A MULHER E A ESTRELA
Por Marilina Baccarat de Almeida Leão
Por uma porta aberta, olhava a bela mulher de cabelos cor de fogo e mãos com dedos
compridos, os olhos perdidos, buscando, no céu de fim de tarde, quando a noite já
começava a cair, uma estrela. Aquela estrela, que sempre parecia aumentar o brilho, para
que ela, encantada, pudesse estabelecer um diálogo com a Estrela.
Ao encontrá-la, abriria um sorriso, daria uma boa noite à estrela e a conversa começaria,
como qualquer outra, contaria do sol ou da chuva, da família e das amigas, quando
cansasse, sentaria no batente da porta e respiraria fundo o cheiro do jasmim... Várias vezes,
descreveu, para sua amiga estrela, o que era o aroma, só que não adiantava muito,
pois a estrela não entendia...Descrevia a aspereza da terra e a maciez da grama, do gosto
salgado da lágrima, do doce da fruta, do amargo do jiló, do gelado do sorvete. E então
a confusão estava feita:- O que é sorvete?
Sorrindo, a mulher dizia:- Esquece e me fala do que você vê. A estrela então dizia:-
Daqui, durante o dia, posso ver pouco, pois o sol me bloqueia, vejo nuances de cinza,
pontos coloridos, indo e vindo, lentos ou rápidos demais, os ruídos são tantos que me
confundo, houve uma vez que quase caí, um vento muito forte passou por mim, senti um
cheiro estranho, minhas amigas, que estão aqui, há muito tempo, disseram que são aviões
de guerra, senti o cheiro da morte, você já sentiu esse cheiro?
A mulher respondeu que sim, mas, não queria falar sobre isso, era triste demais, não
a morte em si, mas, sim, como se morre na guerra...
Para aliviar a tristeza da voz, que sentiu da mulher, a estrela então começou a falar:-
agora mesmo vejo muito bem, você e seus cabelos vermelhos, o branco do que se chama
jasmim, e muitas luzes, que, daqui, parecem iguais a mim. A senhora então sorriu
com a gentileza dela e descreveu que, da terra, ela via a estrela com um enorme brilho,
que a distância fazia com que ela parecesse uma fada ou um anjo. A estrela ficou feliz e
disse que poderia vir à terra morar e ser vizinha da sua amiga, sentir os cheiros, a aspereza
da terra, o gelado do sorvete e o perfume do jasmim, sentir a vida...
Sábia, a mulher de cabelos vermelhos lhe explicou que, se ela viesse, maravilhoso
seria, contudo, como conseguiria voltar ao céu?
A estrela então respondeu que não poderia voltar, pois, na terra ficaria, mesmo que fosse jogada ao mar, onde nasce a lua. Ainda, assim, não retornaria e nem sequer estrela do mar se tornaria...
Então a doce senhora lhe pediu que no céu ficasse e iluminasse as noites escuras,junto com a lua e no dia em que, do céu, ela visse um rasgão de luz, correria e a abraçaria, juntando assim o céu e a terra em poesia única, onde a grama macia a faria repousar sobre os olhos de suas companheiras do céu...E então, eternas, na terra, seria a mulher e a estrela...
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sábado, 7 de abril de 2018
A mulher e a Estrela
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
segunda-feira, 2 de abril de 2018
Reescrever sua história
Mesmo que as lágrimas atrapalhem a visão, que as pessoas digam não, que o tempo e o vento sopre para outra direção...Ainda assim, você pode reescrever sua história.
Marilina Baccarat de Almeida Leão - escritora brasileira
Marilina Baccarat de Almeida Leão - escritora brasileira
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
domingo, 1 de abril de 2018
Tempo do Amor
TEMPO DO AMOR
Constantemente, me perguntam: -Há quanto tempo existe o amor? -Ele vive naquele lugar interdito, onde não podemos alcançá-lo, só senti-lo. Por quê? Não sabemos, pois o amor tem o seu tempo certo de chegar...
O amor tem o tempo em que o mundo foi criado, não importa quanto tempo ele tenha. O que importa é poder senti-lo bem junto a nós...
O amor tem o tempo em que os sonhos começam a nos acariciar, com seu vento doce, que bate em nossa face e nos leva até às alturas alcandoradas...
O tempo do amor é quando começamos a olhar as coisas com mais beleza, na calma da natureza, com interesse de caminharmos crescendo, sempre, no aprendizado de sabermos amar, com o tempo que, a nós, é dado... Tempo de aprendermos acarinhar e sermos acariciada, com todo o tempo do mundo...
Quanto tempo tem o amor? Não é preciso marcar o tempo com os ponteiros do relógio, que giram sem parar, pois, o amor tem o seu tempo de surgir...Ele não respeita o relógio...
As concretizações, que o tempo do amor nos oferta, muitas vezes são nossos lauréis, em outras vezes, são lágrimas, que derramamos pelo caminho, ao ver nosso amor extinguido...Mas, o tempo do amor supera tudo isso, seja tempo de vitória ou de derrota...
Que importa há quanto tempo existe o amor, se tudo é amor em nossa vida. Podemos viver livres, sem medos, porque carregamos a força de nossos desejos e a experiência de que aprendemos a amar, no tempo do amor...
Um dia, quem sabe, poderemos nos dar conta de que andamos inventando muitas histórias para nós mesmas. Isso, para justificar nossas escolhas, nossas frustrações, no tempo do amor, que não tem tempo...
No tempo do amor, construímos teorias, manipulamos lembranças do passado e até inventamos casos. Mas, com o tempo, vamos perceber que, no tempo do amor, não cabe mais desculpas, pois, na torre, na qual se encastela o amor, ela nos protege de tudo e vivemos novas experiências, pois, a porta do castelo, que é o tempo do amor, esteve sempre aberta para nós...
O amor tem o tempo em que o mundo foi criado, não importa quanto tempo ele tenha. O que importa é poder senti-lo bem junto a nós...
O amor tem o tempo em que os sonhos começam a nos acariciar, com seu vento doce, que bate em nossa face e nos leva até às alturas alcandoradas...
O tempo do amor é quando começamos a olhar as coisas com mais beleza, na calma da natureza, com interesse de caminharmos crescendo, sempre, no aprendizado de sabermos amar, com o tempo que, a nós, é dado... Tempo de aprendermos acarinhar e sermos acariciada, com todo o tempo do mundo...
Quanto tempo tem o amor? Não é preciso marcar o tempo com os ponteiros do relógio, que giram sem parar, pois, o amor tem o seu tempo de surgir...Ele não respeita o relógio...
As concretizações, que o tempo do amor nos oferta, muitas vezes são nossos lauréis, em outras vezes, são lágrimas, que derramamos pelo caminho, ao ver nosso amor extinguido...Mas, o tempo do amor supera tudo isso, seja tempo de vitória ou de derrota...
Que importa há quanto tempo existe o amor, se tudo é amor em nossa vida. Podemos viver livres, sem medos, porque carregamos a força de nossos desejos e a experiência de que aprendemos a amar, no tempo do amor...
Um dia, quem sabe, poderemos nos dar conta de que andamos inventando muitas histórias para nós mesmas. Isso, para justificar nossas escolhas, nossas frustrações, no tempo do amor, que não tem tempo...
No tempo do amor, construímos teorias, manipulamos lembranças do passado e até inventamos casos. Mas, com o tempo, vamos perceber que, no tempo do amor, não cabe mais desculpas, pois, na torre, na qual se encastela o amor, ela nos protege de tudo e vivemos novas experiências, pois, a porta do castelo, que é o tempo do amor, esteve sempre aberta para nós...
Então, o porquê de nos preocuparmos com quanto tempo existe o amor, se ele vive em nós e nós nele...
Marilina Baccarat no livro "Sempre Amor"
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
Do Nada...
DO NADA
Acabou o
amor naquele momento, veio o assombro e a alegria acabou... Naquele instante, tudo acabou do
nada e de tudo, só restou o nada...O dia ficou como um breu, uma noite sem estrelas e sem luar, a
quebrar o coração dorido...
Então veio o choro, a discórdia e nossas mãos, que estavam sempre unidas, vieram a tremer. E da ambição do amor, surgiu o medo de não mais ter o amor, que sempre tivemos...
Naquela hora, então, veio o silêncio a calar nossos corações... Vontade de poder viver, não do nada, mas de todo o amor... Veio o temor...
Naquele instante, senti o silêncio, que vinha de dentro de você. E o pranto brotou nos seus olhos azuis, como o céu, fazendo com que os meus lacrimejassem, sem cesar, também...
Os meus olhos se afastaram dos seus. Meu corpo, do nada, também se apartou do seu...
Dos braços, que de tudo me abraçaram, por longo tempo, agora, do nada surgiu o adeus...
Do nada, para mim, o mundo acabou e somente senti o barulho do mar, com suas ondas gigantescas, a parecer querer me sufocar...
E do nada, senti o grande sofrimento do vazio do amor, que, para mim, parecia ser eterno e, agora, do nada, apenas sinto o adeus, que deveria ser do nada, mas é do tudo...
Das intermináveis horas pressentidas, do nada, lembrei-me das promessas calorosas, ditas ao meu ouvido, com ternura...
Do nada senti-me órfã, pois, sem amor, do nada, não somos nada e nem tudo podemos alcançar, sem o amor. Pois, ele poderá vir do nada, mas, nos transportará com tudo, para o amanhã...
Nada restou dos infindos momentos em que vivemos esse grande amor, que surgiu do nada e tudo se transformou... Agora, trago a chama em meu peito, das promessas, que vieram do tudo e agora são nada...
Como viver sem esse amor, se nada, dele, restou em minha essência...O porquê não sei. Pois, somente sei que seu perfume ficou impregnado na minha pele... Um amor, que surgiu do nada e tudo transformou, dando-me alento, mudando o rumo...
Então veio o choro, a discórdia e nossas mãos, que estavam sempre unidas, vieram a tremer. E da ambição do amor, surgiu o medo de não mais ter o amor, que sempre tivemos...
Naquela hora, então, veio o silêncio a calar nossos corações... Vontade de poder viver, não do nada, mas de todo o amor... Veio o temor...
Naquele instante, senti o silêncio, que vinha de dentro de você. E o pranto brotou nos seus olhos azuis, como o céu, fazendo com que os meus lacrimejassem, sem cesar, também...
Os meus olhos se afastaram dos seus. Meu corpo, do nada, também se apartou do seu...
Dos braços, que de tudo me abraçaram, por longo tempo, agora, do nada surgiu o adeus...
Do nada, para mim, o mundo acabou e somente senti o barulho do mar, com suas ondas gigantescas, a parecer querer me sufocar...
E do nada, senti o grande sofrimento do vazio do amor, que, para mim, parecia ser eterno e, agora, do nada, apenas sinto o adeus, que deveria ser do nada, mas é do tudo...
Das intermináveis horas pressentidas, do nada, lembrei-me das promessas calorosas, ditas ao meu ouvido, com ternura...
Do nada senti-me órfã, pois, sem amor, do nada, não somos nada e nem tudo podemos alcançar, sem o amor. Pois, ele poderá vir do nada, mas, nos transportará com tudo, para o amanhã...
Nada restou dos infindos momentos em que vivemos esse grande amor, que surgiu do nada e tudo se transformou... Agora, trago a chama em meu peito, das promessas, que vieram do tudo e agora são nada...
Como viver sem esse amor, se nada, dele, restou em minha essência...O porquê não sei. Pois, somente sei que seu perfume ficou impregnado na minha pele... Um amor, que surgiu do nada e tudo transformou, dando-me alento, mudando o rumo...
Do tudo, esse amor chegou pelos caminhos, que
percorri...Mas, depressa, do nada se foi...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Sempre Amor"
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
Como o Rio
Nossas mentes são imaginárias. Elas são feitas de verdadeiras quedas de água, de onde só transitam nossos anseios, tanto de alegrias, como de tristezas... Corre, como um rio, que desce pelas cordilheiras, lavando as pedras. Assim, elas estão com seus umbrais sempre enfeitados, com rosas, que, agarradas às paredes, dão a volta na porta, enfeitando-a... Tal qual o rio, a nossa imaginativa voa longe, como se tivéssemos um barco a navegar em nossas águas serenas... Ali, como um rio calmo, vai correndo a paz, diante dos raios de sol, que refletem em nós... Dentro, da nossa inventiva, há toda a beleza do mundo... Ali, o nosso barco navega em águas tranquilas.. Os ventos ateiam uma suave brisa, acalentando as sombras de amarguras, que poderão aparecer, vez ou outra... Quando a vaga tormentosa, desse mundo nos aturdir, não nos importaremos, pois estaremos descendo rio abaixo, sempre a favor do vento... Em certas curvas, que o rio faz, parece-nos que estamos em um labirinto, onde os sentimentos se perdem, mas, logo adiante, se encontram, para abarcarem a nossa ventura, sempre decaindo rio abaixo, atrás das alegrias, que a vida nos oferece...
Quando paramos o igarité, deparamo-nos com avenidas coloridas, onde, ali, moram as alacridades e os regozijos... Nessas alamedas, encontramo-nos com nós mesmos, em meio às flores, que brotaram de tubérculos, que estavam intumescidos, onde o céu é bem azul e nós passamos o tempo todo cantando as nossas prosperidades..., assim, como o rio, que canta, quando desce as serras, batendo em suas pedras... Dentro de nossa essência, ali, prendemos todas as nossas satisfações... Porque o rio é assim, corre desde o alto das montanhas, até o vale da ribeira, até desembocar no mar... É esse mar, que nos traz veloz a nossa serenidade... Ali, não há dor, somente amor... Esse rio sabe ser doce como mel... Ele é feito de esperas, é um botão, que floriu em plena primavera... Pequeno grande rio, que sabe espalhar encanto, por suas águas abrandas, distribuindo afagos, com os raios derramados pelo sol do amanhecer...
Marilina Baccarat no livro "Corre Como Um Rio"
Quando paramos o igarité, deparamo-nos com avenidas coloridas, onde, ali, moram as alacridades e os regozijos... Nessas alamedas, encontramo-nos com nós mesmos, em meio às flores, que brotaram de tubérculos, que estavam intumescidos, onde o céu é bem azul e nós passamos o tempo todo cantando as nossas prosperidades..., assim, como o rio, que canta, quando desce as serras, batendo em suas pedras... Dentro de nossa essência, ali, prendemos todas as nossas satisfações... Porque o rio é assim, corre desde o alto das montanhas, até o vale da ribeira, até desembocar no mar... É esse mar, que nos traz veloz a nossa serenidade... Ali, não há dor, somente amor... Esse rio sabe ser doce como mel... Ele é feito de esperas, é um botão, que floriu em plena primavera... Pequeno grande rio, que sabe espalhar encanto, por suas águas abrandas, distribuindo afagos, com os raios derramados pelo sol do amanhecer...
Marilina Baccarat no livro "Corre Como Um Rio"
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
quarta-feira, 28 de março de 2018
Certezas, sempre
Em Busca De Certezas
O simples nem sempre é simples... Certezas?...
Certeza de nada, pois, o difícil, muitas vezes, é fácil, o feio, às vezes, é lindo!
O belo, muitas vezes, é horrível, medonho! Mas vamos em busca da certeza de que existe o verdadeiro amor...
Em gaiolas aprisionadas, não está o amor... Em florestas, quem sabe? Elas podem até ser prisões do amor, pois,verdades nascem para serem ditas, apesar de que nem sempre são benvindas.
Os ouvidos se acostumam às mentiras, que dizem que não há amor, pois, elas inflam o ego e são o que não desejamos ouvir... Não queremos ouvir que o amor está logo ali, ao alcance de nossas mãos e precisamos alcançá-lo...
Podemos ter a certeza, tal qual o ar que espiramos,
que o amor existe, é só buscá-lo... Em gaiolas, ele não está aprisionado...
Certezas podemos ter, sabemos o que pensamos, claro que hoje pode ser diferente do amanhã, mas, o amor está hoje aqui, como podemos encontrá-lo, também, lá, mais à frente, quem sabe?
Assim como o céu, estando azul agora, poderá se transformar em tempestade no próximo segundo, assim o amor poderá aparecer e poderemos vivenciá-lo. Tudo é instável e incerto, mas o amor não!
Podemos ter a certeza de que, mesmo que as estrelas não apareçam à noite, o amor aparecerá, com um sorriso, que jamais poderá ser mau... E uma lágrima de ódio ou inveja não surgirão, pois o verdadeiro amor não pode sufocar um abraço e, muito menos, impedir que um olhar seja carícia...
Nem tudo é o que parece, mas, tudo o que não aparece,é certeza de que o amor está vivo! Ou isso não é uma certeza?
Marilina Baccarat de Almeida Leão.
O simples nem sempre é simples... Certezas?...
Certeza de nada, pois, o difícil, muitas vezes, é fácil, o feio, às vezes, é lindo!
O belo, muitas vezes, é horrível, medonho! Mas vamos em busca da certeza de que existe o verdadeiro amor...
Em gaiolas aprisionadas, não está o amor... Em florestas, quem sabe? Elas podem até ser prisões do amor, pois,verdades nascem para serem ditas, apesar de que nem sempre são benvindas.
Os ouvidos se acostumam às mentiras, que dizem que não há amor, pois, elas inflam o ego e são o que não desejamos ouvir... Não queremos ouvir que o amor está logo ali, ao alcance de nossas mãos e precisamos alcançá-lo...
Podemos ter a certeza, tal qual o ar que espiramos,
que o amor existe, é só buscá-lo... Em gaiolas, ele não está aprisionado...
Certezas podemos ter, sabemos o que pensamos, claro que hoje pode ser diferente do amanhã, mas, o amor está hoje aqui, como podemos encontrá-lo, também, lá, mais à frente, quem sabe?
Assim como o céu, estando azul agora, poderá se transformar em tempestade no próximo segundo, assim o amor poderá aparecer e poderemos vivenciá-lo. Tudo é instável e incerto, mas o amor não!
Podemos ter a certeza de que, mesmo que as estrelas não apareçam à noite, o amor aparecerá, com um sorriso, que jamais poderá ser mau... E uma lágrima de ódio ou inveja não surgirão, pois o verdadeiro amor não pode sufocar um abraço e, muito menos, impedir que um olhar seja carícia...
Nem tudo é o que parece, mas, tudo o que não aparece,é certeza de que o amor está vivo! Ou isso não é uma certeza?
Marilina Baccarat de Almeida Leão.
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
domingo, 18 de março de 2018
Lançamento do Livro "Corre Como Um Rio" na Bienal, em São Paulo, no Anhembi em agosto
Não existe obstáculo, nesta
vida, que o ser humano não seja capaz de superar Muitas vezes, as pessoas
costumam se esconder atrás de suas limitações e sentimentos, impedindo que os
outros possam, realmente, entender o que se passa com elas... A vida é como a água do rio, que desagua no oceano, bela, imensa e profunda...
A água é humilde, flui sem temer as quedas, ninguém a consegue controlar... Assim é a vida. Partilha, com a água do rio, a ondulação, a irregularidade, os altos e baixos constantes, que nos elevam ao mais alto ponto e ao mais baixo em, apenas, alguns segundos. Tal qual o rio, a vida tem suas ondulações, lutas e calmarias...
A água é humilde, flui sem temer as quedas, ninguém a consegue controlar... Assim é a vida. Partilha, com a água do rio, a ondulação, a irregularidade, os altos e baixos constantes, que nos elevam ao mais alto ponto e ao mais baixo em, apenas, alguns segundos. Tal qual o rio, a vida tem suas ondulações, lutas e calmarias...
Por isso, as aparências nos enganam. Que bom
seria se cada um tivesse a coragem de ser como as águas do rio, com a valentia
de contornar os entraves e dizer o que, realmente, é e de dizer o que pensa,
colocando tudo, para fora, o que, realmente, sente...
Deixariam de ser, apenas,
aparência e mostrariam a sua essência.... Fluiriam como as águas calmas do rio,
que não se preocupam com sua aparência, querem, apenas, sentir sua
profundeza...
As
águas do rio, em analogia à vida, têm inúmeros perigos, mas não nos afastamos
dele. Gostamos de admirar sua beleza, sua fúria e calmaria, também. Pois as
suas riquezas são o que nos atrai e nos fixa mais a ele...
Assim é a vida. Deve ser
compartilhada tal qual a água do rio, que desce para o mar e sabe superar os
estorvos e não vacila diante de passagens perigosas... O fluir das águas do rio, em paridade com a vida, têm inúmeros
perigos..., jamais conseguiríamos não viver a vida, pois ela nos atrai pelos
seus perigos e pelas suas opulências...
Marilina Baccarat no livrp "Corre Como Um Rio"
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
sábado, 10 de março de 2018
As sombras
No pranto amargo, de seus olhares, as sombras não poderão permanecer, pois, as alegrias, que as faziam animar-se, trazem, com elas, o conforto, e o dia enxuga seus prantos, que, muitas vezes, tiveram nas sombras dessa noite escura... Quando a noite começa a esconder o entardecer, as pessoas descobrem que estão com saudade da luz,
e, então, os vales e as colinas se transformam na falta dessa luz, que são cada vez mais mirabolantes, mais ostentosas, que transformam, a moderada atmosfera, no alegre cenário de uma verdadeira festa... Mais que uma festa, parece uma forma de resistência... Resiste-se ao escuro, luta- se contra aquela sombra misteriosa, que está no fundo de cada um de nós, contra as trevas, que, cedo ou tarde, nos esperam...
Marilina Baccarat de Almeida Leão ( no livro "Corre Como Um Rio"
e, então, os vales e as colinas se transformam na falta dessa luz, que são cada vez mais mirabolantes, mais ostentosas, que transformam, a moderada atmosfera, no alegre cenário de uma verdadeira festa... Mais que uma festa, parece uma forma de resistência... Resiste-se ao escuro, luta- se contra aquela sombra misteriosa, que está no fundo de cada um de nós, contra as trevas, que, cedo ou tarde, nos esperam...
Marilina Baccarat de Almeida Leão ( no livro "Corre Como Um Rio"
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
quarta-feira, 7 de março de 2018
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Que maravilha para nós termos ao menos uma época:"O dia internacional da Mulher".
Melhor será, então, quando todas as mulheres tiverem a sua importância reconhecida na rotina do seu trabalho ou da vida em família, o ano inteiro.
Mas para que tudo isso se torne uma realidade, ao contrário do que muitas mulheres pensam, não depende dos outros, dos maridos, dos filhos, dos pais.
Depende da postura de cada uma diante de si mesma, do valor que credita para a sua pessoa.
Portanto, seja você cada vez mais "senhora do seu destino", sem querer competir com os homens, nossos companheiros de jornada nesta vida, e sim, caminhando ao lado deles, amando e sendo amada!
Por isso, grande mulher, nunca tema o seu poder. Exerça-o com naturalidade, amor e sabedoria!
UM FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER, COMEMORADO NESSE DIA 8 DE MARÇO. COMO MULHER, ESPOSA, MÃE E AVÓ,DEIXO AQUI O MEU FORTE ABRAÇO PARA TODAS AS AMIGAS, E PARA TODAS AS MULHERES DO MUNDO!
Marilina Baccarat de Almeida Leão
Melhor será, então, quando todas as mulheres tiverem a sua importância reconhecida na rotina do seu trabalho ou da vida em família, o ano inteiro.
Mas para que tudo isso se torne uma realidade, ao contrário do que muitas mulheres pensam, não depende dos outros, dos maridos, dos filhos, dos pais.
Portanto, seja você cada vez mais "senhora do seu destino", sem querer competir com os homens, nossos companheiros de jornada nesta vida, e sim, caminhando ao lado deles, amando e sendo amada!
Por isso, grande mulher, nunca tema o seu poder. Exerça-o com naturalidade, amor e sabedoria!
UM FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER, COMEMORADO NESSE DIA 8 DE MARÇO. COMO MULHER, ESPOSA, MÃE E AVÓ,DEIXO AQUI O MEU FORTE ABRAÇO PARA TODAS AS AMIGAS, E PARA TODAS AS MULHERES DO MUNDO!
Marilina Baccarat de Almeida Leão
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
domingo, 4 de março de 2018
Somos como o rio
Livramo-nos, pouco a pouco, dos aniquilamentos, que se formaram em nossos corações, com a escuridão, sem a claridade das estrelas... Assim, o rio, também, se libera dos alagamentos e, na penumbra, espera o dia raiar... Somos como o rio, com nossos olhares surpresos, mordazes, pareciam, certamente, que saíram diretamente do coração... Conforme a noite passava, procurávamos entender o que teria acontecido com o rio, pois tudo estava silencioso, somente o barulho dos barcos, batendo uns nos outros, quando passava uma rajada de vento... Mas, ao amanhecer, suas águas começaram a se agitar, vindo com força da cachoeira. Então, os barcos, que, lá, estavam ancorados, começaram a navegar e tudo se fez novo, o dia e o rio...
Marilina Baccarat no livro (Corre como um Rio)
Marilina Baccarat no livro (Corre como um Rio)
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
sábado, 3 de março de 2018
A favor do vento
Os ventos ateiam uma suave brisa, acalentando as sombras de amarguras, que poderão aparecer, vez ou outra... Quando a vaga tormentosa, desse mundo nos aturdir, não nos importaremos, pois estaremos descendo rio abaixo, sempre a favor do vento...
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Corre Como Um Rio"
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Corre Como Um Rio"
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
Quem sabe mudamos
Quem sabe mudamos
Quem sabe, talvez, o que tenha mudado não tenha sido nós, mas, a forma como enxergamos, hoje, o desprovido, dentro de nossos sucessos... Hoje, sabemos que as vitórias, muitas vezes, estão, realmente, escondidas em algum canto de nós mesmos. Estamos à espera delas, por nossa conta e risco... Portanto, ao invés de desesperarmos, temos que ter a calma, que vem da alma, pois, ela traz a efervescência e a busca pelos aclamas do passado e não pelo fracasso, que, muitas vezes, nos apavora... As vitórias chegam bem no meio do verão... O fracasso aparece bem no meio do inverno... Sabemos que as conquistas virão, e muitas. E são importantes, desde que sejam invades construtivos... Todas as vitórias têm o seu valor, mas, daí, a serem erradas, seria um grande erro... Pois, usurpas jamais serão erradas... Elas são, sim, um aprendizado para o nosso eu. Podemos até mudar algo, que, em nosso eu, ficou no passado... Achamos que estavam erradas, mas, podemos reinventá-las, sem que elas passem incólume por nossas vidas... No caminhar dos aplausos, são aprendizados para acostumarmos com nós mesmos... Tão iguais e, no entanto, tão diferentes do que fomos...
Quem sabe, talvez, o que tenha mudado não tenha sido nós, mas, a forma como enxergamos, hoje, o desprovido, dentro de nossos sucessos... Hoje, sabemos que as vitórias, muitas vezes, estão, realmente, escondidas em algum canto de nós mesmos. Estamos à espera delas, por nossa conta e risco... Portanto, ao invés de desesperarmos, temos que ter a calma, que vem da alma, pois, ela traz a efervescência e a busca pelos aclamas do passado e não pelo fracasso, que, muitas vezes, nos apavora... As vitórias chegam bem no meio do verão... O fracasso aparece bem no meio do inverno... Sabemos que as conquistas virão, e muitas. E são importantes, desde que sejam invades construtivos... Todas as vitórias têm o seu valor, mas, daí, a serem erradas, seria um grande erro... Pois, usurpas jamais serão erradas... Elas são, sim, um aprendizado para o nosso eu. Podemos até mudar algo, que, em nosso eu, ficou no passado... Achamos que estavam erradas, mas, podemos reinventá-las, sem que elas passem incólume por nossas vidas... No caminhar dos aplausos, são aprendizados para acostumarmos com nós mesmos... Tão iguais e, no entanto, tão diferentes do que fomos...
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
O Encanto do mundo
Será que conseguiremos impedir a extinção do encantamento, que sempre houve no mundo, sem que tenhamos muito trabalho? Claro que sim, não é impossível, pois o encanto sempre haverá... Ele nunca estará ameaçado de extinção e poderá, com seu encanto, que nos encanta, sempre nos encantar. Basta, para isso, deixar vir, tomar conta do nosso eu e nos encantarmos com o mundo... Existe, por todos os lugares, em que passamos, encantamento, que nos encanta... Se os nossos olhos se voltarem para o mar, vamos nos lembrar que há, ali, seres gigantescos, como a baleia, a nos encantar... Eu nunca tive a oportunidade de admirar uma baleia, mas, se a visse, certamente iria me encantar, primeiramente com o seu tamanho e depois com a doçura, que há nela, apesar de muitos acharem que ela é violenta por ser enorme! Quando éramos menina, tínhamos muito medo de baleias, porque contavam, a nós, a história de Pinóquio, que havia sido engolido por uma baleia...
O mundo natural, em que vivemos, está sendo esmagado pela atividade humana, poluição e exploração de toda a espécie de animais... Mas, se continuarmos a admirar o encanto do mundo, ajudaremos, e muito, a preservar todo o encanto, que há dentro do encantar do mundo... O mundo tem seus encantos e nós, o nosso encantar pelo mundo afora, pois os encantos, que há no mundo, nos fazem ficar encantados de nós mesmos, ao darmos conta dos encantos existentes no mundo, que sempre existirão... Encantamo-nos com as flores, com os pássaros de várias cores, com o nascer de uma semente, que plantamos e já está se tornando uma plantinha, que, logo, dará flores... O mundo com seus encantos e nós com os encantamentos, que o mundo oferece aos nossos olhos, nos encantando com todo esse encanto... Tudo tem o seu tempo: Há tempo para o inverno, o verão, o outono e a primavera... Quando está chegando a primavera, sabemos que, em breve, as flores irão surgir, as sementes, que plantamos, em outras estações, agora vão brotar em flores mil, será um colírio para os nossos olhos e nos encantaremos... No outono, é chegada a hora dos beija-flores aparecerem, eles costumam vir, somente, nessa estação, para nos encantar... No verão, então, temos vários tipos de pássaros, que vêm de todas as partes, para nos encantar, pois, aí, está o encanto do mundo...
No inverno, lá vem o João de Barro construir sua morada e lá está ele todo feliz, formando sua família, todos protegidos do frio. Se quisermos saber de que lado virão os ventos e a chuva, basta olhar a casa do João de barro, ele coloca a porta, justamente do lado oposto ao vento... São encantos e mais encantos, para que possamos nos deslumbrar e nos encantar, no encantar dos encantos do mundo, que habitam em nosso olhar, enchendo nossas vidas de encantamentos... Estão, aí, alguns encantos, que o mundo nosmostra, para nos encantarmos com todos esses encantos, que a vida nos oferece... É uma pena que não são todos, que sabem sentir o encantar pela beleza do encanto, que há no mundo. Não sabem se encantar... Nossos animais, plantas, oceanos, florestas, solos e rios, estão sendo sufocados com fardos imensos de exploração, pelo ser humano... Mas, podemos reverter tudo isso, ensinando, nossas crianças, a preservar a natureza, a saber se encantar, com o encanto da vida, tudo isso, que o mundo nos oferece, o encanto... Agindo, assim, o mundo deixará de ser sombrio, os animais selvagens viverão livres na floresta, sem ter um caçador atrás deles... Deixaremos de ter medo do lobo mau, como a chapeuzinho vermelho, caminharemos livres! Os peixes, nos oceanos, não estarão se esgotando e nós não estaremos perdendo fontes de alimentos ricos, para nossa sobrevivência...
A natureza é resistente, mas, temos que prover espaços seguros para que ela nos encante e nos mostre, cada vez mais, a beleza, que há nela, assim, seguiremos, encantados... Como é agradável poder admirar o encanto da vida, sem esquecer do sorriso de uma criança, das borboletas, que dançam livres, com seu dono, o vento, dos trinados dos pássaros... Aqui, por exemplo, na pequena Londres, as andorinhas chegam no verão e se acomodam nos fios elétricos, tal qual uma partitura musical... Se tivéssemos a oportunidade de colocar, em uma pauta, a posição em que elas se encontram, daria uma bela melodia, formariam um coral e o regente seria o tempo, pois, quando o frio chegasse, certamente, iriam procurar abrigo em um lugar mais quente!
Poderemos, se quisermos, valorizar o encanto do mundo e nos encantar, com o encanto, que a vida nos oferece. Basta, para isso, querermos nos encantarmos de nós mesmos...
Será que conseguiremos impedir a extinção do encantamento, que sempre houve no mundo, sem que tenhamos muito trabalho? Claro que sim, não é impossível, pois o encanto sempre haverá... Ele nunca estará ameaçado de extinção e poderá, com seu encanto, que nos encanta, sempre nos encantar. Basta, para isso, deixar vir, tomar conta do nosso eu e nos encantarmos com o mundo... Existe, por todos os lugares, em que passamos, encantamento, que nos encanta... Se os nossos olhos se voltarem para o mar, vamos nos lembrar que há, ali, seres gigantescos, como a baleia, a nos encantar... Eu nunca tive a oportunidade de admirar uma baleia, mas, se a visse, certamente iria me encantar, primeiramente com o seu tamanho e depois com a doçura, que há nela, apesar de muitos acharem que ela é violenta por ser enorme! Quando éramos menina, tínhamos muito medo de baleias, porque contavam, a nós, a história de Pinóquio, que havia sido engolido por uma baleia...
O mundo natural, em que vivemos, está sendo esmagado pela atividade humana, poluição e exploração de toda a espécie de animais... Mas, se continuarmos a admirar o encanto do mundo, ajudaremos, e muito, a preservar todo o encanto, que há dentro do encantar do mundo... O mundo tem seus encantos e nós, o nosso encantar pelo mundo afora, pois os encantos, que há no mundo, nos fazem ficar encantados de nós mesmos, ao darmos conta dos encantos existentes no mundo, que sempre existirão... Encantamo-nos com as flores, com os pássaros de várias cores, com o nascer de uma semente, que plantamos e já está se tornando uma plantinha, que, logo, dará flores... O mundo com seus encantos e nós com os encantamentos, que o mundo oferece aos nossos olhos, nos encantando com todo esse encanto... Tudo tem o seu tempo: Há tempo para o inverno, o verão, o outono e a primavera... Quando está chegando a primavera, sabemos que, em breve, as flores irão surgir, as sementes, que plantamos, em outras estações, agora vão brotar em flores mil, será um colírio para os nossos olhos e nos encantaremos... No outono, é chegada a hora dos beija-flores aparecerem, eles costumam vir, somente, nessa estação, para nos encantar... No verão, então, temos vários tipos de pássaros, que vêm de todas as partes, para nos encantar, pois, aí, está o encanto do mundo...
No inverno, lá vem o João de Barro construir sua morada e lá está ele todo feliz, formando sua família, todos protegidos do frio. Se quisermos saber de que lado virão os ventos e a chuva, basta olhar a casa do João de barro, ele coloca a porta, justamente do lado oposto ao vento... São encantos e mais encantos, para que possamos nos deslumbrar e nos encantar, no encantar dos encantos do mundo, que habitam em nosso olhar, enchendo nossas vidas de encantamentos... Estão, aí, alguns encantos, que o mundo nosmostra, para nos encantarmos com todos esses encantos, que a vida nos oferece... É uma pena que não são todos, que sabem sentir o encantar pela beleza do encanto, que há no mundo. Não sabem se encantar... Nossos animais, plantas, oceanos, florestas, solos e rios, estão sendo sufocados com fardos imensos de exploração, pelo ser humano... Mas, podemos reverter tudo isso, ensinando, nossas crianças, a preservar a natureza, a saber se encantar, com o encanto da vida, tudo isso, que o mundo nos oferece, o encanto... Agindo, assim, o mundo deixará de ser sombrio, os animais selvagens viverão livres na floresta, sem ter um caçador atrás deles... Deixaremos de ter medo do lobo mau, como a chapeuzinho vermelho, caminharemos livres! Os peixes, nos oceanos, não estarão se esgotando e nós não estaremos perdendo fontes de alimentos ricos, para nossa sobrevivência...
A natureza é resistente, mas, temos que prover espaços seguros para que ela nos encante e nos mostre, cada vez mais, a beleza, que há nela, assim, seguiremos, encantados... Como é agradável poder admirar o encanto da vida, sem esquecer do sorriso de uma criança, das borboletas, que dançam livres, com seu dono, o vento, dos trinados dos pássaros... Aqui, por exemplo, na pequena Londres, as andorinhas chegam no verão e se acomodam nos fios elétricos, tal qual uma partitura musical... Se tivéssemos a oportunidade de colocar, em uma pauta, a posição em que elas se encontram, daria uma bela melodia, formariam um coral e o regente seria o tempo, pois, quando o frio chegasse, certamente, iriam procurar abrigo em um lugar mais quente!
Poderemos, se quisermos, valorizar o encanto do mundo e nos encantar, com o encanto, que a vida nos oferece. Basta, para isso, querermos nos encantarmos de nós mesmos...
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
Divulgando Livros e Autores da Scortecci: Entrevista com Marilina Baccarat de Almeida Leão -...
Divulgando Livros e Autores da Scortecci: Entrevista com Marilina Baccarat de Almeida Leão -...: Marilina Baccarat de Almeida Leão Descendentes de franceses, a autora nasceu em São Paulo - Capital, onde viveu sua infância e juventud...
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
Caminharei por caminhos áridos, tendo, como companhia, a audácia... Afastar-me-ei de mim mesma, perder-me-ei nas trilhas da solidão, pois, é ali, que me encontro, de onde observo um jardim secreto, com acesso ao templo, que há em mim... Medo?... Sim, o tenho... Mas posso perfeitamente entender, que o pavor mora lá e a coragem vive em mim, dentro desse templo, para sempre...
Marilina Baccarat De Almeida Leão (escritora brasileira)
No livro É Mais Ou menos assim "
Marilina Baccarat De Almeida Leão (escritora brasileira)
No livro É Mais Ou menos assim "
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
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domingo, 18 de fevereiro de 2018
Manter-se jovem não é escolher, sempre, a opção mais segura e, sim, enfrentar as dificuldades com a ousadia da juventude... Estar jovem vai além de se sentir bem. É, simplesmente, não deixar de fazer o que tem vontade só porque se acha maduro demais para isso... Veja, por exemplo, como os jovens, de hoje, vivem. Se chegarmos, em uma balada, como eles se referem, aos bailinhos de antigamente, vamos observar que, a metade das mocinhas, estão com um vestido de elastano, bem apertado... Já, a outra metade está com uma regata branca, ou um top e, por cima, uma blusa transparente, enfiada em uma minissaia, embalada a vácuo ou short bem curtinho, aparecendo as nádegas... Usam o mesmo perfume, mas, até aí tudo bem, pois o uniforme faz parte da festa... Mas, em épocas passadas, não se via isso, as moças usavam salto alto com meia fina, vestidos cinturados e, na altura do joelho... Usavam bolsa e luvas nas mãos... Do outro lado do salão, não muito distante, os homens com uma camisa polo, com o número 43 nas costas e um cavalo gigante no peito, um perfume insuportável, a barriga saliente, mas, estão com as moças mais bonitas da festa... Não dá para entender, mesmo...
Alguns gastando o dinheiro, que não têm, outros, gastando por gastar, pois não conseguem as moças mais bonitas... Outros se sentem diferentes daquelas pessoas... Instruídos, a segurar um copo na mão, seguem seus caminhos em busca de algo, que, no fundo, sabem que, realmente, não os levam a lugar algum... Pensam, que companhias, que não fazem bem, são falsas, sendo que valem muito mais, que uma boa conversa, sincera, com a menina menos atraente da festa...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "É Mais ou Menos Assim."
Alguns gastando o dinheiro, que não têm, outros, gastando por gastar, pois não conseguem as moças mais bonitas... Outros se sentem diferentes daquelas pessoas... Instruídos, a segurar um copo na mão, seguem seus caminhos em busca de algo, que, no fundo, sabem que, realmente, não os levam a lugar algum... Pensam, que companhias, que não fazem bem, são falsas, sendo que valem muito mais, que uma boa conversa, sincera, com a menina menos atraente da festa...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "É Mais ou Menos Assim."
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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
Sair de um sonho confortável para enfrentar a luta, pelo desconhecido, amedronta. Mas, se quisermos seguir sonhando e ter a oportunidade de realizar nossos sonhos, devemos abraçar nossas conquistas. Mas, necessário se faz, termos iniciativa e ir à luta.
Marilina Baccarat De Almeida Leão (escritora brasileira)
Marilina Baccarat De Almeida Leão (escritora brasileira)
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
ERROS ACERTADOS
Muitas vezes,
andamos ansiosos com os erros, que predisseram as nossas passagens pelos
alvitres da vida...
Sentimos que os deslizes fazem-nos tropeçar,
embora, às vezes, sintamos, também, uma insegurança, ao pensarmos nas cincadas,
que passaram...
Quase, sempre,
pegamo-nos pensando: Será que não deveríamos ter atuado de outra maneira?... E, assim, os deslizes do passado vão
aflorando e nos sentimos inseguros. Pensamos, então, que não fizemos como
deveríamos ter feito...
Mas, todos os lapsos vêm com essa dúvida, essa
insegurança, apesar da certeza de termos operado certos...
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
SOMOS COMO O RIO
SOMOS COMO O RIO
É fácil, nos dias de primavera ou verão, deportar esse espectro das marés violentas, para as extremas fronteiras das nossas compaixões, pois somos como o rio, ele, também, tem suas lástimas... Suas águas são luminosas. Mas, quando o sol se afasta, ao findar do dia e o crepúsculo chega, com suas noites geladas, suas mágoas são profundas... Ele sente sua fragilidade, ao ver os barcos ancorados e tudo se torna nostálgico para aquele rio... Assim, somos nós, sentimos a nossa debilidade, quando a gélida noite chega e nossos dós começam a mostrar-nos a triste cena da escuridão, em nossas vidas... Tudo, então, se torna mais difícil, somos tão frágeis quanto ao rio. Qualquer barulho, nessa obscuridade, transforma-nos em pedaços. Nossos corações se modificam em fragmentos de tristeza, pois a noite é melancólica... Somos como o rio, ele com suas águas estacadas e, nós, com nossos sangues parados em nossas veias, esperando a luz do raiar do sol...
É fácil, nos dias de primavera ou verão, deportar esse espectro das marés violentas, para as extremas fronteiras das nossas compaixões, pois somos como o rio, ele, também, tem suas lástimas... Suas águas são luminosas. Mas, quando o sol se afasta, ao findar do dia e o crepúsculo chega, com suas noites geladas, suas mágoas são profundas... Ele sente sua fragilidade, ao ver os barcos ancorados e tudo se torna nostálgico para aquele rio... Assim, somos nós, sentimos a nossa debilidade, quando a gélida noite chega e nossos dós começam a mostrar-nos a triste cena da escuridão, em nossas vidas... Tudo, então, se torna mais difícil, somos tão frágeis quanto ao rio. Qualquer barulho, nessa obscuridade, transforma-nos em pedaços. Nossos corações se modificam em fragmentos de tristeza, pois a noite é melancólica... Somos como o rio, ele com suas águas estacadas e, nós, com nossos sangues parados em nossas veias, esperando a luz do raiar do sol...
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domingo, 28 de janeiro de 2018
A MULHER NORDESTINA
A
MULHER NORDESTINA.
Luiz Gonzaga, nas suas músicas, cantou
o Nordeste de todas as formas. Fala da mulher nordestina, de sua força para o
trabalho e sua luta... Mostra a mulher nordestina brava e forte.
Ele nos faz pensar na mulher nordestina, que cuidava das crianças, no agreste e no sertão, mas, ao mesmo tempo, ele acompanha o desenvolvimento dessa mulher guerreira...
Na adversidade de um momento, da terra árida, em seu vermelho, surge uma sombra de um ser irresoluto, miragem no deserto por entre mandacarus e palmas, união do feminino em luta contra os infortúnios, pele rachada como o chão e olhos secos sem lágrimas, como o açude sem água no sertão... Na cabeça, ela traz uma lata com água cor de barro e gosto de lama salgada, sem respingar na terra ávida por ela, com ou sem gosto de nada, como a chuva, que nem chega a cair, evapora no ar, na quentura da terra.
Assim se arrasta a mulher e o sertão, na espera da água do céu, para fazer florescer papoulas e enfeitar os cabelos da morena em dia de ladainha, na casa de pau a pique.
Animada para a festa e valente para a peleja. Assim é a mulher nordestina de Gonzaga... Dizem que Gonzaga era machista, pois, uma das músicas dele, fala sobre a Paraíba e ele canta:- mulher macho, sim senhor...
Mas penso que não, pois há músicas, dele, que falam da mulher de cintura fina, da mulher rendeira, pois a renda de bilro é o que toda nordestina sabe fazer e muito bem... Apreciar o toque da sanfona, então, é o que a mulher nordestina adora. Ela é festeira por natureza.
Ele traz, em suas músicas, a mulher parteira do nordeste, que sempre trabalhou para ajudar a vir, ao mundo, os bebês, sem receber nadinha em troca... A música nos mostra esse respeito pela mulher parteira, o respeito por sua ancestralidade.
A mulher nordestina cria seus filhos e ainda ajuda a criar filhos, que não têm mãe...
A garra da mulher nordestina é admirável...Ah, se todas nós tivéssemos um pouco dessa mulher guerreira, batalhadora. Saberíamos andar pelas alamedas do coração, tal qual elas andavam e andam no agreste e no sertão.
Ele nos faz pensar na mulher nordestina, que cuidava das crianças, no agreste e no sertão, mas, ao mesmo tempo, ele acompanha o desenvolvimento dessa mulher guerreira...
Na adversidade de um momento, da terra árida, em seu vermelho, surge uma sombra de um ser irresoluto, miragem no deserto por entre mandacarus e palmas, união do feminino em luta contra os infortúnios, pele rachada como o chão e olhos secos sem lágrimas, como o açude sem água no sertão... Na cabeça, ela traz uma lata com água cor de barro e gosto de lama salgada, sem respingar na terra ávida por ela, com ou sem gosto de nada, como a chuva, que nem chega a cair, evapora no ar, na quentura da terra.
Assim se arrasta a mulher e o sertão, na espera da água do céu, para fazer florescer papoulas e enfeitar os cabelos da morena em dia de ladainha, na casa de pau a pique.
Animada para a festa e valente para a peleja. Assim é a mulher nordestina de Gonzaga... Dizem que Gonzaga era machista, pois, uma das músicas dele, fala sobre a Paraíba e ele canta:- mulher macho, sim senhor...
Mas penso que não, pois há músicas, dele, que falam da mulher de cintura fina, da mulher rendeira, pois a renda de bilro é o que toda nordestina sabe fazer e muito bem... Apreciar o toque da sanfona, então, é o que a mulher nordestina adora. Ela é festeira por natureza.
Ele traz, em suas músicas, a mulher parteira do nordeste, que sempre trabalhou para ajudar a vir, ao mundo, os bebês, sem receber nadinha em troca... A música nos mostra esse respeito pela mulher parteira, o respeito por sua ancestralidade.
A mulher nordestina cria seus filhos e ainda ajuda a criar filhos, que não têm mãe...
A garra da mulher nordestina é admirável...Ah, se todas nós tivéssemos um pouco dessa mulher guerreira, batalhadora. Saberíamos andar pelas alamedas do coração, tal qual elas andavam e andam no agreste e no sertão.
A
nordestina tem, com ela, essa coisa da alegria, da festa, gosta de se divertir
e sabe aproveitar o presente, não pensando no futuro incerto, que virá.
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
domingo, 21 de janeiro de 2018
Fugacidades da Vida
As cortinas das
janelas rodopiam, querendo brincar com o vento, que, em rajadas, passam,
girando-as...
As fugacidades da vida não merecem tanta importância,
mas devem ser aproveitadas, pois trazem memórias, que fazem até a porta, do
nosso coração, bater...
Frase de um texto de Marilina Leão, no livro "O Eu De Nós"
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
Esquecer o medo
Sem a penumbra, atraiçoarei meus desejos, gracejarei
sem achar graça... Só para não ter que me refugiar
na solidão... Acobertarei os meus lamentos e recolherei
o meu pranto, para que ninguém pressinta...
Caminharei por caminhos áridos, tendo como
companhia a audácia... Afastar-me-ei de mim mesma,
perder-me-ei nas trilhas da solidão, pois, é ali, que me
encontro, de onde observo um jardim secreto, com
acesso ao templo, que há em mim... Medo?... Sim, o
tenho... Mas posso perfeitamente entender, que o pavor
mora lá e a coragem vive em mim, dentro desse
templo, para sempre...
Transformá-la, em serenidade, é atitude da assisada
que posso ser... Pois, nesse mundo, onde tudo é
efêmero, a valentia pode ser um suavizo e não afadigo...
A ousadia de sentir a solidão poderá ser resgate
da coragem. Jamais equívoco do medo...
Em um mundo deslumbrado. por juventude e
sucesso, a solidão poderá ser livre-arbítrio, não desapossado,
em nós...
Quero abraços, para esquecer a solidão,
mas, ainda assim, preciso aprender a ter
coragem, alumiar a essência, para clarear
os seus contornos e esquecer o medo...
Marilina Baccarat (escritora brasileira, no livro "É Mais Ou Menos Assim)
sem achar graça... Só para não ter que me refugiar
na solidão... Acobertarei os meus lamentos e recolherei
o meu pranto, para que ninguém pressinta...
Caminharei por caminhos áridos, tendo como
companhia a audácia... Afastar-me-ei de mim mesma,
perder-me-ei nas trilhas da solidão, pois, é ali, que me
encontro, de onde observo um jardim secreto, com
acesso ao templo, que há em mim... Medo?... Sim, o
tenho... Mas posso perfeitamente entender, que o pavor
mora lá e a coragem vive em mim, dentro desse
templo, para sempre...
Transformá-la, em serenidade, é atitude da assisada
que posso ser... Pois, nesse mundo, onde tudo é
efêmero, a valentia pode ser um suavizo e não afadigo...
A ousadia de sentir a solidão poderá ser resgate
da coragem. Jamais equívoco do medo...
Em um mundo deslumbrado. por juventude e
sucesso, a solidão poderá ser livre-arbítrio, não desapossado,
em nós...
Quero abraços, para esquecer a solidão,
mas, ainda assim, preciso aprender a ter
coragem, alumiar a essência, para clarear
os seus contornos e esquecer o medo...
Marilina Baccarat (escritora brasileira, no livro "É Mais Ou Menos Assim)
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
Somos o que propomos viver
Somos o que propomos viver, somos o que granjeamos, o que estragamos, o que constrangemos e o que nunca impetramos.... Fazer as pazes, com nossa história, é muito libertador.. Do que nos serve ter interstícios na fronteira da vida, no limite do tempo, se tornamos inacessíveis as lembranças, não permitindo um resgate saudável do vivido, bloqueando as lembranças, que nos levam a voejar, pelo passado prosaico...
É empobrecedora essa mania de achar que só o que dura, para sempre, é o sucesso... É eterno...
Marilina Baccarat (escritora brasileira)
É empobrecedora essa mania de achar que só o que dura, para sempre, é o sucesso... É eterno...
Marilina Baccarat (escritora brasileira)
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
Que venha aquele abraço
Sei
muito bem o que sou e o que demonstro, mais uma vez...É que saberei contar o tempo, com os passos, que
caminham juntos a mim...Quero apenas que
venha aquele abraço, que fica entre o nó e o laço.Entre o ficar e o depois... Pois
não quero medir espaço, entre o esperar e o cansaço...Quero corrigir todos os
traços, vindos de um abraço
Marilina Baccarat (escritora brasileira)
Marilina Baccarat (escritora brasileira)
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
terça-feira, 2 de janeiro de 2018
RELAÇÃO COM O TEMPO
Sempre alimentei uma relação comum com o tempo, mas, o que será que anda acontecendo com o tempo? Parece que os dias encurtaram, comeram as horas e os segundos!
Não, não gosto, nem um pouco, dessa passagem do tempo, que voa. Mas, o inverno, acho eu, é culpado desse mau humor, que invade meu ser, achando que o tempo está passando muito rápido!
O ponteiro do relógio, virando rápido como está, não me intimida. Ao contrário, parece que a adrenalina, dessa correria toda, me faz enfrentar os desafios com mais garra. O corre-corre, muitas vezes, esmaga as delicadezas, que permeiam nosso cotidiano. É uma pena, pois, elas são responsáveis por uma boa porção da nossa felicidade.
Espalhar amor, faz um bem danado, acaba com o estresse, renova as energias, acabando com o cansaço.
Não sentir amor é estar morto, daí tanto morto fingindo estar vivo. Entre o que sou e o que projeto ser, fixa-se um hiato de tempo, que se perde no pensamento, uma ilusão de que o tempo não tem tempo e, passa, rodando bem rápido os ponteiros do relógio, comendo as horas, os minutos e os segundos. Essa ilusão de que o tempo voa, talvez seja para nos ludibriar. Mas, na superfície do que sou, tangenciando o tempo, como um arco a tocar no violino, estreita-se uma verdade de sonho e imagem, que é o amor.
A vida vale a pena, e quase sempre nos esquecemos disso. Retribuir amor é a coisa mais gostosa, que existe. Mandar uma mensagem de carinho para os amigos, sem esperar nada em troca, me faz super bem. A gente recebe, em dobro, esse carinho.
Entre o desejo e a vontade, o lapso do sonho, nem aqui, nem ali, é, apenas, uma explosão para dentro, em silêncio invernal, à espera de uma aurora além da ponte sobre o rio inatingível. Serei a portadora de meu próprio desejo, ninguém o será.
Sinto a turbulência dos sentidos, aturdindo o que resta desse amor, que vem do fundo da alma. O desejo infindo de ter muito mais amor do que se pode amar e muito menos do que desejo ser... Vontade de ter o mundo inteiro em forma de amor.
Vontade e desejo de ter, em mim mesma, na simples lágrima, que não despejei e guardei nos cantos escuros do meu coração... Vontade e desejo, no reino do amor, no reino de tudo que sempre terei.
Não, não gosto, nem um pouco, dessa passagem do tempo, que voa. Mas, o inverno, acho eu, é culpado desse mau humor, que invade meu ser, achando que o tempo está passando muito rápido!
O ponteiro do relógio, virando rápido como está, não me intimida. Ao contrário, parece que a adrenalina, dessa correria toda, me faz enfrentar os desafios com mais garra. O corre-corre, muitas vezes, esmaga as delicadezas, que permeiam nosso cotidiano. É uma pena, pois, elas são responsáveis por uma boa porção da nossa felicidade.
Espalhar amor, faz um bem danado, acaba com o estresse, renova as energias, acabando com o cansaço.
Não sentir amor é estar morto, daí tanto morto fingindo estar vivo. Entre o que sou e o que projeto ser, fixa-se um hiato de tempo, que se perde no pensamento, uma ilusão de que o tempo não tem tempo e, passa, rodando bem rápido os ponteiros do relógio, comendo as horas, os minutos e os segundos. Essa ilusão de que o tempo voa, talvez seja para nos ludibriar. Mas, na superfície do que sou, tangenciando o tempo, como um arco a tocar no violino, estreita-se uma verdade de sonho e imagem, que é o amor.
A vida vale a pena, e quase sempre nos esquecemos disso. Retribuir amor é a coisa mais gostosa, que existe. Mandar uma mensagem de carinho para os amigos, sem esperar nada em troca, me faz super bem. A gente recebe, em dobro, esse carinho.
Entre o desejo e a vontade, o lapso do sonho, nem aqui, nem ali, é, apenas, uma explosão para dentro, em silêncio invernal, à espera de uma aurora além da ponte sobre o rio inatingível. Serei a portadora de meu próprio desejo, ninguém o será.
Sinto a turbulência dos sentidos, aturdindo o que resta desse amor, que vem do fundo da alma. O desejo infindo de ter muito mais amor do que se pode amar e muito menos do que desejo ser... Vontade de ter o mundo inteiro em forma de amor.
Vontade e desejo de ter, em mim mesma, na simples lágrima, que não despejei e guardei nos cantos escuros do meu coração... Vontade e desejo, no reino do amor, no reino de tudo que sempre terei.
Direitos reservados para Marilina Baccarat (Escritora Brasileira)
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ASPIRAÇÕES NÃO SE DISCUTE
Avaliamos que nem todos gostam das coisas de que nós gostamos...Ninguém é semelhante a ninguém... Você tem suas pretensões, eu tenho minhas vontades, enquanto outros lutam com seus desejos... Cometemos erros e falhas como todos cometem, dizemos às vezes, palavras que magoam, mas isso todos nós o fazemos, vez ou outra, num vaivém sem fim... Mas, sabemos ser gentil, carinhosos, amorosos, não às vezes e sim sempre, quando estamos de bom humor...
Temos nossas aspirações próprias, anseio de sentir, em nossa boca, o gosto gostoso do café da manhã, logo que acordamos... Saborear um chá fumegante, quando o tempo esfria, é o que cobiçamos, estando bem agasalhados, embaixo das cobertas, com a televisão ligada...Seguramos a chávena de chá e, ao saboreá-lo, lembramo-nos daquela pessoa amiga, que nos enviou aquele pacote de chá, lá de terras distantes, atravessou o oceano e chegou até nós... Então, ficamos pensando nela: -Como ela estaria agora, quem sabe, também, delibando o mesmo chá e com o pensamento voltado para nós, quem sabe... Como pequenos gestos são importantes, muito mais valiosos do que o mais lindo e mais caro brilhante, que se possa comprar... Veleidade de certos gestos, que não têm preço, como poder realizar sonhos, sermos mecenas em tempos em que a arte é relegada às gavetas...
Somos privilegiados por despertar algum tipo de sentimento bom nas pessoas, que nos conhecem a fundo ou mais um pouco... Almejamos sermos assim, a vida exige isso de nós, e ela tem razão... Gostamos de viver, mesmo sabendo que nem tudo, em seus caminhos, são flores e que momentos de tormentas, que pareciam não ter fim, quando menos esperamos, com certeza tiveram seu fim. Surgiu o arco-íris e elas se transformaram em nuvens, e lá ficaram...Sabemos que nossos problemas, por maiores que sejam, para nós, são pequenos dramas perto de sofrimentos muito maiores...Tantos têm sofrido, atravessando verdadeiras tempestades na vida, mas, quando menos esperam, a borrasca se vai e chega a bonança. E somente ela, poderá iluminar suas vidas...
Por esses e tantos outros motivos, as ambições são diferentes para cada um de nós...Uns sentem de um jeito e outros as sentem de outra maneira...
Mas, o que sabemos, é que, quando menos esperamos, nascem girassóis em nossas passagens. E essas flores, somente elas, poderão iluminar os nossos sonhos...
Nossos bel-prazeres são diferentes, gostamos de muitas coisas, de outras, ouvimos falar, mas muitas, ainda, queremos ver e aprender... Dos episódios que ansiamos, bem lá no fundinho da nossa essência, um deles é que amanhã o dia nascerá novamente, apresentando-nos mais um dia de vida, trazendo-nos alegrias mil, com o sol iluminando nosso caminhar, por entre as flores coloridas, que estão a brilhar...
E nós, por ter as nossas volições diferente do gostar de outros, saberemos olhar para o alvorecer e sorrir alegremente, pois a nossa imaginação tem a capacidade de tornar maravilhoso o acontecimento mais banal...Em vez de construirmos as ambições preferimos mergulhar nela de cabeça, cavar, seguir adiante com nosso faro, para poder descobrir o que se esconde atrás do almejar de cada um...
E por isso, talvez, nessa busca solitária, nunca estamos sozinhos, pois o esperar torna-nos auspiciosos, os pensamentos fazem-nos companhia, mostrando-nos que, as aspirações não devemos discutir, pois cada ser, tem o seu gostar diferente...
É fácil nos dias ensolarados, desterrarmos esses venerares para os extremos contiguidades... Tudo é bastante luminoso, mas, quando o sol se vai, percebemos que as aspirações não se discute. Cada um gosta das coisas de um jeito...
Gostamos de ocorrências de que muitos não gostam ...Mas, saberemos olhar para as ambições dos outros com respeito e carinho... Somos tão frágeis como bolas de cristal, qualquer escorregão bastaria para nos
Temos tantos ao nosso lado, de mãos dadas conosco, pelo simples fato de reverenciarem o nosso jeito que temos, a maneira do nosso gostar......
Aspirações não se discute, pois, ter gostos diferentes faz a vida valer a pena...Ela torna-se então nossa companheira, nosso antídoto...Ficaremos com ela até as tardes se tornarem timidamente mais claras, quando os pássaros enchem o ar com seus gorjeios carregados de brincadeiras amorosas...
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
terça-feira, 28 de novembro de 2017
A Arte de ser Feliz
A ARTE DE SER FELIZ.
Costumamos absorver, muito
rápido, tudo de ruim, que nos acontece. Reclamamos de tudo, achamos que estamos
engordando, o frio está insuportável, a chuva, que não para, o transito
engarrafado, o vizinho, que está segurando o elevador, a caixa do supermercado,
que não empacotou direito as compras, e, por aí vai. Isso são pequenas coisas,
que não são realmente problemas.
Acontece, porém, que, no decorrer da vida, os obstáculos começam a surgir e dá uma vontade de fugir. Mas não podemos, pois, enfatizar, as coisas ruins, é fácil, o difícil, mesmo, é enfrentar os obstáculos, superar os problemas, com um sorriso nos lábios e ter coragem de ultrapassar os obstáculos.
Temos que criar coragem e enfrentar os problemas, para não nos deixar levar pela insegurança. O que, muitas vezes, é um probleminha, poderá tornar algo maior e mais difícil de resolver, se não soubermos enfrentar. Cruzar os braços e esperar que a situação se resolva, por si só, não adianta. Os problemas continuarão ali. Por isso, é melhor encará-los de frente e ignorar as dificuldades. Chegamos onde estamos, graças aos obstáculos, que conseguimos vencer.
O bom mesmo é procurar sentir as coisas boas, que nos acontecem, diariamente. Vamos chegar à conclusão de que temos mais a agradecer que ficar reclamando o leite derramado.
A arte da felicidade está em sabermos vencer os obstáculos. Do contrário, ficaria difícil atravessar a ponte, para, do outro lado, encontrar soluções para os problemas, que, na realidade, são ínfimos com relação à beleza da vida. Viver é superar um obstáculo atrás do outro. A maneira como lidamos com cada um deles é que fará toda a diferença.
Se quisermos mesmo vencer os obstáculos,temos que deixar de sofrer pelo que é trágico e nos acostumar com tudo que acontece, sabendo enfrentar tudo com a verdadeira coragem.

Acontece, porém, que, no decorrer da vida, os obstáculos começam a surgir e dá uma vontade de fugir. Mas não podemos, pois, enfatizar, as coisas ruins, é fácil, o difícil, mesmo, é enfrentar os obstáculos, superar os problemas, com um sorriso nos lábios e ter coragem de ultrapassar os obstáculos.
Temos que criar coragem e enfrentar os problemas, para não nos deixar levar pela insegurança. O que, muitas vezes, é um probleminha, poderá tornar algo maior e mais difícil de resolver, se não soubermos enfrentar. Cruzar os braços e esperar que a situação se resolva, por si só, não adianta. Os problemas continuarão ali. Por isso, é melhor encará-los de frente e ignorar as dificuldades. Chegamos onde estamos, graças aos obstáculos, que conseguimos vencer.
O bom mesmo é procurar sentir as coisas boas, que nos acontecem, diariamente. Vamos chegar à conclusão de que temos mais a agradecer que ficar reclamando o leite derramado.
A arte da felicidade está em sabermos vencer os obstáculos. Do contrário, ficaria difícil atravessar a ponte, para, do outro lado, encontrar soluções para os problemas, que, na realidade, são ínfimos com relação à beleza da vida. Viver é superar um obstáculo atrás do outro. A maneira como lidamos com cada um deles é que fará toda a diferença.
Se quisermos mesmo vencer os obstáculos,temos que deixar de sofrer pelo que é trágico e nos acostumar com tudo que acontece, sabendo enfrentar tudo com a verdadeira coragem.

Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
A Beleza da Chuva
CHUVA.
Gosto de dias chuvosos, a chuva tem
uma música, que ora parece ser um adágio, ora parece ser uma sinfonia, tocada
pela melhor orquestra do mundo... Mas, hoje, ela parecia estar tocando
desgovernadamente, acho que o maestro saiu e a deixou sozinha... Raios
explodiam a todo instante, os trovões até apavoravam...
Havia muito tempo, não presenciava uma chuva assim, pois o canto da chuva é um canto doce, que transforma o dia cinzento, em um dia colorido, misturando os tons de azul e cinza...
Gosto do canto da chuva. É um canto que possui diferentes tons e semitons... A chuva tem diferentes andamentos na música, há horas em que ela chega parecendo que está nos arrastando pelo espaço, perpetuando a vida... Éh, a chuva nos faz ver a vida passar pela janela, jamais na rua, pois, não daria para admirá-la. Quando ela se vai, se não fosse o brilho no asfalto molhado, não perceberíamos que ela havia passado.
Mas, hoje, a chuva foi pesada, uma chuva sem o azul e sem o cinza, pintou o ar, com a cor dos maiores desesperos, não houve prédio que não tenha tremido com essa chuva negra... E, o pesado escuro das nuvens, veio junto com os brados dos trovões, varrendo o orgulho humano em enxurradas...
A grande beleza da chuva está em que ela adota uma música diferente para cada olhar, que a contempla. Há música e também há harmonia, mesmo quando ouvimos o estrondo dos trovões... Parece nos querer dizer algo:- Olhe bem dentro de cada gota, há um arco-íris...
Pois não é que ela tem razão!...Pois, quando ela se vai, vemos o infinito arco-íris, que se chama vida.
Havia muito tempo, não presenciava uma chuva assim, pois o canto da chuva é um canto doce, que transforma o dia cinzento, em um dia colorido, misturando os tons de azul e cinza...
Gosto do canto da chuva. É um canto que possui diferentes tons e semitons... A chuva tem diferentes andamentos na música, há horas em que ela chega parecendo que está nos arrastando pelo espaço, perpetuando a vida... Éh, a chuva nos faz ver a vida passar pela janela, jamais na rua, pois, não daria para admirá-la. Quando ela se vai, se não fosse o brilho no asfalto molhado, não perceberíamos que ela havia passado.
Mas, hoje, a chuva foi pesada, uma chuva sem o azul e sem o cinza, pintou o ar, com a cor dos maiores desesperos, não houve prédio que não tenha tremido com essa chuva negra... E, o pesado escuro das nuvens, veio junto com os brados dos trovões, varrendo o orgulho humano em enxurradas...
A grande beleza da chuva está em que ela adota uma música diferente para cada olhar, que a contempla. Há música e também há harmonia, mesmo quando ouvimos o estrondo dos trovões... Parece nos querer dizer algo:- Olhe bem dentro de cada gota, há um arco-íris...
Pois não é que ela tem razão!...Pois, quando ela se vai, vemos o infinito arco-íris, que se chama vida.
Marilina Baccarat no livro "Musicalidade Colorida"
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
sábado, 18 de novembro de 2017
Minha Cidade é Bela
Minha Cidade É Bela
Minha cidade está sempre ensolarada. Lá, as árvores sãoverdejantes, os rios são cristalinos e, neles, só corre a água,
que leva, pela correnteza, a paz e a alegria.
Lá, brinca-se de roda e em volta da fogueira, nas noites
de São João, lembrando a infância.
Na minha cidade, as casas são coloridas e todas tem
seu quintal... As roupas, que se vestem na minha cidade, são
roupas alegres e as pessoas sorriem...
Minha cidade se veste de verde esmeralda, para lembrar
a esperança, plantada desde os vales até a beira da ribeira...
Lá, há muitos pés de frutas, jabuticabeiras, pitangueiras,
mangueiras...
A minha cidade é amarela, azul, encarnada, ela é rosada
e alaranjada...
Na minha cidade, todo dia é dia de festa, lá, as pessoas
se amam, sem interesses escusos, sem olhares de esguelha, desinteressadamente,
ingenuamente, com a sensatez das crianças...
Amam-se por puro amar, sem máscaras, sem sentimentos
ruins...
Lá, as pessoas são descaradamente felizes e inoportunas,
descabidas como só as crianças sabem ser.
Na minha cidade, não há portas nem janelas para quem
chegar, ir chegando, ir entrando, sem cerimônia, sem precisar
pedir licença.
Lá, todos os braços são abertos e as mãos dadas numa
imensa ciranda, que atravessa as ruas, as casas ajardinadas, que
abarca, além dos limites das fronteiras imaginárias de todos os
que passam por lá...
Na minha cidade, há tudo da natureza, pois, até bichos
ela tem, principalmente pássaros para nos alegrar com seus
trinados...
Minha cidade não tem guerras ou armas. Palavras ou
desculpas não são necessárias. Basta um querer, um olhar e
todos são amáveis e amorosos, ofertam amor, sem esperar
nada em troca...
Minha cidade não é de sonho, nem, tão pouco, imaginária...
Ela é real!
É a cidade onde se vive, mora, se emociona, ri e chora...
Vibra e se entristece, ama e acalenta...
Algumas vezes, odeia e ruge, mas, abraça e agrega toda
a minha humanidade.
Minha cidade existe e fica logo ali, à vista de todos, é
só olhar bem e saber enxergar com os olhos de ver, pois ela é
perfeita, como uma arte pura e singela...
Na sua imperfeição, ela fica logo ali, ao alcance de um
abraço...
Minha cidade é bela, fica ali, no país do meu
coração...
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
Book trailer do livro O EU DE NÓS, de Marilina Baccarat de Almeida Leão
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Book trailer do livro O EU DE NÓS, de Marilina Baccarat de Almeida Leão
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Posse como Embaixadora no Chile
Marilina Baccarat de Almeida Leão, tomou posse no dia 22 de Setembro/2017, como Embaixadora Cultural no Chile, em Valparaiso.
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
A Mentira e o Mal Feito
A MENTIRA E O MAL FEITO.
Não há
nada pior que a descoberta de que fomos enganadas. Portanto, mesmo que a
verdade seja dolorosa, é sempre melhor optar por ela, pois a mentira tem pernas
curtas e o mal feito nem pernas têm.
Há décadas, anunciaram que as mulheres iriam dominar o mundo. E muitas empolgadas disseram: “deixa comigo”. Pois é, deu no que deu. A expressão que mais sai das bocas das mulheres hoje em dia é: ”estou exausta”, “estou super estressada”, como se fosse possível escapar da síndrome do coelho da Alice no País das Maravilhas. Elas só sonham com carreiras e se esqueceram de sonhar com príncipes e carruagens. O romantismo passou longe. Não acreditam mais em contos de fadas e não sabem relaxar. Raramente, encontramos algumas dizendo que é para esse mundo de sonhos que desejam voltar. Seria muito bom, pois ser mulher é somar todos os mundos!
Claro que ninguém as convidou para entrar nesse mundo em que não há sonhos. E tiveram que trabalhar dobrado no escritório. Em casa, depois do expediente, dão um duro danado, pois são também donas de casa. Estão na realidade vivendo uma vida semelhante à dos animais, pois na floresta, quem caça é a leoa e o leão fica a espera da comida. Quando a leoa chega com a caça, quem come primeiro é o leão, depois é que a coitada vai se alimentar juntamente com os filhotes. Onde está a liberdade que tanto as mulheres queriam? É... Mentira tem pernas curtas, mesmo, e o mal feito nem pernas têm!
Quando temos alguma amiga, que trabalha muito, percebemos que ela vive tensa, sempre está de cara amarrada. Muitas vezes, preferimos até evitar a companhia dessa mulher por não nos fazer bem, tal o mau humor dela. Vive estressada.
É comum presenciarmos cenas em que o homem segura um bebê no colo e a filha pequena pela outra mão, sacola de fraldas num dos ombros enquanto a mulher trabalha.
Quantas de nós vivem solitárias?Somos inteligentes, charmosas, guerreiras, mas será que é esse caminho do cansaço, que desejamos trilhar em nossas vidas? Eu creio que não, pois a mulher é responsável e zelosa com a família.
A mulher tem que ser feminina, embora, hoje, ela tenha que trabalhar fora para ajudar nas despesas domesticas. Mas não há necessidade de se masculinizar.
As mulheres pensam: o que ganhamos com essa modernidade? Somente o direito de trabalhar muito e viver aos trancos e barrancos nas horas livres que têm.
Muitos homens comentam: “eu gostaria que minha mulher parasse de trabalha. Mas quando vejo o holerite dela, penso que é melhor que continue”.
Será que para ser uma mulher moderna, ela tem que se submeter a tudo isso?
Muitas até gostariam de voltar ao mundo dos sonhos, cuidar dos filhos e da casa, mas já se acostumaram com a situação. E se esqueceram de que a mentira tem pernas curtas e o mal feito nem pernas têm!
Há décadas, anunciaram que as mulheres iriam dominar o mundo. E muitas empolgadas disseram: “deixa comigo”. Pois é, deu no que deu. A expressão que mais sai das bocas das mulheres hoje em dia é: ”estou exausta”, “estou super estressada”, como se fosse possível escapar da síndrome do coelho da Alice no País das Maravilhas. Elas só sonham com carreiras e se esqueceram de sonhar com príncipes e carruagens. O romantismo passou longe. Não acreditam mais em contos de fadas e não sabem relaxar. Raramente, encontramos algumas dizendo que é para esse mundo de sonhos que desejam voltar. Seria muito bom, pois ser mulher é somar todos os mundos!
Claro que ninguém as convidou para entrar nesse mundo em que não há sonhos. E tiveram que trabalhar dobrado no escritório. Em casa, depois do expediente, dão um duro danado, pois são também donas de casa. Estão na realidade vivendo uma vida semelhante à dos animais, pois na floresta, quem caça é a leoa e o leão fica a espera da comida. Quando a leoa chega com a caça, quem come primeiro é o leão, depois é que a coitada vai se alimentar juntamente com os filhotes. Onde está a liberdade que tanto as mulheres queriam? É... Mentira tem pernas curtas, mesmo, e o mal feito nem pernas têm!
Quando temos alguma amiga, que trabalha muito, percebemos que ela vive tensa, sempre está de cara amarrada. Muitas vezes, preferimos até evitar a companhia dessa mulher por não nos fazer bem, tal o mau humor dela. Vive estressada.
É comum presenciarmos cenas em que o homem segura um bebê no colo e a filha pequena pela outra mão, sacola de fraldas num dos ombros enquanto a mulher trabalha.
Quantas de nós vivem solitárias?Somos inteligentes, charmosas, guerreiras, mas será que é esse caminho do cansaço, que desejamos trilhar em nossas vidas? Eu creio que não, pois a mulher é responsável e zelosa com a família.
A mulher tem que ser feminina, embora, hoje, ela tenha que trabalhar fora para ajudar nas despesas domesticas. Mas não há necessidade de se masculinizar.
As mulheres pensam: o que ganhamos com essa modernidade? Somente o direito de trabalhar muito e viver aos trancos e barrancos nas horas livres que têm.
Muitos homens comentam: “eu gostaria que minha mulher parasse de trabalha. Mas quando vejo o holerite dela, penso que é melhor que continue”.
Será que para ser uma mulher moderna, ela tem que se submeter a tudo isso?
Muitas até gostariam de voltar ao mundo dos sonhos, cuidar dos filhos e da casa, mas já se acostumaram com a situação. E se esqueceram de que a mentira tem pernas curtas e o mal feito nem pernas têm!
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Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
terça-feira, 7 de novembro de 2017
O EU QUE HABITA EM NÓS
O eu que habita em nós
Nosso tempo de vida são experiências somadas à perfeição de nossas idades, conforme vão chegando...
As vivências do dia a dia, vitórias após conquistas, tombos em seguida de tombos, levantando e curando as feridas...
Alegramo-nos, choramos, mas comemoramos...
As vivências do dia a dia, vitórias após conquistas, tombos em seguida de tombos, levantando e curando as feridas...
Alegramo-nos, choramos, mas comemoramos...
Foram experimentos, a cada etapa da vida e que seguiram enriquecendo a nossa existência... Várias pessoas já fomos... Cada idade, uma delas, a receber da vida, as dádivas. Tropeçamos, pelo curso da vida, reinventamo-nos após os percalços; a recriar esperas, que nos serviram de ponte para o futuro...
É preciso perder e se reinventar... Se a vida nos causou muitas feridas, também nos ofereceu os remédios e beijou nossas cicatrizes... A vida, também, nos deu presentes, enfeitou-nos a existência e nos mostrou o caminho da felicidade...
Aos poucos, fomos aprendendo novas lições e novos conceitos foram fazendo parte de nosso cotidiano...
Marilina Baccarat no livro "O Eu de Nós"
Experiências são, também, as antigas lições, que vamos guardando, à medida que chegam as novas...
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
Livros de Marilina Baccarat de Almeida Leão , já lançados
Embaixadora cultural pelo núcleo de Portugal e, também, da França e Valparaiso- Chile.
Embaixadora da Paz en El círculo de las fuerzas aéreas da Argentina.
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