quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

O Encanto do mundo
Será que conseguiremos impedir a extinção do encantamento, que sempre houve no mundo, sem que tenhamos muito trabalho? Claro que sim, não é impossível, pois o encanto sempre haverá... Ele nunca estará ameaçado de extinção e poderá, com seu encanto, que nos encanta, sempre nos encantar. Basta, para isso, deixar vir, tomar conta do nosso eu e nos encantarmos com o mundo... Existe, por todos os lugares, em que passamos, encantamento, que nos encanta... Se os nossos olhos se voltarem para o mar, vamos nos lembrar que há, ali, seres gigantescos, como a baleia, a nos encantar... Eu nunca tive a oportunidade de admirar uma baleia, mas, se a visse, certamente iria me encantar, primeiramente com o seu tamanho e depois com a doçura, que há nela, apesar de muitos acharem que ela é violenta por ser enorme! Quando éramos menina, tínhamos muito medo de baleias, porque contavam, a nós, a história de Pinóquio, que havia sido engolido por uma baleia...
O mundo natural, em que vivemos, está sendo esmagado pela atividade humana, poluição e exploração de toda a espécie de animais... Mas, se continuarmos a admirar o encanto do mundo, ajudaremos, e muito, a preservar todo o encanto, que há dentro do encantar do mundo... O mundo tem seus encantos e nós, o nosso encantar pelo mundo afora, pois os encantos, que há no mundo, nos fazem ficar encantados de nós mesmos, ao darmos conta dos encantos existentes no mundo, que sempre existirão... Encantamo-nos com as flores, com os pássaros de várias cores, com o nascer de uma semente, que plantamos e já está se tornando uma plantinha, que, logo, dará flores... O mundo com seus encantos e nós com os encantamentos, que o mundo oferece aos nossos olhos, nos encantando com todo esse encanto... Tudo tem o seu tempo: Há tempo para o inverno, o verão, o outono e a primavera... Quando está chegando a primavera, sabemos que, em breve, as flores irão surgir, as sementes, que plantamos, em outras estações, agora vão brotar em flores mil, será um colírio para os nossos olhos e nos encantaremos... No outono, é chegada a hora dos beija-flores aparecerem, eles costumam vir, somente, nessa estação, para nos encantar... No verão, então, temos vários tipos de pássaros, que vêm de todas as partes, para nos encantar, pois, aí, está o encanto do mundo...
No inverno, lá vem o João de Barro construir sua morada e lá está ele todo feliz, formando sua família, todos protegidos do frio. Se quisermos saber de que lado virão os ventos e a chuva, basta olhar a casa do João de barro, ele coloca a porta, justamente do lado oposto ao vento... São encantos e mais encantos, para que possamos nos deslumbrar e nos encantar, no encantar dos encantos do mundo, que habitam em nosso olhar, enchendo nossas vidas de encantamentos... Estão, aí, alguns encantos, que o mundo nosmostra, para nos encantarmos com todos esses encantos, que a vida nos oferece... É uma pena que não são todos, que sabem sentir o encantar pela beleza do encanto, que há no mundo. Não sabem se encantar... Nossos animais, plantas, oceanos, florestas, solos e rios, estão sendo sufocados com fardos imensos de exploração, pelo ser humano... Mas, podemos reverter tudo isso, ensinando, nossas crianças, a preservar a natureza, a saber se encantar, com o encanto da vida, tudo isso, que o mundo nos oferece, o encanto... Agindo, assim, o mundo deixará de ser sombrio, os animais selvagens viverão livres na floresta, sem ter um caçador atrás deles... Deixaremos de ter medo do lobo mau, como a chapeuzinho vermelho, caminharemos livres! Os peixes, nos oceanos, não estarão se esgotando e nós não estaremos perdendo fontes de alimentos ricos, para nossa sobrevivência...
A natureza é resistente, mas, temos que prover espaços seguros para que ela nos encante e nos mostre, cada vez mais, a beleza, que há nela, assim, seguiremos, encantados... Como é agradável poder admirar o encanto da vida, sem esquecer do sorriso de uma criança, das borboletas, que dançam livres, com seu dono, o vento, dos trinados dos pássaros... Aqui, por exemplo, na pequena Londres, as andorinhas chegam no verão e se acomodam nos fios elétricos, tal qual uma partitura musical... Se tivéssemos a oportunidade de colocar, em uma pauta, a posição em que elas se encontram, daria uma bela melodia, formariam um coral e o regente seria o tempo, pois, quando o frio chegasse, certamente, iriam procurar abrigo em um lugar mais quente!
Poderemos, se quisermos, valorizar o encanto do mundo e nos encantar, com o encanto, que a vida nos oferece. Basta, para isso, querermos nos encantarmos de nós mesmos...

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Caminharei por caminhos áridos, tendo, como companhia, a audácia... Afastar-me-ei de mim mesma, perder-me-ei nas trilhas da solidão, pois, é ali, que me encontro, de onde observo um jardim secreto, com acesso ao templo, que há em mim... Medo?... Sim, o tenho... Mas posso perfeitamente entender, que o pavor mora lá e a coragem vive em mim, dentro desse templo, para sempre...
Marilina Baccarat De Almeida Leão (escritora brasileira)
No livro  É Mais Ou menos assim "

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Manter-se jovem não é escolher, sempre, a opção mais segura e, sim, enfrentar as dificuldades com a ousadia da juventude...  Estar jovem vai além de se sentir bem. É, simplesmente, não deixar de fazer o que tem vontade só porque se acha maduro demais para isso... Veja, por exemplo, como os jovens, de hoje, vivem. Se chegarmos, em uma balada, como eles se referem, aos bailinhos de antigamente, vamos observar que, a metade das mocinhas, estão com um vestido de elastano, bem apertado... Já, a outra metade está com uma regata branca, ou um top e, por cima, uma blusa transparente, enfiada em uma minissaia, embalada a vácuo ou short bem curtinho, aparecendo as nádegas... Usam o mesmo perfume, mas, até aí tudo bem, pois o uniforme faz parte da festa... Mas, em épocas passadas, não se via isso, as moças usavam salto alto com meia fina, vestidos cinturados e, na altura do joelho... Usavam bolsa e luvas nas mãos... Do outro lado do salão, não muito distante, os homens com uma camisa polo, com o número 43 nas costas e um cavalo gigante no peito, um perfume insuportável, a barriga saliente, mas, estão com as moças mais bonitas da festa... Não dá para entender, mesmo... 
Alguns gastando o dinheiro, que não têm, outros, gastando por gastar, pois não conseguem as moças mais bonitas... Outros se sentem diferentes daquelas pessoas... Instruídos, a segurar um copo na mão, seguem seus caminhos em busca de algo, que, no fundo, sabem que, realmente, não os levam a lugar algum... Pensam, que companhias, que não fazem bem, são falsas, sendo que valem muito mais, que uma boa conversa, sincera, com a menina menos atraente da festa... 

Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro   "É Mais ou Menos Assim."


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018


Sair de um sonho confortável para enfrentar a luta, pelo desconhecido, amedronta. Mas, se quisermos seguir sonhando e ter a oportunidade de realizar nossos sonhos, devemos abraçar nossas conquistas. Mas, necessário se faz, termos iniciativa e ir à luta.
Marilina Baccarat De Almeida Leão (escritora brasileira)

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

ERROS ACERTADOS

Muitas vezes, andamos ansiosos com os erros, que predisseram as nossas passagens pelos alvitres da vida...
 Sentimos que os deslizes fazem-nos tropeçar, embora, às vezes, sintamos, também, uma insegurança, ao pensarmos nas cincadas, que passaram...
Quase, sempre, pegamo-nos pensando: Será que não deveríamos ter atuado de outra maneira?... E, assim, os deslizes do passado vão aflorando e nos sentimos inseguros. Pensamos, então, que não fizemos como deveríamos ter feito...

 Mas, todos os lapsos vêm com essa dúvida, essa insegurança, apesar da certeza de termos operado certos...

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

SOMOS COMO O RIO

SOMOS COMO O RIO


É fácil, nos dias de primavera ou verão, deportar esse espectro das marés violentas, para as extremas fronteiras das nossas compaixões, pois somos como o rio, ele, também, tem suas lástimas... Suas águas são luminosas. Mas, quando o sol se afasta, ao findar do dia e o crepúsculo chega, com suas noites geladas, suas mágoas são profundas... Ele sente sua fragilidade, ao ver os barcos ancorados e tudo se torna nostálgico para aquele rio...  Assim, somos nós, sentimos a nossa debilidade, quando a gélida noite chega e nossos dós começam a mostrar-nos a triste cena da escuridão, em nossas vidas... Tudo, então, se torna mais difícil, somos tão frágeis quanto ao rio. Qualquer barulho, nessa obscuridade, transforma-nos em pedaços. Nossos corações se modificam em fragmentos de tristeza, pois a noite é melancólica... Somos como o rio, ele com suas águas estacadas e, nós, com nossos sangues parados em nossas veias, esperando a luz do raiar do sol... 

domingo, 28 de janeiro de 2018

A MULHER NORDESTINA


    A MULHER NORDESTINA.

     Luiz Gonzaga, nas suas músicas, cantou o Nordeste de todas as formas. Fala da mulher nordestina, de sua força para o trabalho e sua luta... Mostra a mulher nordestina brava e forte.
        Ele nos faz pensar na mulher nordestina, que cuidava das crianças, no agreste e no sertão, mas, ao mesmo tempo, ele acompanha o desenvolvimento dessa mulher guerreira...
       Na adversidade de um momento, da terra árida, em seu vermelho, surge uma sombra de um ser irresoluto, miragem no deserto por entre mandacarus e palmas, união do feminino em luta contra os infortúnios, pele rachada como o chão e olhos secos sem lágrimas, como o açude sem água no sertão... Na cabeça, ela traz uma lata com água cor de barro e gosto de lama salgada, sem respingar na terra ávida por ela, com ou sem gosto de nada, como a chuva, que nem chega a cair, evapora no ar, na quentura da terra.
      Assim se arrasta a mulher e o sertão, na espera da água do céu, para fazer florescer papoulas e enfeitar os cabelos da morena em dia de ladainha, na casa de pau a pique.
      Animada para a festa e valente para a peleja. Assim é a mulher nordestina de Gonzaga... Dizem que Gonzaga era machista, pois, uma das músicas dele, fala sobre a Paraíba e ele canta:- mulher macho, sim senhor...
      Mas penso que não, pois há músicas, dele, que falam da mulher de cintura fina, da mulher rendeira, pois a renda de bilro  é o que toda nordestina sabe fazer e muito bem... Apreciar o toque da sanfona, então, é o que a mulher nordestina adora. Ela é festeira por natureza.
     Ele traz, em suas músicas, a mulher parteira do nordeste, que sempre trabalhou para ajudar a vir, ao mundo, os bebês, sem receber nadinha em troca... A música nos mostra esse respeito pela mulher parteira, o respeito por sua ancestralidade.
     A mulher nordestina cria seus filhos e ainda ajuda a criar filhos, que não têm mãe...
    A garra da mulher nordestina é admirável...Ah, se todas nós tivéssemos um pouco dessa mulher guerreira, batalhadora. Saberíamos andar pelas alamedas do coração, tal qual elas andavam e andam no agreste e no sertão.
    A nordestina tem, com ela, essa coisa da alegria, da festa, gosta de se divertir e sabe aproveitar o presente, não pensando no futuro incerto, que virá.    


domingo, 21 de janeiro de 2018

Fugacidades da Vida

As cortinas das janelas rodopiam, querendo brincar com o vento, que, em rajadas, passam, girando-as...

As  fugacidades da vida não merecem tanta importância, mas devem ser aproveitadas, pois trazem memórias, que fazem até a porta, do nosso coração, bater...
Frase de um texto de Marilina Leão, no livro "O Eu De Nós"

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Esquecer o medo

Sem a penumbra, atraiçoarei meus desejos, gracejarei
sem achar graça... Só para não ter que me refugiar
na solidão... Acobertarei os meus lamentos e recolherei
o meu pranto, para que ninguém pressinta...
Caminharei por caminhos áridos, tendo como
companhia a audácia... Afastar-me-ei de mim mesma,
perder-me-ei nas trilhas da solidão, pois, é ali, que me
encontro, de onde observo um jardim secreto, com
acesso ao templo, que há em mim... Medo?... Sim, o
tenho... Mas posso perfeitamente entender, que o pavor
mora lá e a coragem vive em mim, dentro desse
templo, para sempre...
Transformá-la, em serenidade, é atitude da assisada
que posso ser... Pois, nesse mundo, onde tudo é
efêmero, a valentia pode ser um suavizo e não afadigo...
A ousadia de sentir a solidão poderá ser resgate
da coragem. Jamais equívoco do medo...
Em um mundo deslumbrado. por juventude e
sucesso, a solidão poderá ser livre-arbítrio, não desapossado,
em nós...
Quero abraços, para esquecer a solidão,
mas, ainda assim, preciso aprender a ter
coragem, alumiar a essência, para clarear
os seus contornos e esquecer o medo...
Marilina Baccarat (escritora brasileira, no livro "É Mais Ou Menos Assim)

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Somos o que propomos viver

Somos o que propomos viver, somos o que granjeamos, o que estragamos, o que constrangemos e o que nunca impetramos.... Fazer as pazes, com nossa história, é muito libertador.. Do que nos serve ter interstícios na fronteira da vida, no limite do tempo, se tornamos inacessíveis as lembranças, não permitindo um resgate saudável do vivido, bloqueando as lembranças, que nos levam a voejar, pelo passado prosaico... 
É empobrecedora essa mania de achar que só o que dura, para sempre, é o sucesso... É eterno... 
Marilina Baccarat (escritora brasileira)

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Que venha aquele abraço

Sei muito bem o que sou e o que demonstro, mais uma vez...É  que saberei contar o tempo, com os passos, que caminham juntos  a mim...Quero apenas que venha aquele abraço, que fica entre o nó e o laço.Entre o ficar e o depois... Pois não quero medir espaço, entre o esperar e o cansaço...Quero corrigir todos os traços, vindos de um abraço
Marilina Baccarat (escritora brasileira)

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

RELAÇÃO COM O TEMPO



Sempre alimentei uma relação comum com o tempo, mas, o que será que anda acontecendo com o tempo? Parece que os dias encurtaram, comeram as horas e os segundos!
          Não, não gosto, nem um pouco, dessa passagem do tempo, que voa. Mas, o inverno, acho eu, é culpado desse mau humor, que invade meu ser, achando que o tempo está passando muito rápido!
         O ponteiro do relógio, virando rápido como está, não me intimida. Ao contrário, parece que a adrenalina, dessa correria toda, me faz enfrentar os desafios com mais garra. O corre-corre, muitas vezes, esmaga as delicadezas, que permeiam nosso cotidiano. É uma pena, pois, elas são responsáveis por uma boa porção da nossa felicidade.
       Espalhar amor, faz um bem danado, acaba com o estresse, renova as energias, acabando com o cansaço.
       Não sentir amor é estar morto, daí tanto morto fingindo estar vivo. Entre o que sou e o que projeto ser, fixa-se um hiato de tempo, que se perde no pensamento, uma ilusão de que o tempo não tem tempo e, passa, rodando bem rápido os ponteiros do relógio, comendo as horas, os minutos e os segundos. Essa ilusão de que o tempo voa, talvez seja para nos ludibriar. Mas, na superfície do que sou, tangenciando o tempo, como um arco a tocar no violino, estreita-se uma verdade de sonho e imagem, que é o amor.
      A vida vale a pena, e quase sempre nos esquecemos disso. Retribuir amor é a coisa mais gostosa, que existe. Mandar uma mensagem de carinho para os amigos, sem esperar nada em troca, me faz super bem. A gente recebe, em dobro, esse carinho.
      Entre o desejo e a vontade, o lapso do sonho, nem aqui, nem ali, é, apenas, uma explosão para dentro, em silêncio invernal, à espera de uma aurora além da ponte sobre o rio inatingível. Serei a portadora de meu próprio desejo, ninguém o será.
      Sinto a turbulência dos sentidos, aturdindo o que resta desse amor, que vem do fundo da alma. O desejo infindo de ter muito mais amor do que se pode amar e muito menos do que desejo ser... Vontade de ter o mundo inteiro em forma de amor.
       Vontade e desejo de ter, em mim mesma, na simples lágrima, que não despejei e guardei nos cantos escuros do meu coração... Vontade e desejo, no reino do amor, no reino de tudo que sempre terei.
 Direitos reservados para Marilina Baccarat (Escritora Brasileira)





ASPIRAÇÕES NÃO SE DISCUTE

              
 Aspirações não se discute


 Avaliamos que nem todos gostam das coisas de que nós gostamos...Ninguém é semelhante a ninguém...  Você tem suas pretensões, eu tenho minhas vontades, enquanto outros lutam com seus desejos... Cometemos erros e falhas como todos cometem, dizemos às vezes, palavras que magoam, mas isso todos nós o fazemos, vez ou outra, num vaivém sem fim...   Mas, sabemos ser gentil, carinhosos, amorosos, não às vezes e sim sempre, quando estamos de bom humor...
 Temos nossas aspirações próprias, anseio de sentir, em nossa boca, o gosto gostoso do café da manhã, logo que acordamos...   Saborear um chá fumegante, quando o tempo esfria, é o que cobiçamos, estando bem agasalhados, embaixo das cobertas, com a televisão ligada...Seguramos a chávena de chá e, ao saboreá-lo, lembramo-nos daquela pessoa amiga, que nos enviou aquele pacote de chá, lá de terras distantes, atravessou o oceano e chegou até nós...  Então, ficamos pensando nela: -Como ela estaria agora, quem sabe, também, delibando o mesmo chá e com o pensamento voltado para nós, quem sabe...  Como pequenos gestos são importantes, muito mais valiosos do que o mais lindo e mais caro brilhante, que se possa comprar...  Veleidade de certos gestos, que não têm preço, como poder realizar sonhos, sermos mecenas em tempos em que a arte é relegada às gavetas...               
Somos privilegiados por despertar algum tipo de sentimento bom nas pessoas, que nos conhecem a fundo ou mais um pouco... Almejamos sermos assim, a vida exige isso de nós, e ela tem razão... Gostamos de viver, mesmo sabendo que nem tudo, em seus caminhos, são flores e que momentos de tormentas, que pareciam não ter fim, quando menos esperamos, com certeza tiveram seu fim. Surgiu o arco-íris e elas se transformaram em nuvens, e lá ficaram...Sabemos que nossos problemas, por maiores que sejam, para nós, são pequenos dramas perto de sofrimentos muito maiores...Tantos têm sofrido, atravessando verdadeiras tempestades na vida, mas, quando menos esperam, a borrasca se vai e chega a bonança. E somente ela, poderá iluminar suas vidas...
Por esses e tantos outros motivos, as ambições são diferentes para cada um de nós...Uns sentem de um jeito e outros as sentem de outra maneira... 
 Mas, o que sabemos, é que, quando menos   esperamos, nascem girassóis em nossas passagens. E essas flores, somente elas, poderão iluminar os nossos sonhos...
 Nossos bel-prazeres são diferentes, gostamos de muitas coisas, de outras, ouvimos falar, mas muitas, ainda, queremos ver e aprender...  Dos episódios que ansiamos, bem lá no fundinho da nossa essência, um deles é que amanhã o dia nascerá novamente, apresentando-nos mais um dia de vida, trazendo-nos alegrias mil, com o sol iluminando nosso caminhar, por entre as flores coloridas, que estão a brilhar...
 E nós, por ter as nossas volições diferente do gostar de outros, saberemos olhar para o alvorecer e sorrir alegremente, pois a nossa imaginação tem a capacidade de tornar maravilhoso o acontecimento mais banal...Em vez de construirmos as ambições preferimos mergulhar nela de cabeça, cavar, seguir adiante com nosso faro, para poder descobrir o que se esconde atrás do almejar de cada um...
 E por isso, talvez, nessa busca solitária, nunca estamos sozinhos, pois o esperar torna-nos auspiciosos, os pensamentos fazem-nos companhia, mostrando-nos que, as aspirações não devemos discutir, pois cada ser, tem o seu gostar diferente...
 É fácil nos dias ensolarados, desterrarmos esses venerares para os extremos contiguidades... Tudo é bastante luminoso, mas, quando o sol se vai, percebemos que as  aspirações não se discute. Cada um gosta das coisas de um jeito...
Gostamos de ocorrências de que muitos não gostam ...Mas, saberemos olhar para as ambições dos outros com respeito e carinho... Somos tão frágeis como bolas de cristal, qualquer escorregão bastaria para nos 
transformar em pedacinhos, portanto, nossas pretensões não podemos discutir...
Temos tantos ao nosso lado, de mãos dadas conosco, pelo simples fato de reverenciarem o nosso jeito que temos, a maneira  do nosso gostar...
...



Aspirações não se discute, pois, ter gostos diferentes faz a vida valer a pena...Ela torna-se então nossa companheira, nosso antídoto...Ficaremos com ela até as tardes se tornarem timidamente mais claras, quando os pássaros enchem o ar com seus gorjeios carregados de brincadeiras amorosas... 



                           
 

terça-feira, 28 de novembro de 2017

A Arte de ser Feliz

   A ARTE DE SER FELIZ.


     Costumamos absorver, muito rápido, tudo de ruim, que nos acontece. Reclamamos de tudo, achamos que estamos engordando, o frio está insuportável, a chuva, que não para, o transito engarrafado, o vizinho, que está segurando o elevador, a caixa do supermercado, que não empacotou direito as compras, e, por aí vai. Isso são pequenas coisas, que não são realmente problemas.
       Acontece, porém, que, no decorrer da vida, os obstáculos começam a surgir e dá uma vontade de fugir. Mas não podemos, pois, enfatizar, as coisas ruins, é fácil, o difícil, mesmo, é enfrentar os obstáculos, superar os problemas, com um sorriso nos lábios e ter coragem de ultrapassar os obstáculos.
       Temos que criar coragem e enfrentar os problemas, para não nos deixar levar pela insegurança. O que, muitas vezes, é um probleminha, poderá tornar algo maior e mais difícil de resolver, se não soubermos enfrentar. Cruzar os braços e esperar que a situação se resolva, por si só, não adianta. Os problemas continuarão ali. Por isso, é melhor encará-los de frente e ignorar as dificuldades. Chegamos onde estamos, graças aos obstáculos, que conseguimos vencer.
       O bom mesmo é procurar sentir as coisas boas, que nos acontecem, diariamente. Vamos chegar à conclusão de que temos mais a agradecer  que ficar reclamando o leite derramado.
        A arte da felicidade está em sabermos vencer os obstáculos. Do contrário, ficaria difícil atravessar a ponte, para, do outro lado, encontrar soluções para os problemas, que, na realidade, são ínfimos com relação à beleza da vida. Viver é superar um obstáculo atrás do outro. A maneira como lidamos com cada um deles é que fará toda a diferença.
      Se quisermos mesmo vencer os obstáculos,temos que deixar de sofrer pelo que é trágico e nos acostumar com tudo que acontece, sabendo enfrentar tudo com a verdadeira coragem.
              


        

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A Beleza da Chuva

CHUVA.


     Gosto de dias chuvosos, a chuva tem uma música, que ora parece ser um adágio, ora parece ser uma sinfonia, tocada pela melhor orquestra do mundo... Mas, hoje, ela parecia estar tocando desgovernadamente, acho que o maestro saiu e a deixou sozinha... Raios explodiam a todo instante, os trovões até apavoravam...
        Havia muito tempo, não presenciava uma chuva assim, pois o canto da chuva é um canto doce, que transforma o dia cinzento, em um dia colorido, misturando os tons de azul e cinza...
       Gosto do canto da chuva. É um canto que possui diferentes tons e semitons... A chuva tem diferentes andamentos na música, há horas em que ela chega parecendo que está nos arrastando pelo espaço, perpetuando a vida... Éh, a chuva nos faz ver a vida passar pela janela, jamais na rua, pois, não daria para admirá-la. Quando ela se vai, se não fosse o brilho no asfalto molhado, não perceberíamos que ela havia passado.
      Mas, hoje, a chuva foi pesada, uma chuva sem o azul e sem o cinza, pintou o ar, com a cor dos maiores desesperos, não houve prédio que não tenha tremido com essa chuva negra... E, o pesado escuro das nuvens, veio junto com os brados dos trovões, varrendo o orgulho humano em enxurradas...
     A grande beleza da chuva está em que ela adota uma música diferente para cada olhar, que a contempla. Há música e também há harmonia, mesmo quando ouvimos o estrondo dos trovões... Parece nos querer dizer algo:- Olhe bem dentro de cada gota, há um arco-íris...
      Pois não é que ela tem razão!...Pois, quando ela se vai, vemos o infinito arco-íris, que se chama vida.  

Marilina Baccarat no livro "Musicalidade Colorida"

sábado, 18 de novembro de 2017

Minha Cidade é Bela

Minha Cidade É Bela
Minha cidade está sempre ensolarada. Lá, as árvores são
verdejantes, os rios são cristalinos e, neles, só corre a água,
que leva, pela correnteza, a paz e a alegria.
Lá, brinca-se de roda e em volta da fogueira, nas noites
de São João, lembrando a infância.
Na minha cidade, as casas são coloridas e todas tem
seu quintal... As roupas, que se vestem na minha cidade, são
roupas alegres e as pessoas sorriem...
Minha cidade se veste de verde esmeralda, para lembrar
a esperança, plantada desde os vales até a beira da ribeira...
Lá, há muitos pés de frutas, jabuticabeiras, pitangueiras,
mangueiras...
A minha cidade é amarela, azul, encarnada, ela é rosada
e alaranjada...
Na minha cidade, todo dia é dia de festa, lá, as pessoas
se amam, sem interesses escusos, sem olhares de esguelha, desinteressadamente,
ingenuamente, com a sensatez das crianças...
Amam-se por puro amar, sem máscaras, sem sentimentos
ruins...
Lá, as pessoas são descaradamente felizes e inoportunas,
descabidas como só as crianças sabem ser.
Na minha cidade, não há portas nem janelas para quem
chegar, ir chegando, ir entrando, sem cerimônia, sem precisar
pedir licença.
Lá, todos os braços são abertos e as mãos dadas numa
imensa ciranda, que atravessa as ruas, as casas ajardinadas, que
abarca, além dos limites das fronteiras imaginárias de todos os
que passam por lá...
Na minha cidade, há tudo da natureza, pois, até bichos
ela tem, principalmente pássaros para nos alegrar com seus
trinados...
Minha cidade não tem guerras ou armas. Palavras ou
desculpas não são necessárias. Basta um querer, um olhar e
todos são amáveis e amorosos, ofertam amor, sem esperar
nada em troca...
Minha cidade não é de sonho, nem, tão pouco, imaginária...
Ela é real!
É a cidade onde se vive, mora, se emociona, ri e chora...
Vibra e se entristece, ama e acalenta...
Algumas vezes, odeia e ruge, mas, abraça e agrega toda
a minha humanidade.
Minha cidade existe e fica logo ali, à vista de todos, é
só olhar bem e saber enxergar com os olhos de ver, pois ela é
perfeita, como uma arte pura e singela...
Na sua imperfeição, ela fica logo ali, ao alcance de um
abraço...
Minha cidade é bela, fica ali, no país do meu
coração...


Book trailer do livro O EU DE NÓS, de Marilina Baccarat de Almeida Leão

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Posse como Embaixadora no Chile


Marilina Baccarat de Almeida Leão, tomou posse no dia 22 de Setembro/2017, como Embaixadora Cultural no Chile, em Valparaiso.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

A Mentira e o Mal Feito

A MENTIRA E O MAL FEITO.

      Não há nada pior que a descoberta de que fomos enganadas. Portanto, mesmo que a verdade seja dolorosa, é sempre melhor optar por ela, pois a mentira tem pernas curtas e o mal feito nem pernas têm.
      Há décadas, anunciaram que as mulheres iriam dominar o mundo. E muitas empolgadas disseram: “deixa comigo”. Pois é, deu no que deu. A expressão que mais sai das bocas das mulheres hoje em dia é: ”estou exausta”, “estou super estressada”, como se fosse possível escapar da síndrome do coelho da Alice no País das Maravilhas. Elas só sonham com carreiras e se esqueceram de sonhar com príncipes e carruagens. O romantismo passou longe. Não acreditam mais em contos de fadas e não sabem relaxar. Raramente, encontramos algumas dizendo que é para esse mundo de sonhos que desejam voltar. Seria muito bom, pois ser mulher é somar todos os mundos!
        Claro que ninguém as convidou para entrar nesse mundo em que não há sonhos. E tiveram que trabalhar dobrado no escritório. Em casa, depois do expediente, dão um duro danado, pois são também donas de casa. Estão na realidade vivendo uma vida semelhante à dos animais, pois na floresta, quem caça é a leoa e o leão fica a espera da comida. Quando a leoa chega com a caça, quem come primeiro é o leão, depois é que a coitada vai se alimentar juntamente com os filhotes. Onde está a liberdade que tanto as mulheres queriam? É... Mentira tem pernas curtas, mesmo, e o mal feito nem pernas têm!
       Quando temos alguma amiga, que trabalha muito, percebemos que ela vive tensa, sempre está de cara amarrada. Muitas vezes, preferimos até evitar a companhia dessa mulher por não nos fazer bem, tal o mau humor dela. Vive estressada.
      É comum presenciarmos cenas em que o homem segura um bebê no colo e a filha pequena pela outra mão, sacola de fraldas num dos ombros enquanto a mulher trabalha.
      Quantas de nós vivem solitárias?Somos inteligentes, charmosas, guerreiras, mas será que é esse caminho do cansaço, que desejamos trilhar em nossas vidas? Eu creio que não, pois a mulher é responsável e zelosa com a família.
     A mulher tem que ser feminina, embora, hoje, ela tenha que trabalhar fora para ajudar nas despesas domesticas. Mas não há necessidade de se masculinizar.
       As mulheres pensam: o que ganhamos com essa modernidade? Somente o direito de trabalhar muito e viver aos trancos e barrancos nas horas livres que têm.
      Muitos homens comentam: “eu gostaria que minha mulher parasse de trabalha. Mas quando vejo o holerite dela, penso que é melhor que continue”.
     Será que para ser uma mulher moderna, ela tem que se submeter a tudo isso? 

     Muitas até gostariam de voltar ao mundo dos sonhos, cuidar dos filhos e da casa, mas já se acostumaram com a situação. E se esqueceram de que a mentira tem pernas curtas e o mal feito nem pernas têm!
Marilina Baccarat
     
 
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terça-feira, 7 de novembro de 2017

O EU QUE HABITA EM NÓS

O eu que habita em nós
Nosso tempo de vida são experiências somadas à perfeição de nossas idades, conforme vão chegando...                                
As vivências do dia a dia, vitórias após conquistas, tombos em seguida de tombos, levantando e curando as feridas...
Alegramo-nos, choramos, mas comemoramos...           
Foram experimentos, a cada etapa da vida e que seguiram enriquecendo a nossa existência... Várias pessoas já fomos... Cada idade, uma delas, a receber da vida, as dádivas. Tropeçamos, pelo curso da vida, reinventamo-nos após os percalços; a recriar esperas, que nos serviram de ponte para o futuro...
É preciso perder e se reinventar... Se a vida nos causou muitas feridas, também nos ofereceu os remédios e beijou nossas cicatrizes... A vida, também, nos deu presentes, enfeitou-nos a existência e nos mostrou o caminho da felicidade... 
Aos poucos, fomos aprendendo novas lições e novos conceitos foram fazendo parte de nosso cotidiano... 
Marilina Baccarat no livro "O Eu de Nós"
Experiências são, também, as antigas lições, que vamos guardando, à medida que chegam as novas...

Livros de Marilina Baccarat de Almeida Leão , já lançados

https://youtu.be/4jjuN3AUqB4

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Puxe uma cadeira e sente-se ao meu lado

Você se lembra quando havia só um telefone na casa? Quando estávamos aguardando o telefonema do namorado ficávamos plantadas ao lado do aparelho,impedindo quem fosse de se aproximar, pois a qualquer momento poderia chegar a ligação.
Por causa de somente um telefone na casa, aprendíamos a esperar e a respeitar o direito do outro.
Éramos mais maduras e não crianças mimadas, que querem tudo para si.Sabíamos estar juntas e aproveitar o momento familiar. Era gostoso escutar o disco na vitrola trocando de faixas e sempre alguém pedia: "Poe aquela agora, a terceira".Todos escutavam juntos!
Não sou saudosista nem louvo o passado. Pelo contrário. Acho a tecnologia ótima e agradeço a DEUS por todos os avanços que temos. Estou apontando para um exagero comum entre nós. A falta de partilha e a recusa de viver em sociedade.Essa mania de tornar tudo pessoal e não comunitário, nos precipita a um abismo solitário. Que tudo seja "meu" e nada seja "nosso",com isso ficamos sós e, nos tornamos solitárias e vazias.
Estamos solitárias porque escolhemos não dividir nada, nem coisas, nem espaço e nem nosso coração!
Mude seus hábitos e tente fazer muito mais em companhia dos outros. O resultado vai ser alegria e o prazer que o mundo nos roubou.
Venha, puxe uma cadeira e sente-se aqui ao meu lado!


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

UM CONTO A CINCO MÃOS

UM PEQUENO CONTO, ESCRITO A CINCO MÃOS

UM LIND0 DIA
Era uma vez..., um lindo dia, que estava triste por ter deixado de ser o Ontem, mas, agora,......


Cláudia Mu
Vania Maria Scudeler Angeli ...agora descortina um novo dia prometendo muitas realizações...custasse o o custasse haveria de concretizar pelo menos um dos  seus tão sonhados sonhos.

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Maria Lima Delboni Lima teria que encarar a realidade. Não poderia viver no passado. Ser o hoje deveria ser um presente para todos. Ele precisava se revestir de realidade mas principalmente ser atrativo. Como ser atrativo para todos se cada qual tinha sua vida seus sonhos e fantasias?Era preciso se multiplicar em cores e luzes para chegar ao coração de cada um.Alegrar o presente. Viver o presente sem pensar no amanhã.O futuro era problema de outro dia: do amanhã.

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Cláudia Mury E viver intensamente cada minuto como se fosse o último e perceber as pessoas sem cor, tristes e passar e contagiar com as sua cores vibrantes e fortes alegrando cada um com o seu infinito amor!!!


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Rai d'Lavor  Este dia que termina foi um rio que passou em minha vida. E o que está vindo nos acordar, será de plena de paz, amor e alegria. É assim que imaginamos é assim que desejamos que sejam todos os nossos dias.  Vivendo um sonho a cada instante rindo das coisas boas aplaudindo sempre os novos dias, seguindo de cabeça erguida, feliz e de bem com a vida. Unidos/as pelos laços literários. Ser feliz é tudo isso e muito mais... Ser feliz é procurar viver em paz bom dia.... DIA com amor e alegria.

    

E assim o dia terminou alegre, e raiou um novo dia!!!

                                               FIM

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

A menina que um dia eu fui

A MENINA QUE UM DIA EU FUI

A menina, que fui, era sábia, vivia a se encantar com as
belas histórias e a vida se alegrava na sua voz de criança...
A menina que, um dia, eu fui, entretanto, ficou adormecida,
cerrou os olhinhos, abraçada ao tempo, que lhe fora de
sonhos e canções... Fechou seu livro de histórias e calou-se na
quietude do tempo. Mas ainda brilha, em sua essência, esperando
que a vida lhe traga doçura e lhe devolva, simplesmente,
o seu bem maior, sua condição de menina.
A menina, que, um dia, eu fui, sorri para mim e me ensina
que a vida é fácil, os obstáculos podemos vencer... É só
deixar a alma falar... Como o dom da escrita, como o vento
que embala a flor...
A menina, que, um dia, eu fui, caminha agora comigo, e
é, de novo, o meu alento, minha melhor forma de expressão...
minha fé de continuar a sonhar com histórias de príncipes e
princesas!
A fé dessa menina, que, um dia, eu fui, me contagia!
Sigo de mãos dadas com ela e, em mim, sinto sua melodia,
a sua alegria, minha melhor forma de expressão...
E é, na sua alegria, que continuo a ser aquela menina...
Agora ela caminha junto a mim e nela repouso as minhas
recordações.

Marilina Baccarat, escritora brasileira, no livro "Caminhos do Viver"

Pessoas que nos tocam

Pessoas que nos tocam...
Há pessoas que tocam em nossos corações. São pessoas que nos marcam, assim como certas músicas ficam em nossa memória. Gente que entra em nossa vida e deixa marcas, como notas musicais escritas em uma pauta e que fazem a melodia ficar completa... A essência de certas pessoas é como se fosse uma música clássica, tocando aos nossos ouvidos. Elas são calmas, esperam e sabem dizer que gostam da gente! Outras são como um conserto de guitarras e metais, já vem gritando de longe que nos amam e deixam muitos, que estão ao nosso lado, surdos! Adoro isso!...São espontâneas! Quando o músico compõe uma música, ele pensa na harmonia, analisa bem antes de colocar na pauta. Assim são as pessoas. Elas foram compostas para serem ouvidas, portanto se falarem como um violino, que toca ou as guitarras que embalam o som, temos que as ouvir com toda atenção... Elas têm que ser compreendidas, sentidas, interpretadas, para que possam alegrar nossas vidas com toda a magia de serem o que são. “Pessoas são como a música” como diz Quintana em um de seus poemas! Pessoas têm que fazer sucesso, falar baixo ou alto, depende em que pauta ela foi colocada. Gosto das pessoas que gritam de longe: “Eu te adoro”!...Também gosto das que falam suavemente ao meu ouvido: “Sou sua fanzoca, viu?” 
 Eas pessoas formam uma verdadeira Orquestra Sinfônica em um dia de conserto no Municipal! São pessoas que vibram, pois seguem a pauta e nós vibramos com elas!
Minha neta Valentina, minha fã incondicional!

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Trilhando novos caminhos

Os novos caminhos escolhidos podem nos levar à vitória... Continuar é preciso, sempre, mesmo enfrentando o vento, que está contra... A elação, em nossas caminhadas, é necessária... Tantas e tantas vezes, se for preciso, caminharemos... Assim, não cederemos à indignação de observar, pelos logradouros, falhas, que, muitas vezes, podem dar uma certa beleza nos andamentos da vida e observaremos que não mais erramos os caminhos... Mantemos a nossa personalidade, com a presunção, que habita em nossa essência... Os tropeços, pelas trilhas, são inevitáveis, em várias situações da vida, mas, por causa deles, não 
podemos nos acomodar, dissipar a chance de que, com sobrançaria, descobriremos o caminho certo, esquecendo os fatos ruins da vida e trilhando em frente... 
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro    
É Mais Ou Menos Assim"