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quarta-feira, 3 de abril de 2019
Marilina Baccarat recebe o troféu em Portugal, de orgulho acadêmico
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
Posse na Academia de Letras do Brasil
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
quarta-feira, 27 de março de 2019
AS ESTAÇÕES DA VIDA
As estações
A alegria é a nossa companheira, pois tem que ser, sem ela, jamais teríamos vivido a felicidade, durante toda a vida, desde a hora em que nascemos... Passando pela infância, juventude e chegando, na fase adulta, ultrapassamos a porta da rua, sem medo de enfrentar a vida com seus percalços... Nascemos, na primavera da vida. Por essa estação, só pensávamos em brincar. Para nós, não havia o futuro, depositávamos esperança, no verão, que seria a juventude... Ah... como gostaríamos que o verão chegasse logo, para podermos curtir essa estação... Adentrando na juventude, ou seja, no verão da vida, depositávamos, ali, a espera de que a fase adulta logo chegasse; o outono da vida, em nós... Pensávamos, como toda jovem pensa, que a fase do outono vai chegar e iríamos nos casar... Somente imaginávamos, adentrando a nave de uma igreja, com aquela marcha nupcial linda tocando... As pétalas de rosas sendo jogadas e os convidados a nos admirar... Esquecemos de pensar é que poderíamos tropeçar no véu de noiva e irmos ao chão...
Não gostaríamos que houvesse aquelas promessas todas, pois, se o amor é autêntico, adoraríamos, se só existisse a festa, tanto na igreja, como no buffet, sem aquele acordo todo, recheado de promessas, que, muitas vezes, não são cumpridas...
Os sacerdotes só esquecem de fazer-nos prometer que, depois que a vida terminar, continuaremos a amar por toda a eternidade... Deveriam incluir isso... Iríamos nos divertir muito mais... Os convidados não ficariam cansados à espera da cerimônia terminar... Riríamos muito e nos tornaríamos, dali, para a frente, casadas e realizadas, para sempre... Seguiríamos pelos caminhos das estações da vida, retirando os espinhos das rosas e enfeitando nossos caminhos, apenas com suas pétalas perfumadas... Não permitindo que os espinhos ferissem os nossos pés, e, portanto, caminharíamos tranquilas... E de tal modo, prosseguiríamos, até que a velhice chegasse, ou seja, o inverno da vida, mas, já maduras e sabendo o que queríamos da vida, aproveitaríamos, muito mais, essa estação gostosa...
É a síntese da mulher, que soube construir, ao longo dos anos, fases nas estações da existência... É a substância, que fica, em nossa essência, depois que passamos por todas as estações da vivência... Amantes e esposas do homem a quem amamos durante toda a nossa vida e até a eternidade...
Não poderíamos ser como a rosa, que tinha inveja das outras flores, pois, quando passava pelos jardins e observava as flores, dançando ao bel-prazer do vento, que ora soprava em brisa leve e, em outras passava com rajadas fortes, fazendo-as rodopiar... A rosa indócil, somente queria pertencer àquele mundo, que ela admirava, mas desconhecia o porquê de haver espinhos em seu caule e não tinha como dançar com as outras flores, quando o vento chegava... Certo dia, a rosa determinou, sem muito raciocínio, extrair todos os seus espinhos. E, mirando-se, no espelho, sem perceber o sangue, que escorria, pensou: – Estou com ar mais aprazível, um verdadeiro porte de rainha, agora poderei dançar... E, assim, aproximou-se das outras flores, toda faceira, com um sorriso. Mas sua surpresa foi grande, quando, todas as outras flores, lhe apontaram os dedos, mostrando-lhe o sangue, que escorria em seu caule. Não era o que ela esperava... Afinal, ela era a rainha das flores, justamente pelo perfume e os espinhos... As flores, virando-se, para ela, perguntaram, em uníssono: Retirar seus ilustres espinhos, por quê?... Eles lhe faziam, além da sua beleza insólita, a tão respeitada rainha de todas nós... Agora, somos flores sem reinado e sem rainha, não temos a quem idolatrar e você está ferida! A coitada da rosa, ferida, agora, sem reinado e sem coroa, por querer ser igual às outras flores, que não tinham espinhos e, sem eles, elas dançavam ao desejo do vento, livres e soltas, como ele gostaria... Nunca seria igual às outras flores, pois tinha espinhos, mas era a rainha, com certeza, de todas elas... Não perdeu a sua altivez, não mais seria rainha, porque o que a diferenciava, das outras, era o mais importante, aos olhos de todas as flores... Os espinhos, que ela havia retirado é que a tornavam diferente... Naquele mesmo dia, a rosa, que sentia muita dor, por causa da retirada dos espinhos, morreu... A noite se findou, um novo dia raiou, com um maravilhoso sol e outra rosa nasceu, bela, cheirosa e com todos os seus espinhos, sendo eles a sua coroa... As flores ganhavam, agora, uma nova e reverenciada rainha... Haviam esquecido a rosa sonhadora...
Não seguindo o exemplo da rosa sem espinhos, foi, assim, a fusão da mulher, que soube seguir o caminhar certo, em cada estação...
A alegria é a nossa companheira, pois tem que ser, sem ela, jamais teríamos vivido a felicidade, durante toda a vida, desde a hora em que nascemos... Passando pela infância, juventude e chegando, na fase adulta, ultrapassamos a porta da rua, sem medo de enfrentar a vida com seus percalços... Nascemos, na primavera da vida. Por essa estação, só pensávamos em brincar. Para nós, não havia o futuro, depositávamos esperança, no verão, que seria a juventude... Ah... como gostaríamos que o verão chegasse logo, para podermos curtir essa estação... Adentrando na juventude, ou seja, no verão da vida, depositávamos, ali, a espera de que a fase adulta logo chegasse; o outono da vida, em nós... Pensávamos, como toda jovem pensa, que a fase do outono vai chegar e iríamos nos casar... Somente imaginávamos, adentrando a nave de uma igreja, com aquela marcha nupcial linda tocando... As pétalas de rosas sendo jogadas e os convidados a nos admirar... Esquecemos de pensar é que poderíamos tropeçar no véu de noiva e irmos ao chão...
Não gostaríamos que houvesse aquelas promessas todas, pois, se o amor é autêntico, adoraríamos, se só existisse a festa, tanto na igreja, como no buffet, sem aquele acordo todo, recheado de promessas, que, muitas vezes, não são cumpridas...
Os sacerdotes só esquecem de fazer-nos prometer que, depois que a vida terminar, continuaremos a amar por toda a eternidade... Deveriam incluir isso... Iríamos nos divertir muito mais... Os convidados não ficariam cansados à espera da cerimônia terminar... Riríamos muito e nos tornaríamos, dali, para a frente, casadas e realizadas, para sempre... Seguiríamos pelos caminhos das estações da vida, retirando os espinhos das rosas e enfeitando nossos caminhos, apenas com suas pétalas perfumadas... Não permitindo que os espinhos ferissem os nossos pés, e, portanto, caminharíamos tranquilas... E de tal modo, prosseguiríamos, até que a velhice chegasse, ou seja, o inverno da vida, mas, já maduras e sabendo o que queríamos da vida, aproveitaríamos, muito mais, essa estação gostosa...
É a síntese da mulher, que soube construir, ao longo dos anos, fases nas estações da existência... É a substância, que fica, em nossa essência, depois que passamos por todas as estações da vivência... Amantes e esposas do homem a quem amamos durante toda a nossa vida e até a eternidade...
Não poderíamos ser como a rosa, que tinha inveja das outras flores, pois, quando passava pelos jardins e observava as flores, dançando ao bel-prazer do vento, que ora soprava em brisa leve e, em outras passava com rajadas fortes, fazendo-as rodopiar... A rosa indócil, somente queria pertencer àquele mundo, que ela admirava, mas desconhecia o porquê de haver espinhos em seu caule e não tinha como dançar com as outras flores, quando o vento chegava... Certo dia, a rosa determinou, sem muito raciocínio, extrair todos os seus espinhos. E, mirando-se, no espelho, sem perceber o sangue, que escorria, pensou: – Estou com ar mais aprazível, um verdadeiro porte de rainha, agora poderei dançar... E, assim, aproximou-se das outras flores, toda faceira, com um sorriso. Mas sua surpresa foi grande, quando, todas as outras flores, lhe apontaram os dedos, mostrando-lhe o sangue, que escorria em seu caule. Não era o que ela esperava... Afinal, ela era a rainha das flores, justamente pelo perfume e os espinhos... As flores, virando-se, para ela, perguntaram, em uníssono: Retirar seus ilustres espinhos, por quê?... Eles lhe faziam, além da sua beleza insólita, a tão respeitada rainha de todas nós... Agora, somos flores sem reinado e sem rainha, não temos a quem idolatrar e você está ferida! A coitada da rosa, ferida, agora, sem reinado e sem coroa, por querer ser igual às outras flores, que não tinham espinhos e, sem eles, elas dançavam ao desejo do vento, livres e soltas, como ele gostaria... Nunca seria igual às outras flores, pois tinha espinhos, mas era a rainha, com certeza, de todas elas... Não perdeu a sua altivez, não mais seria rainha, porque o que a diferenciava, das outras, era o mais importante, aos olhos de todas as flores... Os espinhos, que ela havia retirado é que a tornavam diferente... Naquele mesmo dia, a rosa, que sentia muita dor, por causa da retirada dos espinhos, morreu... A noite se findou, um novo dia raiou, com um maravilhoso sol e outra rosa nasceu, bela, cheirosa e com todos os seus espinhos, sendo eles a sua coroa... As flores ganhavam, agora, uma nova e reverenciada rainha... Haviam esquecido a rosa sonhadora...
Não seguindo o exemplo da rosa sem espinhos, foi, assim, a fusão da mulher, que soube seguir o caminhar certo, em cada estação...
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
quarta-feira, 20 de março de 2019
Saudades Imagináveis
Saudades Imagináveis
Saudades, que habitam em nós, são gravadas a
ferro, dentro da nossa essência, ferindo-nos...
Muito melhor seria, se as tivéssemos gravadas
a ouro, dentro do nosso peito, a tê-las, que explicar,
para quem não as vê. Não sentem o que sentimos...
As saudades, somente nos pertencem e só nós
sabemos como se apresentam, dentro do nosso imo...
É como se a nossas mãos estivessem escrevendo, em um papel imaginário, tudo o que o nosso eu
sente... São saudades sinceras, temos certeza..
Elas nos assustam, nos dão as mãos e nos levam
a viajar por caminhos frios e tristes...
E lá vamos nós
a percorrê-los, sentindo uma apunhalada no peito...
As saudades são tão sinceras, que nos espantam,
nos magoam e acabamos acostumando-nos com elas.
Por não saber abandoná-las, dizemos a nossa verdade, o que estamos sentindo e aprendemos a conviver
com elas...
Não a aceitamos, mas, convivemos com essa
dor, que, a cada dia, tira-nos um pedaço da nossa
vida, levando-nos por vales escuros...
Todos nós temos uma definição, que nos permite existir, e esse rótulo é a nossa tábua de salvação....
Graças a ele, navegamos pelos tumultos da saudade, do dia a dia... Conseguiremos chegar ao estuário,
onde nos encontraremos com as marés calmas, sem
enlouquecermos... Pois não as aceitávamos...
Nos longos invernos da solidão do nosso “Eu”,
muitas vezes, perguntamo-nos, a nós mesmos, com
a alma dorida: – Como seriam os dias à nossa volta,
se fossem vistos pelos olhos alheios?...
A saudade é
como um vento, que surge sem que estejamos esperando, levando a alegria e trazendo a nostalgia...
Quando a noite começa a devorar a tarde, as
pessoas, de repente, descobrem que estão com saudade da luz. Então, as ruas, as casas, colinas e vales se
transformam no sinal dessa falta de luz...
Luzes, cada vez mais espalhafatosas, transformando a comedida atmosfera da noite, no alegre
cenário de uma festa, que é iluminada pela luz das
estrelas...
Tudo é silêncio, quando a saudade habita em nós.
A nossa natureza fica mergulhada numa espécie de estupor. Até o barulho, mais próximo, parece vir de bem
longe. Mais que os ruídos, são as nossas dores...
Não queremos lembrar de muitas delas, mas,
elas chegam, sem a gente querer... Elas saem num
turbilhão de seus esconderijos, e se alojam em nosso
eu, pois, são frias, como o inverno na montanha...
No entanto, machucam-nos, embora, às vezes,
o façam sem que desejemos... Que nos mostrem a
verdade, que traz, com ela, ferindo o nosso ser...
Os pesares, que sentimos, muitas vezes, nos assustam, não que estejamos sempre preparados para
recebê-los. Não! Não estamos. Apenas, aprendemos
a conviver...
Ninguém tem coragem de se lembrar da saudade, é melhor deixá-la esquecida, em um canto qualquer de nós mesmos... Pois não gostamos de lembrar
de certos acontecimentos, certas nostalgias...
Quando nos lembramos, o nosso coração fica
dorido, com uma dor profunda... Talvez, a lei da saudade não seja tão diferente das leis da metereologia...
Assim, como o ar tende sempre a passar de um
área de alta pressão, para uma de baixa, da mesma
forma, cria-se, em nós, de repente, esse vazio... E é
um vazio, que atrai a melancolia...
Não gostamos de lembrar da saudade. Os longos meses de solidão, até aprendermos a nos acostumar com ela... Preencherem o nosso eu...
Então, preferimos fechar os olhos e viver em um
mundo irretocável, sem lembrar dela, sem pensar...
Acontece, porém, que as saudades não se escondem, gostam da solidão... Procuram companheiras, para não ter que ser hipócritas, enfrentando pessoas, que não querem aprender a conviver com elas...
A sinceridade das saudades é absoluta. Igualmente, elas querem mostrar a verdade, para todos...
Por isso, às vezes, as pessoas se cansam de sentí-
-las, querem comandar seus quereres, deturpando-as, não querendo sentir a sinceridade, que há nelas. Preferem esquecê-las, a pressentí-las dentro de si... É certo que cada um sente saudades diferentemente. Ou as camufla. Ou, simplesmente, as deixam
lá, quietas. Procuram não as sentir... E, a cada dia,
afastam-se um pouco mais desse mundo frio, que é
o das saudades... Sendo que elas são sinceras e nos
mostram tudo, com muita clareza...
Muitos preferem o ópio do silêncio, que corre
em suas veias, à sinceridade das saudades,
que nos remetem a lugares, por onde, antes,
caminhávamos com as alegrias, mas, agora,
temos a franqueza das saudades, a nos
acompanhar...
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "O Eu de nós" página 29
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
sábado, 16 de março de 2019
https://www.google.com/search?q=livrariascuritiba+livro+velhas+portas&oq=livrariascuritiba&aqs=chrome.1.69i57j35i39j0l2.21625j0j4&client=ms-android-samsung&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-
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Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
Poesia
Poesia
Poesia é a arte
de transformar
o belo em palavras
sentimentos em letras
unindo alfabetos
em torno
de uma imagem
que o poeta imagina
e transfere ao papel
O mundo precisa deles
dos poetas
dos loucos
dos que veem poesia
no que não há
Poesia é a arte
de transformar
o belo em palavras
sentimentos em letras
unindo alfabetos
em torno
de uma imagem
que o poeta imagina
e transfere ao papel
O mundo precisa deles
dos poetas
dos loucos
dos que veem poesia
no que não há
O mundo precisa deles
para trazer
a beleza
das coisas simples
travestidas de filós e rendas
tornando coisas banais
em nuvens de organdi
O olhar do poeta
nos faz olhar
para dentro
nos faz ver
o que não víamos
transmuta
transcende
transforma
transgrida
Sem poesia
O que seria da vida?
Sem o apurar
das palavras
o que seria da língua?
Um poeta não precisa
fazer mais nada
Só poetar
Essa é sua
missão
sina
mensagem
tarefa
Mudar o mundo
através da beleza
que só eles veem
e são capazes de mostrar
ao resto dos mortais...
Sentir
isso é o que a poesia nos ensina
e muito poucos
aprendem...
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
quarta-feira, 13 de março de 2019
O Rio e Sua música
O rio e sua música
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro
"Corre Como Um Rio" página27
Certa vez, olhamos para o rio, no auge do seu esplendor, chegamos à conclusão de que suas águas,ao declinarem e batendo em suas pedras, são bastante parecidas com a regência de um grande coral, regido pelo horizonte... Quando as águas, ao descerem em direção ao mar, cantam suas canções... Os nossos corações se aquietam, para poderem ouvir aquela cantiga...
Há uma infinidade de vozes, ali, dentro daqueles talentos... Ali, parece existirem clamores de sopranos,contraltos, baixos e tenores e, de cada um deles,parece haver o maior ajustamento possível, que permitirá que todos eles sigam o ritmo, criando o mistério
da sinfonia da música...
Como um rio calmo, vai correndo com sua melodia...Ela é perfeita e cresce conforme ele desce,regendo o coral,dominando profundamente o nosso ser... Com os raios derramados pelo sol, que refletem,em suas águas. Ali, acharemos a calma e a paz...
Ao lado da sonata, que é executada, para nossa admiração, observamos que, sempre, há flores em suas margens... O útil e o belo precisam conviver, iluminando-se, mutuamente, pois, do contrário, não haveria a harmonia, de que muito a música precisa...
Mas, quem invade o espaço do rio somos nós, que não paramos para ouvir a sua melodia, que é bem gostosa de se ouvir, alegrando o nosso ser...
Pessoas se aproximam e logo dizem para as crianças: – Não se abeire, pois pode ser perigoso...
E nós a escutar, pensamos com os nossos botões: – Perigoso por quê? As crianças aprenderiam a ouvir sua música e, com isso, aprenderiam a cantar...Mas quem abonaria o aproximar das crianças perto das beiras, que têm suas margens floridas...Ninguém permitiria que elas se aproximassem, pois não haveria segurança, conforme eles diziam... Então, elucubramos: – garantia do quê? Vista como uma maravilha da natureza, a música, que esse coral executa, não haveria o porquê, de não haver uma abonação...
Muitas vezes, quando estamos em suas margens, ouvindo sua anção, tentamos imaginar, naquelas águas, que correm para o mar, rostos de pessoas, que, a nós, são caras... Às vezes, parece-nos que ainda estamos vendo seus gestos, quando olhamos para o rio... As nossas mãos são como as delas, calejadas por remarem todos os dias, contra a correnteza das águas da vida... Mãos machucadas de tanto remar contra os infortúnios da vida, elas são vigorosas, mas, ao mesmo tempo, capazes de transformar, de uma hora para outra, sua força em delicadeza...
Do mesmo modo que ele se encontra com o oceano, cantando a sua canção, o nosso mundo está cheio de fatos misteriosos, abitolado e restrito, apenas àquilo que, a nós, é visível...
Nunca ficamos irritados com suas histórias, pois, para nós, suas temulências trazem uma espécie de pozinho mágico, que alegra nosso navegar pelas águas calmas...
No fundo, estávamos convencidos de que aquele ribeirão fosse algo, extremamente, feminino, onde o feminismo significa uma atitude própria, de quem não precisa se empenhar, seriamente, nas coisas concretas da vida...
Não contestamos e, muito menos, procuramos explicações acerca daquilo, que defendemos, pois, evidentemente, não temos a capacidade de fazê-lo, pois as torrentes descem, com uma tal velocidade, que não seria possível a uma fêmea possuir a força daquelas águas...
Acostumamos a ver, todos os dias, as carraspanas descerem violentamente, levando os barcos, com uma violência, que chegamos a pensar que a vida poderia ser assim, tal qual a sua correnteza, mas, que levassem as nossas dores...
Que avaliassem as nossas relações, cantando suas melodias, que, hora parecem ser uma sonata e, em outra, um adágio a nos embalar em suas margens floridas...
Sentiríamos o seu perfume e, certamente, encontraríamos o andamento e aprenderíamos a navegar juntamente com suas moafas... Nesses assuntos, a única coisa, que poderia nos unir, às suas correntezas, além de sua música, seriam as flores em suas margens...
Dispomos de mais tempo que os arroios, pois eles descem velozes e não conseguimos acompanhá-los, pois eles dispõem de mais tempo do que nós...Há dias em que, ouvindo a melodia, que é executada por ele, com nossos barcos aproximados, colocamo-los no rio e, juntamente, com suas correntes, vamos navegando e, juntos, seguimos a sua regência, cantando-a juntos com ele...
E, de fato, quando retornamos, desse passeio, parecemos pescadores de contentamentos, garimpeiros em busca da jovialidade, que suas melas parecem nos oferecer por toda a nossa vida, afora...
Porém, enquanto o rio corre na perfeita paz, marcando o tempo dos nossos pensamentos, com seus cantares, nossas palavras parecem suspensas, no silêncio...Já não eram meras palavras, mas pedras preciosas, que dançavam, à nossa volta...
Entorno de nós, corria o rio do mistério... E era, justamente, esse mistério, que nos dava a certeza de que pequenas janelas são abertas, com suas melodias...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro
"Corre Como Um Rio" página27
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
sábado, 9 de março de 2019
Aparência e Essência
Aparência e Essência
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
Aparência e Essência
Aparência e essência
"Nas Curvas do Tempo" página 65
Não existe obstáculo, nesta vida, que o ser humano não seja capaz de superar...
Que bom seria se cada um tivesse a coragem de ser o que, realmente, é e de dizer o que, realmente, pensa, colocar para fora o que,
Muitas vezes, as pessoas costumam se esconder atrás de suas limitações e sentimentos, impedindo que os outros possam, realmente,entender o que se passa com elas...
Por isso, as aparências nos enganam...
realmente, sente. O mundo, com certeza, deixaria de ser, apenas, aparência e mostraria a essência...
Para sermos essência, precisamos mostrar quem somos, mas, na maioria das vezes, não agradamos...Então temos que viver da aparência, mesmo contra nossa vontade, infelizmente...
Somos o verdadeiro sentido de tudo aquilo que queremos ser... Ao acordarmos, pela manhã, escovamos os dentes, já pensando na roupa que iremos vestir. No banho, não sentimos o toque da água em contato com nosso corpo, porque estamos pensando no trabalho, que nos está esperando...
Tomamos nosso café da manhã, sem perceber seu gosto, pensando nas contas, que iremos pagar...
Mal sentimos o calor do abraço, que nos é dado pela manhã, porque estamos imaginando todos os telefonemas,que precisamos fazer...
Assim o dia segue, até que chega a noite. Deitamos em nossa cama e sentimos um enorme vazio,uma estranha sensação de não estarmos vivendo a vida e, sim, a vendo passar...
É justamente isso que está acontecendo, a vida está passando e estamos nos esquecendo da essência, pensando, apenas, na aparência...
É chegada a hora de tomarmos alguma atitude e revertermos tudo isso. Precisamos começar a prestar atenção em tudo aquilo que fazemos, mecanicamente,todos os dias...
Ao entrarmos no banho, pela manhã, temos
que sentir o toque da água no nosso corpo. Tomar o café percebendo seu sabor...
Do abraço, que recebemos pela manha, temos que sentir o calor que dele nos envolve. Trazer toda a nossa atenção para o momento presente...
Quando estivermos no transito e depararmos
com um congestionamento, não devemos nos estressar...
Quando estivermos caminhando, temos que sentir o sol na nossa pele, observar os nossos passos, o caminho, as outras pessoas...
Com o tempo, vamo-nos acostumando e percebendo mais a essência da vida que é o viver...
Vamo-nos sentindo mais presentes e o nosso
eu interior terá uma sensação de que estamos vivos de verdade...
Assim, aprenderemos a sentir a essência da vida e não nos preocuparemos tanto com a aparência...
Marilina Baccarat de Almeida Leão - no livro "Nas Curvas do Tempo" página 65
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
domingo, 3 de março de 2019
O Maar Dentro dos Sonhos
MAR DENTRO DOS SONHOS
Sei bem quem fico, Por certo oposta,
Na qual me perco,
Onde se nota ,
Neste riacho,
Que esta sou eu...
Talvez , quem sabe...
Marilina Baccarat
Quando o vento fica lufando por vários dias, é sinal de que o rio vai mudar o seu curso...
Ele vai desembocar no mar, por outro trajeto... Contudo ele tem horror ao vazio, então, procura contornar as pedras que pelo caminho estão, e, ao passar consegue seguir o mesmo percurso que sempre fez, até que suas águas cheguem ao mar e se tornem salgadas... O que deveria brotar naquele momento, deveria ser eu mesma...Estar ali naquela hora e poder assistir o entrosamento do rio com o mar...
Mirando aquele rio, o meu céu estava vazio, eu não era uma pedra e, portanto o sol podia me esquentar...Mas, o que resultava desse aquecimento do sol, parecia-me ser um circuito elétrico, as minhas veias, os meus nervos eram a fiação através da qual a eletricidade corria veloz, soltando faíscas...
Nada parecia me interessar...Mas era apenas um sonho, para que eu pudesse recordar o passado... Oh...lugar lindo para que eu pudesse recordar, onde ele me mostrava, deslumbrantemente, etapas de minha vida... Passagens maravilhosas, que um dia, eu tive a doce alegria de palmilhar... Vontade de correr atrás, insistir...Pedir uma explicação...Mas pedir a quem, ao sonho? Não é sempre que temos a oportunidade de que os devaneios sejam repassáveis, ainda que, dentro deles, seja como se o passado estivesse em construção e o futuro prometendo ser lindo, tal qual a onda do mar,que ele traz até a praia e nos encanta com suas espumas bem brancas, a nos deslumbrar...
Talvez coisas que não servem para nada sejam as mais importantes... Até as sonhadas expressava nosso temperamento, vital, cheio de alento, incapaz de enxergar as sombras.
Seria, elas também, divididas, esfaceladas, quebradas em mil pedaços até ser forçada, algum dia, a recolher os fragmentos e a tentar recompor as sobras... Pois, pessoas só ficariam inteiras, quando aprendessem a vencer as sombras...
Em certas épocas da nossa vida, dentro de nossas noites, passeamos pelas mais lindas praias, que, antes não conhecíamos, somente os nossos sonhares nos mostrara...
A cor do mar, em tom sobre tom, vai do verde esmeralda ao verde água clarinho, e a temperatura da água, como imaginamos, é morna e o vento está sempre soprando a nosso favor, nos levando a passeios de barco até os lugares mais lindos do nosso passado, que em nossa memória ficou...
Nesse mar, quando a maré desce, é a hora em que podemos mergulhar, para que possamos avistar, lá no fundo, épocas, que já passaram e enxergaremos peixes de todas as cores e desenhos..
A água desse mar é tão transparente, que dá para ver, claramente, todos os mergulhos, que já demos até aqui no presente...
Mas quando o mar se tornou encapelado, eu sabia bem quem eu era, ilógica, no qual me perdia e ali, me encontrava comigo mesma, nesse violento mar e tinha a certeza, que aquela era eu...Quem sabe? E tem muito mais beleza, na imensidão desse mar e, o que é mais belo, é o sol o tempo todo refletindo em suas águas.
Poderei ter a certeza, sem dúvida alguma, que, dentro desse pélago, que em meus sonhos aparecem, existe o paraizo, que é ali, dentro dos devaneios...
Então, naquela noite, dentro de meus sonhos, sentindo o cheiro do mar que trazia suas ondas com as espumas brancas e perfumadas, ví o mar, calmo, tranquilo, sereno, como sempre foi em meu sono... Ouvindo o barulho das ondas a bater nas rochas, como a pureza de um cristal, contrastando com o timbre da minha voz, achei que havia encontrado o meu porto seguro...
Uma base, que com alicerces seguros, dariam novo alento à minha vida, dentro desse riacho, que é um imenso oceano, onde me acho...
O passado foi bom e é afável recordá-lo, principalmente, quando estaou dentro dos sonhos, apreciando a calmaria do imenso mar, isso é maravilhoso, pois são poucos que têm o privilégio de sonhar com o mar e tudo que há nele...
Observava um garoto a jogar uma bola para o seu cão, uma criança seguia de mãos dadas com seus pais, que a erguiam de vez em quando para fazê-la voar, e suas risadas confundia-se com o rumorejar das ondas, que o mar generosamente as jogava de encontro as pedras... A noite chovera abundantemente, o ar estava frio e nuvens carregadas e escuras, corriam ao longe do horizonte... Na praia do meu sonho não havia ninguém, naquela noite...
Enquanto caminhava nas areias brancas do mar, segui em silêncio e consegui reviver o passado, onde no mar me achei, dentro dos meus sonhos...
- Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Corre como um Rio página 177
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
A Vida é um grande Jogo
A vida é um grande jogo,
Na qual fazemos
acontecer,
Pois os momentos passam logo,
E a derrota vai suceder.
Marilina Baccarat
A vida em suas circunflexas, folheia as páginas do tempo,
mostrando-nos, que ela é um jogo de
momentos...As nossas atitudes, os nossos sentimentos, são como pétalas de um
mal-me-quer...
Quando permanecíamos com uma margarida em nossas mãos,
que fora extraída do jardim, lá íamos nós, desfolhamdo-a arrancando pétala por pétala, e
cada uma que tirávamos, dizíamos: mal-me-quer, bem-me-quer, até chegarmos ao
final, onde ficava somente o miolo da flor...
A cada novo dia, surgem novos desafios, cabe somente a
nós, transpô-los...Ninguém fará isso por nós...
A vida é como um
jogo de momentos. É impossível ser jogada sozinha...
Todos somos jogadores e cabe a nós sermos
adversários ou companheiros, nesse jogo
de momentos, onde não se pode perder a calma...
Todos os dias, aprendemos algo diferente, que funciona
como regra desse jogo. As nossas palavras, os nossos experimentares, fazem
parte do jogo...
São como pétalas de um mal-me-quer, ora vão com o vento,
ora vêm com a chuva e murcham com o sol...Mas, quando a noite chega, se
refrescam com o orvalho, que cai sobre elas...
Precisamos decidir se queremos, ou não, respeitar e
seguir as regras desse jogo de momentos...
A sensação de saudade do que já se viveu, saudade de brincar com uma simples flor, na brincadeira
do mal-me-quer, bem-me-quer, gira em nossa memoria constantemente, num vaivém
sem parar...
Saudade da canção que o tempo prometeu e não tocou para
nós... Saudade dos outros tantos risos, que a brincadeira do mal-me-quer nos arrancou,
quando o pôr do sol surgia no horizonte...
A vida, como um jogo, um dia se acaba...Mas, tanto nela,
quanto em um jogo, é a forma como agimos, que vai determinar a conquista, por
muito pouco, ou quase nada...Nós é quem determinaremos...
Como numa parábola, tal como a do mal-me-quer, seremos
desfolhados se não nos encorajarmos, para vencermos o jogo...Pois do oposto,
desfolharemos...
A vida desfolhar-nos-á, pétala a pétala... Mas, ficaremos na expectativa, de que conseguiremos vencer o jogo do mal-me-quer, quando a última pétala for a do bem-me-quer...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Nas Curvas do Tempo" página 55
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
Prêmio em Portugal para Marilina Baccarat
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
Falaram-me...
Falaram-me das esquinas
E nesse ensejo todo, tento fazer as curvas com desvelo, como sempre as faço..., pois devagar, enfrentarei os falatórios quentes, como um pianista, que se concentra na música, indiferente as falas...
Marilina Baccarat no livro "Nas Curvas do Tempo" do passado 51
Indiferente as falas, prossigo,
Ainda que as arestas derrapem,
Meus passos são firmes então, sigo,
Sem jamais permitir que escapem.
Marilina Baccarat
Falaram-me das esquinas, falaram-me
ontem e hoje novamente. Disseram-me para que tomasse cuidado ao dobrá-las...
Mas eu as encurvo com a alma completamente
aberta, para receber a preciosa brisa, que acalenta os meus passos, nas curvas
que enfrentarei...
E continuam a falar de uma maneira
tão sarcástica, que chego a ter a impressão, de que proferem lealmente...Será,
que me falam sinceramente, ou sarcasticamente, pois sempre mantive meus passos
firmes, ao entrar nos vértices do tempo...
Não há tristezas em seus olhares,
falam-me festivamente, a parecer desejar, que eu escorregue nas curvas da vida
afora...
Falam-me e não se calam. Mas, suas
palavras saem de suas bocas, completamente despidas de desejos ávidos, que ao
longe, quem escuta, saberá que são cruas...
Frases amenas não é para qualquer
um, há de haver modéstia e compostura ao proferir...
Sei que dialogar não é fácil, e para
alguns ela se mostra como um breu, a escurecer os seus olhares...
Jamais se chega ao dialogo tendo a
inveja impregnada em seu ser...É evidente que me alertam pelo desejo, de me ver
escorregar nas esquinas do tempo...
Falam-me de modo burlesco, como o
palhaço a enganar o público, quando está em seu picadeiro...
Conversam detalhadamente, afirmando
que posso chocar-me com o vento, quando a curva eu dobrar...
Falam, falam e eu nada sinto, pois,
sou transparente como um espelho de cristal. Conheço todas as curvas, e os
desvios, também...
E nesse caminho de falatórios, o meu
calar, permite que eles falem, como se fosse uma armadilha a prender os seus
falares...
E assim, com o meu emudecer, suas
falas voam pelo infinito afora, a poder sentir o silenciar de seus dizeres, a
sumir no céu, como uma ave migratória...
Falam do passado e do presente...,
certamente que no futuro continuarão falando, para que eu tenha cuidado, com as
aduncas do momento, somente para me intimidar, como sempre...
E nesse ensejo todo, tento fazer as curvas com desvelo, como sempre as faço..., pois devagar, enfrentarei os falatórios quentes, como um pianista, que se concentra na música, indiferente as falas...
Marilina Baccarat no livro "Nas Curvas do Tempo" do passado 51
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
Lembranças venenosas
Lembranças venenosas
Lembranças têm uma certa rudeza, que assusta,própria das viagens, que a mente faz... Parece até que,dentro delas, corre veneno...
Espantam alguns, magoam a outros e acabam,muitas vezes, trazendo tristezas e afastando alegrias...
Lembranças nos cansam, às vezes, pois, vêm carregadas de péssimas recordações, que não deveriam nunca existir...É, lembranças saem num turbilhão, dizem a verdade, que não queremos lembrar e, no entanto, não nos machucam, só nos fazem recordar. Embora, às vezes, elas surjam sem que desejemos que elas aflorem...
A sinceridade das lembranças assusta, não estamos esperando e, sem ter hora para aparecer, lá vem ela, achando que está sempre certa... Mas, muitas vezes,não seria necessário aparecer, pois, não queremos, naquele momento, relembrar...
Certas lembranças não gostam da gente, mas, pessoas gostam de ouvir, de saber de nossas reminiscências...
Mas, algumas aparecem em hora errada, por isso que digo que elas não nos querem bem.
Quando as lembranças não são boas, preferimos tapar os olhos, fechar as cortinas e viver no nosso mundinho irretocável. Mas, o que ganhamos com isso?
Claro que, às vezes, elas surgem como um veneno, envenenando nossa mente e nos deixando tristes... Mas, quem não tem lembranças, sejam elas tristes ou alegres, é sinal de que não teve passado...
As nossas lembranças são absolutas. Pode ter sido péssima para mim e ser ótima para outros.
Por isso, às vezes, as lembranças nos cansam e preferimos não as ter, preferimos a solidão como companheira, sem lembranças, sem recordações...
Assim, não temos que confrontar ninguém com nossas lembranças, pois, cada um tem as suas... Cada um as relembra como quer.
Cada um faz o que quer com as lembranças, a relembra ou a camufla, ou, simplesmente, as deixa lá, quietas, sem as incomodar.
Existem lembranças, que nos fazem afastar um pouco do mundo real, lembramos de sonhos realizados,objetivos alcançados e voamos com os nossos pensamentos, pois, eles fazem com que a gente voe,e bem alto, até às alturas alcandoradas, lembrando-
-nos de coisas belas, que nos aconteceram.
Outras lembranças nos trazem solidão, o mundo se torna cinza, quando elas surgem, que pena!
Lembranças poderiam ser, somente, boas, jamais as lembranças ruins deveriam surgir em nossos pensamentos.
Muitas vezes, é melhor preferir o silêncio, que nos envenena e a solidão, que nos completa e nos mata aos poucos,a ter que conviver com lembranças, que não foram boas...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Viajando nas Lembranças" página 33
Lembranças têm uma certa rudeza, que assusta,própria das viagens, que a mente faz... Parece até que,dentro delas, corre veneno...
Espantam alguns, magoam a outros e acabam,muitas vezes, trazendo tristezas e afastando alegrias...
Lembranças nos cansam, às vezes, pois, vêm carregadas de péssimas recordações, que não deveriam nunca existir...É, lembranças saem num turbilhão, dizem a verdade, que não queremos lembrar e, no entanto, não nos machucam, só nos fazem recordar. Embora, às vezes, elas surjam sem que desejemos que elas aflorem...
A sinceridade das lembranças assusta, não estamos esperando e, sem ter hora para aparecer, lá vem ela, achando que está sempre certa... Mas, muitas vezes,não seria necessário aparecer, pois, não queremos, naquele momento, relembrar...
Certas lembranças não gostam da gente, mas, pessoas gostam de ouvir, de saber de nossas reminiscências...
Mas, algumas aparecem em hora errada, por isso que digo que elas não nos querem bem.
Quando as lembranças não são boas, preferimos tapar os olhos, fechar as cortinas e viver no nosso mundinho irretocável. Mas, o que ganhamos com isso?
Claro que, às vezes, elas surgem como um veneno, envenenando nossa mente e nos deixando tristes... Mas, quem não tem lembranças, sejam elas tristes ou alegres, é sinal de que não teve passado...
As nossas lembranças são absolutas. Pode ter sido péssima para mim e ser ótima para outros.
Por isso, às vezes, as lembranças nos cansam e preferimos não as ter, preferimos a solidão como companheira, sem lembranças, sem recordações...
Assim, não temos que confrontar ninguém com nossas lembranças, pois, cada um tem as suas... Cada um as relembra como quer.
Cada um faz o que quer com as lembranças, a relembra ou a camufla, ou, simplesmente, as deixa lá, quietas, sem as incomodar.
Existem lembranças, que nos fazem afastar um pouco do mundo real, lembramos de sonhos realizados,objetivos alcançados e voamos com os nossos pensamentos, pois, eles fazem com que a gente voe,e bem alto, até às alturas alcandoradas, lembrando-
-nos de coisas belas, que nos aconteceram.
Outras lembranças nos trazem solidão, o mundo se torna cinza, quando elas surgem, que pena!
Lembranças poderiam ser, somente, boas, jamais as lembranças ruins deveriam surgir em nossos pensamentos.
Muitas vezes, é melhor preferir o silêncio, que nos envenena e a solidão, que nos completa e nos mata aos poucos,a ter que conviver com lembranças, que não foram boas...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Viajando nas Lembranças" página 33
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
domingo, 20 de janeiro de 2019
Conselho aos escritores iniciantes
Conselhos para novos escritores, que desejam participar dessa estrada
maravilhosa, que é a literatura.
1) Marilina Baccarat de Almeida Leão, escritora brasileira, escreve
pela madrugada adentro, até as 4h00... Quando
o sol desponta no horizonte, ela já escreveu e, dorme até ao meio dia. Escrever
pela madrugada, ou, pela manhã o rendimento é melhor...
2) As redes sociais e o
celular, são os maiores aliados da procrastinação, por isso, Marilina Baccarat
desconecta-se de todas as suas redes sociais durante as horas em que se dedica
a escrita.... É claro que, a vontade de checar as novidades do facebook, do
twitter, do Instagram, as fotos de nossos amigos é muito grande, mas, se o
escritor quiser realmente ser um escritor de sucesso, o autocontrole, a
disciplina e o compromisso com o trabalho, devem vir em primeiro lugar.
3)
Cobrir-se de doses diárias de novas ideias, este é um dos segredos da
escritora brasileira Marilina Baccarat, manter um fluxo constante de pensamentos...
4) A escritora aconselha
que todos os escritores iniciantes, separem alguns minutos do dia para um
relaxamento, antes de começar o trabalho. Uns minutos de reflexão, onde devemos
rever tudo o que está a nossa volta e, aliado à sua criatividade e imaginação. Construir
um universo que será posteriormente materializado pelas suas palavras...
5) Escrever todos os dias, mesmo quando não tiver
veleidade para escrever.... Não deixe de exercitar constantemente a sua escrita.... Pois, a cada escrita, surgem
novas nuances, novas perspectivas e passamos a enxergar com os olhos da alma...
“Devo escrever a cada dia sem falhas, não tanto pelo sucesso do meu
trabalho, mas para não sair da minha rotina”
Tolstói (escritor Russo, que distribuía seus livros de graça para o povo
Russo)
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
sábado, 19 de janeiro de 2019
LIvros de Marilina Baccarat, você compra em oferta na livraria curitiba.
Todos os livros da escritora Marilina Baccarat, estão em oferta na livraria curitiba do shopping Catuaí.,, Aproveitem, dá para comprar vários, com o preço, que, apenas, você comprava, somente um .
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
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