desafios...
Por tudo isso, já valeria meus votos antecipados de
confiança, em uma mulher jovem, de ontem, e a outra já
madura, de hoje...

f

A mulher de outrora jamais poderá ser comparada
com a de agora... Pois a mulher madura de agora,
com toda a certeza, iria responder: “dê-me sua mão
e vamos caminhar juntas, unindo o ontem, o hoje e
o amanhã, caminhando juntas, com o olhar voltado
para o horizonte, à espera do nascer do sol...

Marilina Baccarat de Almeida Leão, escritora brasileira, no livro    "Esperando o Sol"


 

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

A leveza da vida


A LEVEZA DA VIDA
"Algumas vezes, é necessário que sejamos totalmente leves, como a pluma. Porém, na maioria das vezes, é imprescindível que sejamos fortes. Muitas vezes, nos deparamos com imprevistos em nossa vida e temos que saber enfrentá los. Nessa hora, temos que ser fortes como a rocha, que, mesmo com tempestades e furacões, ela continua firme em seu lugar."
Marilina Baccarat de Almeida Leão Escritora brasileira. 

domingo, 28 de agosto de 2022

Seja feliz do seu jeito 


 As nossas escolhas, muitas vezes, se baseiam em puras fantasias. Acreditamos que a felicidade, por exemplo, está na balada da moda, na batida pesada da música, na turma bacana, que nos faz companhia, sempre que saímos na noite...
E, assim, deixamos de fazer o que, realmente, gostamos para agir como marionetes, frequentando, sempre, os mesmos lugares, que milhares de pessoas visitam... E lá vamos nós, também... Ora, as pessoas são diferentes umas das outras, cada uma tem um gosto, o gostar não é igual para todos! Se formos a um evento, que esteja lotado, nos faz bem, para outros, pode fazer o contrário... 
Não podemos nos divertir de acordo com as convicções alheias. Como diz o ditado: “Fulano dança conforme a música”... 
Agirmos, por nossa própria vontade, é o que devemos fazer, sempre. Nunca seguir contra o nosso desejo... Se tivermos anseio de irmos à uma festa, vamos, pois, vai nos fazer bem, é sinal de que estamos afim de curtir aquela festa e isso nos fará bem... 
Quando a pretensão de dançar aparecer, vamos dançar, tal qual as borboletas, que dançam ao bel- -prazer do vento, por livre volição...
Nosso anseio, se for de irmos a uma balada, vamos sem culpa e sem medo, afinal, quem paga nossas contas somos nós e não os baleeiros de plantão... Se, acaso, quisermos ficar em casa, assistindo à um bom filme, vamos ficar. Devemos fazer a nossa vontade e sermos felizes do nosso jeito..
Temos que viver as nossas vidas, tal qual as flores... As flores nascem no excremento, entretanto são puras e perfumadas. Cada uma com um perfume diferente e cores variadas, parecem estar alegres, apesar de terem nascido no estrumo... Elas extraem do adubo fétido tudo aquilo que lhes é importante, útil e saudável, mas, não permitem que o azedume da terra, mal cheirosa, manche o frescor de suas pétalas, lindas e perfumadas... 
Assim, como as flores, devemos extrair, dos nossos momentos, a chance de aprendermos a ser bem-sucedidos, do nosso jeito e rejeitar o que não temos vontade... Não devemos deixar que tirem o nosso perfume, transformando-o em ópio... Sejamos ditosos com o nosso jeito de ser, vamos seguir o exemplo das flores, deixemos que os outros vivam como espinhos, mas, nós, vamos ser venturosos, do nosso jeito, seguindo o nosso querer, almejando, somente, o que nosso Eu desejar... e Assim, seremos, sempre, prósperos com a nossa habilidade de sermos felizes, como as flores o são...

Marilina Baccarat de Almeida Leão (escritora brasileira) no livro "Musicalidade Colorida" pg.26

               


domingo, 21 de agosto de 2022

Só há frio

      SÓ HÁ FRIO

       Chegando mais perto,  atravessando essa direção... Ali, as vozes se calam, a beleza é deslumbrante, só há flores e tudo está colorido...

Os raios do sol iluminam o caminho. O céu está azul e, do outro lado, da trilha, só vamos encontrar belezas da natureza, encontraremos paz e alegria. Aqui, o silêncio é necessário, palavras não surgem...  Caminhamos, por entre essas flores e sentimos a bruma, que envolve o ar, como um cortinado de tule, fino e transparente...                               

Quando a brisa nos envolve, a pele se arrepia e fica úmida com o cálido vento, que vem do mar...    As nuvens abrolham, seguimos. Do outro lado dessa vereda, a mesa está posta, xícaras e um bule de chá, esperando por nós...Não nos detemos, não temos receio do frio...

 Ouvimos, no murmúrio do vento gélido, a suavidade com que os ramos balançam, exalando um exótico perfume da terra, que está úmida...  Continuamos  a passos lentos, com cuidado, para que possamos sentir a fragrância, que exala das pétalas de flores, que se espalharam pela passagem...                    

   Há pequenos bulbos intumescidos, debaixo da terra fértil, esperando a primavera, para que possam finalmente brotar...  Ainda faz frio, é cedo, embora o sol já tenha despontado... Fechamos nossos casacos e nos achegamos...     

  Aqui é o nosso  esconderijo, para cá viemos sentir o perfume da terra molhada, das pétalas, que estão espalhadas sobre a trilha...

Quando tudo parece feio, tórrido, seco, ao subir e pular as pedras, que estão no caminho, é como se eu saísse de mim e adentrasse em um mundo encantado..., sem lugar para a tristeza, para o desalento ou para o desamor...

Esse jardim, que fica do outro lado dessa alameda, é só meu, a mim pertence. Mas, hoje o compartilho com todos, que só veem uma parte ínfima de mim...

Atingindo mais perto, percebemos a brisa cálida, tal qual o sereno, como aragem falsa...Atravessem, venham, estou esperando. Quando chegarem, sentem-se, fiquem à vontade. Segurem as chávenas de chá, cuidado, estão quentes...Beberiquem, em pequenos goles, sorvam delicadamente...

 


Conheçam-me, olhando em volta, não nos meus olhos, mas, ao meu redor, pois, sem palavras, hoje, agora, aqui, eis o melhor de mim...Fora, daqui, só há frio...Só o frio...

Marilina Baccarat de Almeida Leão, escritora brasileira

                                                             


terça-feira, 26 de julho de 2022

Pensamento gravado com sucesso na sua coleção.

Coleção pessoal de MarilinaBaccarat

1 - 20 do total de 431 pensamentos na coleção de MarilinaBaccarat

⁠Coisas incriveis acontecem todos os dias para quem acredita e, coisas pequenas tornam-se grandes quando feitas com amor...
Marilina Baccarat de Almeida Leão Escritora brasileira

⁠Transformamo-nos muito, adquirimos mais desenvoltura para tratar os assuntos que a nós interessa. Escolhemos as trilhas que devemos seguir, e com muito mais sabedoria...
Por isso somos como o rio e o mar...Conquistamos a nossa tão sonhada autossuficiência, assim como o mar e rio Usurpam as suas...
Marilina Baccarat no livro "Corre como um rio"

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Marilina Baccarat de Almeida Leão participa da antologia da Academia de Letras do Brasil "Parnaso"

Academia de Letras do Brasil, não para, vamos em frente.
Parnasianismo foi um movimento que se opunha aos ideais do romantismo, estabelecendo princípios estéticos como o rigor formal e a recuperação de temáticas clássicas. O parnasianismo foi um movimento literário que surgiu na França no final do século XIX...
Parnaso,
local simbólico onde viviam os poetas...

quinta-feira, 14 de abril de 2022

O passado, nas curvas, que fizemos, foram, algumas vezes, comoventes, em outras, destrutivo, mas, dele renascemos para viver nas recurvas do presente, sem dor e destruição, pois, conhecemos o verdadeiro significado da vida...                  
                                                                                                                                                           Vivemos, no presente, procurando isolar o passado, que surge, sempre, em nosso viver no evidente... Revelações, que seguem desvendando os acontecimentos, que nos trouxeram até aqui...   

 Muitas vezes, sem conseguirmos reagir à dor, prejudicamo-nos, cada dia mais, afundando-nos nas arestas do passado e em suas tristezas, que, por nós, passaram... 

     M as, no cenário da atualidade, surge um tempo de extrema desolação, o qual deveremos vencê-lo, com a possibilidade de vivermos o atual tempo, com amor..                                                                                                                                                                                                                                 Perdemo-nos, às vezes, na vasta escuridão do ocorrido, à qual nos rendemos, mas, conseguiremos enlaçar-nos no presente, que seria a única saída, para vivermos bem o atual tempo, sem nos preocuparmos com as esquinas em que passamos e o que deixamos para trás...                                                                                                                                                                                                             O recente far-nos-á colocar o passado de lado e viver o instante atual, conhecendo a felicidade nas circunflexas do presente...  
                                                                                                                                                                   Somos fortes para enfrentar as tempestades, que, por acaso, surgirem nas aduncas do tempo atual e esquecermos as curvas do passado, onde havia ventos a nos carregar para trás...                                                                                                                                                                           
 Claro que o passado, em suas entortadas, quando caminhávamos, em suas esquinas, nos trouxe grandes angústias, mas, agora, nas vergadas do presente, pensamos diferente e enfrentaremos qualquer discórdia, que, por acaso, surgir...                                                                                                                                                                                                                                                                         Dobramos muitas esquinas no passado, sempre com o vento soprando contra nós. Mas, soubemos vencer, procurando outras arestas, onde o ventar nos levava para outros caminhos, onde, ali, encontrávamos a tranquilidade de que tanto necessitávamos...                                                                                                                                                                                                                                           Hoje, caminhamos nos fastígios do presente, sempre com o nosso olhar voltado para o horizonte, com a esperança de que os vértices do tempo não nos deixem amargurados...                                                                                                                                                                                                                 Seguimos outras direções, procurando outras esquinas, onde a coragem se faz presente, para que possamos enfrentar todas as tempestades, sejam com trovões, ou não...                                                                                                                                                                                                                     Temos, então, a capacidade de nos reerguermos e enfrentarmos as arestas da vida com toda a intrepidez, que, a nós, é doada...                                                                                                                                                                                                                                                                                        Marilina Baccarat de Almeida Leão , no livro          Vértices   do Tempo"