quarta-feira, 11 de julho de 2018

Do que somos feitos?

Do Que Somos Feitos?
Pelas andanças da vida, pergunto-me, hoje, do que somos feitos?
Somos feitos de memórias. Algumas, nem sabíamos que ainda estavam lá, intocadas. Talvez, alguma reminiscência atávica, que carregamos em nossos genes, memórias da infância, quem sabe?
Lembranças, que nossos ancestrais nos deixaram, gravadas em nós, como faz um canivete em uma pedra ou num tronco de árvore.
Quem somos nós, afinal? De que matéria somos feitos?
Somos feitos, sim, de esperança. De insondáveis desejos, muitas vezes, ocultos. Noutras, bem visíveis, estão eles lá, à espera de que o realizemos.
Somos feitos de sangue, suor, músculos, força de vontade.
Alguma desesperança, algumas decepções...
Mas, somos feitos, principalmente, de um material impalpável:-lembranças de nossas andanças, pela infância, juventude e, quando nos tornamos adultos, saímos pela porta da frente, com esperança no futuro.
Ou será que somos feitos do nosso mundo interno,
onde carregamos, na nossa inconsciência, memórias?
Não sou eu capaz de responder a essas questões, que me tenho feito ao longo das minhas andanças...
Mas, ando sendo capaz de pescá-las, eu mesma, lá, nesse fundo insondável, infinito e misterioso de mim mesma...
Porque somos feitos de memórias. Algumas, nem sabíamos que ainda estavam lá, intocadas.
Feitos, somos sim, de esperança e sonhos, de insondáveis vontades, de realizar nossos desejos, que, muitas vezes,estão ocultos. Noutras, lá estão eles, nossos desejos, bem visíveis,à espera de que os concretizemos.
Andamos à procura do que fomos, do que somos e do que seremos. Mas, não precisamos correr atrás para sabermos do que somos feitos...
Somos feitos de desejos, só não sabemos como resgatar o tanto de nós mesmos que ferimos e deixamos escondido...
Agora, é correr atrás do tempo perdido, procurando buscar, lá, no passado, o que ficou escondido e se transformou em dúvidas... Mas, agora, temos a certeza do que somos feitos...
Vamos continuar nossas andanças pela vida
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro          "Andanças pela vida"...


Aprendendo a Envelhecer


         ENVELHECER É BOM.

       Ninguém quer envelhecer. Todos querem viver por longo tempo. Mas o tempo passa e não há como fugir. Ser idoso, hoje em dia, não é nada fácil. Além das barreiras físicas, pelas quais passa o corpo, há o medo da solidão.
       Sempre foi uma aspiração, de todos, terem vida longa e viver bem. Todos querem viver mais, mas ninguém quer ficar ou ser considerado velho. Todos gostam de ser vistos como novos. Novos no corpo e novos na mente. Novos no coração e com capacidade de amar.
       Precisamos encarar cada fase da vida com coragem e alegria. Não se deve ter medo de ficar velho. Como em qualquer idade, novos desafios aparecerão. É importante que o idoso tenha sempre consciência de sua importância e saiba, que é nele, que mora a memória do passado, podendo desfrutar das recompensas e satisfações, que acompanham a maturidade, mesmo em uma sociedade obcecada pela juventude.
      É natural termos medo do avançar do tempo e, consequentemente, do fato de precisarmos um dia enfrentar as limitações da idade. Mas esse medo não pode ser grande o bastante a ponto de fazer com que a gente decida pendurar as chuteiras, quando os cabelos brancos começarem a aparecer. Ficar velho é só viver mais uma fase cheia de novos desafios. Basta observar as portas das escolas infantis. Quem leva as crianças e quem vai buscá-las? Quem as alimenta e cuida delas, quando os pais trabalham?
       O medo de ficar velho passa a ser contraditório, já que o medo de não envelhecer é ainda maior, em um mundo que tem a violência como um de seus principais problemas. Atingir a terceira ou quarta idade é uma recompensa, quando se pode colher os frutos das realizações que são adquiridas em fases anteriores da vida.
      A vantagem de amadurecer está justamente na arte de enfrentar, com sabedoria, as surpresas da vida. À medida que o tempo passa, nos tornamos ainda mais perspicazes...
   Pois é só envelhecendo que se aprende a envelhecer.  



terça-feira, 3 de julho de 2018

Convite da Academia de Letras do Brasil



Com muito orgulho, Marilina Baccarat de Almeida Leão, toma posse na Academia de Letras do Brasil-Rj.
 Convite para amigos, parentes e confreiras e confrades, que serão empossados como imortais.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Há musica no jogo!

A grande beleza do jogo, está em que ele adota uma música diferente para cada toque, que é dado na bola!  Há música e também há harmonia, mesmo quando ouvimos os gritos dos jogadores ... Parece-nos querer dizer algo:- Olhe bem dentro da rede, agora, vai sair um gol. há uma sonata, que ao chegar ao final, levá-nos as lágrimas e um adágio que nos angustia... 
Pois não é que parece uma música! ...Pois, quando o jogo termina,  vemos a satisfação no rosto de cada brasileiro, infinita música, que se chama alegria!!!... 
Marilina Baccarat De Almeida Leão

Posse na academia de Letras do Brasil v.g.


Marilina toma posse na academia de Letras do Brasil no dia 23 de julho de 2018 


Os rios não vão silenciar

                      COM O PASSAR DO TEMPO


                                           Os rios não vão silenciar    
                                           Eles seguem o seu curso   
                                          Me mostrarão meu caminhar    
                                         Que devo seguir com o calar
(Marilina Baccarat)





  Com o passar do tempo, aprendi a reconhecer os flúmenes, pelos  barulhos de suas águas, quando batiam nas pedras ao descerem com suas torrentes até o mar... Logo que os vejo surgir do alto das montanhas, percebo o peso de suas águas...São rios diferentes, assim como cada ser humano, também, é diferente em seu caminhar, rumo ao seu objetivo...
Em cada pessoa vislumbro um andar diferente, o que houve antes e o que poderá acontecer em seguida... Mas aqui, onde avisto os rios, surgiu em mim algo diferente...
Os longos dias de solidão, as noites silenciosas, a companhia única dos ruídos da natureza,  sintonizaram em mim, outro tipo de percepção...
Ouvindo as infelicidades das pessoas, muitas vezes me pergunto se elas estão contentes com o mundo de agora...Esse mundo sempre apressado, sobrecarregado de coisas... Prisioneiro de uma vulgaridade  que conspurga todo o respiro... Tenho certeza de que a primeira coisa a irritá-las, seria primeiramente o barulho...De todas as formas de violência, é a mais sutil, o mais devasatador...
É por isso, que temos de ensinar as crianças a ouvir... Se ensiná-las a ouvir, elas poderão ancorar, ali, alguma coisa...Mas, quando os ouvidos estão distraidos, então basta o mais tênue sopro de vento, para levar tudo embora... O silêncio que todos tanto receiam, na verdade não existe, cada ambiente tem sua própria voz...É preciso aprender a ouvir...
No mundo do imaginário do flumens, onde o aguçar do ouvir  me toca e meus  sentires vivem atentos,.é um mundo diferente... É com as crianças que precisamos recomeçar, se quisermos mudar o mundo... Lá, no descer do rio,  é um mundo, onde  o perceber apoderam-se do meu viver e viverei transitando com pessoas, que, como eu, conhecem o sentir, transitam, mas não habitam ali, naquele mundo...
Quem sabe não querem ter o trabalho de observar os diferentes flumens, os  barulhos de seus cantares. Mas, acontece que os conheceres podem ser prazerosos... Mas as crianças não são como os golfinhos, eles nunca escreveram a divina comédia...Se ensinarmos as crianças a ouvirem, os diferentes barulhos, que o rio faz, elas aprenderão e saberão distinguir...O rio não vai se calar...    Elas conhecerão quando o rio vem bem calmo e canta uma música como um adágio e outro como uma sonata, que ao chegar ao fim, nos emociona Com o tempo, quando soubermos distinguir um rio do outro, aprenderemos a escutar os seus barulhos... Uns descem apresados correndo, batendo em suas rochas e fazendo um tremendo de um barulho...Outros descem calmos, desviando dos obstáculos e sabendo contorná-los, até que suas águas cheguem ao oceano..     
Com o tempo, o prazer de possuir a felicidade, ao aprendermos a distinguir um rio do outro, vamos saber compará-los ao ser humano, que hora dimana como um determinado rio e, outras deslizam com a maior calma, até chegarem aonde desejam...
Alguns regatos ficam surpresos e ofendidos, pela reação do mar, porque não entende a sua boa vontade,seu desejo de fazê-los felizes...
Outros ficam ofendidos, porque o rio, pai de suas águas, só consegue  fazê-lo chegar até certo ponto, pois encontra muitos obstáculos pela frente... A partir dali, ele está sozinho, sabendo que naquela solidão teria de enfrentar as suas sombras, que as montanhas refletem em suas águas que estão tranquilas...
Assim é o nosso viver, agimos como os rios. Há o sentimento da felicidade, que nos leva até às alturas alcandoradas e nos trazem alegrias...Esses sentimentos de alegrias nos libertam, nos salvam das angústias e tristezas... Muitas vezes, com o tempo, acabo pensando na interligação dos rios com o mar e acabo pensando em seus barulhos... Não no que se transformou,  a  morte deles, quando pelo caminho, vão abastecer lagos e não o mar... Em algo diante do qual coloco um biombo ou algo parecido, para escondê-lo...Um fato quase, sempre consumado em absoluta solidão , um leito a ser limpo, a espera de ser ocupado por outro...
A loucura dos nossos dias, afinal, também tem tudo a ver com isso, um leito vazio e um espaço a ser ocupado... Há pessoas, que não entendem o correr do rio, não se conformam, quando eles transbordam, trazendo angústias e tristezas... Não entendem esse transcender do mundo imaginário dos flúmenes. Simplesmente, não enxergam, no sentido implícito, o mundo maravilhoso, quando suas águas carregadas de emoções, descem lentas ou agitadas...
Vivem a vida inteira sozinhas, não tendo com quem dividir seus espaços, por mais que queiram e se esforcem, nunca irão conseguir, por não acreditar...
Quando os rios chegam, ao londo de suas jornadas, mostra-me  um mundo tão diferente, que me completa, pois é um mundo de dúvidas, que chega  inesperadeamente, mas com a solução conclusa, com o passar do tempo...


Os rios, jamais, vão silenciar...No silêncio da minha alma, vão me ouvir...Eles seguem o seu curso  e me mostrarão o caminho que devo seguir com o passar do  tempo...      

       
       Marilina Baccarat no livro "Corre Como Um Rio"

terça-feira, 26 de junho de 2018

Posse na academia de Letras do Brasil


terça-feira, 19 de junho de 2018

Fracasso de nós



                    FRACASSO  DE NÓS


          As vitórias irrompem o fracasso, para fazer, da natureza da vida, conquistas, que desejamos...
         Os caminhos, simplesmente, não são, apenas, o que concebe de nós mesmos...Mas, o que desejamos ser: O eu de nós próprios...Esse é o princípio da nossa existência, dentro de nossa essência...  
 Nas caminhadas da vida, não há angústia, muito menos, fracasso, se soubermos caminhar olhando para dentro do nosso eu...
 As ansiedades então, estarão lançadas e entregues ao determinismo de nós outros, que podemos tornar possíveis ou impossíveis as nossas iniciativas...
 Essa aleatória é o livre-arbítrio, com relação aos nossos passos, por onde andamos...Mas, somente o acaso é quem vai decidir...
 Ficamos aparvalhados, quando queremos triunfos e o frustrar-se não nos deixa caminhar livremente, rumo às conquistas...
  Mas, não podemos chamar a isso, de derrotas de nós mesmos e, muito menos de falha nossa. É normal acontecer com todos nós...
   Não escolhemos nossas trilhas pela vida, são elas que escolhem a nós. O atalho que devemos tomar, e o nosso eu, sempre ele, é quem nos dirigirá por essa ou aquela azinhaga...
 Estamos, sempre, procurando os melhores atalhos e, muitos deles, não aparecem, ficam em um canto qualquer de nosso eu, até que um certo dia resolvem aparecer..
  Acontece porém, que isso, não é o fracasso do nossos caminhos, tanto é que, vez ou outra, aparecem...
  Mas, a cada dia, vemos que as trilhas estão mais libertas, aparecem em nossa frente, sem que queiramos...
  E nós nos alegramos, com isso, pois, podemos, com isso, alcançar as palmas dos triunfos, que, há muito tempo, estavam escondidas...
  Quando surgem nossas conquistas, muitas vezes, nós mudamos o nosso logradouro, queremos agir diferente daquilo, que está dentro de nossa essência...
  Mas, temos plena consciência de que a felicidade, o nosso bem estar, nossa integridade depende, unicamente, de nós mesmos e não do fracasso do nosso Eu... O que não existe...
  As circunstâncias, muitas vezes, mudam o nosso caminhar, dentro das trilhas que percorremos dia após dia...
   Começamos, então a enxergar, somente, o fracasso em nossas andanças...Tanto que, às vezes, não nos reconhecemos...
   Quem sabe, talvez, o que tenha mudado não tenha sido nós, mas, a forma como enxergamos, hoje, o desprovido, dentro de nossos sucessos...
   Hoje, sabemos que  as vitorias, muitas vezes, estão, realmente, escondidas em algum canto de nós mesmos. Estamos à espera delas, por nossa conta e risco...
  Portanto, ao invés de desesperarmos, temos que ter a calma que vem da alma, pois, ela traz a efervescência  e a busca pelos aclamas do passado e não pelo fracasso, que muitas vezes nos apavora...
 As vitorias chegam bem no meio do verão...
 O fracasso aparece bem no meio do inverno...
 Sabemos que as conquistas virão e muitas. E são importantes, desde que sejam invades construtivos...Todas as vitórias têm o seu valor, mas, daí, a serem erradas, seria um grande erro...
 Pois usurpas jamais serão erradas... Elas são, sim, um aprendizado para o nosso eu. Podemos até mudar algo, que, em nosso eu ficou no passado...
 Achamos que estavam erradas, mas, podemos reinventá-las, sem que elas passem incólume por nossas vidas...
  No caminhar dos aplausos, são aprendizados para acostumarmos com nós mesmos...Tão iguais e, no entanto, tão diferentes do que fomos...
Ali, podemos arrumar muita coisa, que encontramos erradas, dentro do nosso eu... É quando as apoderar-se das vitorias se tornam certas e deixam de ser erradas...
  Graças às reminiscências, que carregamos de recomeço, de inovador, as vitorias nos levam para lugares tremendamente, lindos, onde caminhos, que percorremos, tornam-se os melhores caminhos do mundo...
 E sempre é tempo de recomeçar... Pois não teríamos vitorias, dentro do nosso eu, se permitisimos que o fracasso tomasse conta de nós...
  Acre¬dito que, quem sente o gosto dos aclamas, nunca seitirá o fracasso dentro do seu Eu...
Temos, hoje, que acreditar, muito mais em nossas forças, que trazem a ebulição de vitórias alcançadas, no passado, e, que, hoje, são mostradas em nossas caminhadas pela vida...



Fracassos, jamais...Deixemos com o acaso os fracassos que tentam invadir o nosso eu... Mas, não dentro de nossas vitorias...

quarta-feira, 13 de junho de 2018

O amor é assim...ele acontece!

  Nós nascemos para amar. O amor é quem move as nossas vidas, desde sempre e para sempre. O amor pela arte, o amor por um esporte,  o amor pela poesia, o amor pela música, o amor por qualquer coisa que nos chame a atenção e que de repente se torne uma paixão!
  Pessoas não escolhem a quem amar ou quando amar. O amor pode vir de um olhar, de um sorriso, da voz que gostamos, o jeito de andar...amamos simplesmente, seja o amor correspondido, incorrespondido ou platônico.
  Amor é sempre amor. Se soubermos extrair o melhor de nosso amor, evoluiremos sempre. O amor em nossas vidas nos moldam, nos mudam e assim melhoramos em todos os aspectos.
  O que não pode acontecer é deixar o amor tão puro e bonito, se transformar em ódio, em amargura, em dor...
  Um belo dia, amaremos alguém que nos amará também!
  Deixe apenas acontecer, porque o amor é assim, ele simplesmente acontece!
                                                                             Marilina Baccarat De Almeida Leão

O amor é assim

O amor é assim...ele acontece!

  Nós nascemos para amar. O amor é quem move as nossas vidas, desde sempre e para sempre. O amor pela arte, o amor por um esporte,  o amor pela poesia, o amor pela música, o amor por qualquer coisa que nos chame a atenção e que de repente se torne uma paixão!
  Pessoas não escolhem a quem amar ou quando amar. O amor pode vir de um olhar, de um sorriso, da voz que gostamos, o jeito de andar...amamos simplesmente, seja o amor correspondido, incorrespondido ou platônico.
  Amor é sempre amor. Se soubermos extrair o melhor de nosso amor, evoluiremos sempre. O amor em nossas vidas nos moldam, nos mudam e assim melhoramos em todos os aspectos.
  O que não pode acontecer é deixar o amor tão puro e bonito, se transformar em ódio, em amargura, em dor...
  Um belo dia, amaremos alguém que nos amará também!
  Deixe apenas acontecer, porque o amor é assim, ele simplesmente acontece!
                                                                             Marilina Baccarat De Almeida Leão

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Aprendendo a viver

Penso que o mais importante seja aprender para viver.
Cada dia que vivemos, mais aprendemos.
Às vezes, cometemos atos falhos, não por maldade ou intencionalmente e, sim, por completa falta de conhecimento. Mas acabamos ferindo pessoas que nos são caras ao coração e à vida... temos que dar lugar em nossas vidas, à pessoas únicas, indivisíveis, completas !
A vida é um eterno e longo aprendizado. Aprendemos pequenas coisas que nos tornam grandes, mas esquecemos, às vezes, de aprender grandes coisas que podem nos tornar pequenos.
O mais importante, contudo, é estarmos dispostas ao constante crescimento interior, para que, desta forma e através dele, possamos não errar, mas, ao menos,nos aprimorarmos naquilo que temos de mais precioso: nossa vida, nosso aprendizado e o nosso crescimento interior. Isto é:"Aprender a Viver"!
Abra as portas para a a felicidade entrar, mas não se esqueça de fechar as janelas para que ela não saia!

Marilina no livro "Com O Coração Aberto"
.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

A tempestade


quinta-feira, 7 de junho de 2018

Livro "Encantos da Vida"

Talvez, eu veja encanto em tudo, na minha maneira de enxergar o belo, o aprazível. Pois, o encanto da vida, a gente vê em tudo... Espero poder, sempre, ter o encanto da vida, no silêncio da natureza.... Espero pelo encanto, porque confio, cegamente, em tudo, que há na natureza. Que eu possa admirar o encanto, nos pássaros, que estão cantando, nas flores, que estão brotando, e, assim, continuar meu andar, pelos encantos, à procura de me encontrar com mais encantos e me encantar com a vida, poder me inspirar e respirar, através do encantar pela vida... Espero poder enxergar o encanto da vida, dentro do silêncio de compreensão, sem interrupções, apenas os olhos voltados para o que o encanto da vida me mostra, voltada para o que eu possa admirar... Espero que haja o encanto ao amanhecer, que eu possa ver o sol despontar no horizonte, dando-me o prazer de poder admirar suas cores, seus matizes mil, transformando o meu dia, em um verdadeiro dia de luz, claro como são claros os seus raios... O encanto da vida é marcado pela sua beleza, simplicidade e pureza, ao poder olhar para uma simples semente de flor, que plantamos e que já está brotando... Os bulbos, que estavam adormecidos, explodem e trazem flores de todas as cores... O encantar-se é algo, que nos capacita para a vida, para as tarefas mais simples, que nos traz a beleza de um encantamento, pela vida... Escolhi este título, porque os efeitos, que o encanto da vida me traz, não me deixa, jamais, estar sozinha e não fazer nada, nem falar nada... Quero viver esse encanto, dentro do encantar da vida... Os encantos, que há na vida, têm sido constantes em cada dia do meu viver... É uma força sincera e quase palpável, que vislumbro todos os dias...

BOok trailler do livro "Corre Como Um Rio"

 https://youtu.be/d8gE4HaVNRw 
 TV livro - book trailer do livro "Corre Como Um rio"

domingo, 3 de junho de 2018

baccaratleo.blogspot.com.br.

Blog da Academia de Letras de Teófilo Otoni: Leia o livro CORRE COMO UM RIO de Marilina Baccara...: Corre como um Rio Não existe obstáculo, nesta vida, que o ser humano não seja capaz de superar. Muitas vezes, as pessoas costumam s...

segunda-feira, 28 de maio de 2018

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Voltando o nosso olhar para dentro de nós

Se voltarmos o nosso olhar, para dentro de nós mesmos, vamos relembrar de cenas, que fazem o tempo parar de correr, que fazem com que esqueçamos tudo, à nossa volta... Viagens, que podemos relembrar mil vezes e voltar atrás e revivê-las, novamente...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro

"O Eu de Nós"

Catálogo de Publicações: http://www.scortecci.com.br/catalogo/detalhes.php?id=5717&voltar=%2Fcatalogo%2Fcatalogo.php%3Ftexto_busca%3Dcorre%2Bcomo%2Bum%2Brio%26buscar%3D1%26tipo_busca%3Dtitulo

Catálogo de Publicações:


Marilina Baccarat de Almeida Leão lança o livro Corre Como Um Rio na Bienal de São Paulo


Lançamento do Livro "Corre Como Um Rio" na Bienal Internacional do livro de São Paulo.
Em 9 de agosto de 2018 das 17h00 as 19h00, Marilina estará autografando.
Catálogo de Publicações:


terça-feira, 1 de maio de 2018

Infinita Realidade

Infinita Realidade

O encanto é uma realidade infinita, que existe por onde quer que olhemos e caminhemos. O encanto irrompe na natureza e depois é que se define, mas, desde o princípio, ele sempre foi encanto, para poder nos encantar, essa é a infinita realidade do encanto. Ele não seria nada se não houvesse o encantar de nossos olhares, é através de nossos olhos que podemos encontrar o encanto, em todos os cantos, em todos os lugares, que possamos imaginar. Podemos viajar o mundo todo, que sempre encontraremos o encanto, por todos os lugares em que passarmos. Mas, quem não tem essa benção, de poder enxergar o encanto através do olhar, ele o vê pelo tato, pelo perfume, que os encantos das flores exalam, a impregnar o ar e, assim, poderá senti-lo. Para poder sentir o encanto, que há no rosto de uma mulher, quem não enxerga há de senti-lo pelo tato e saberá exatamente, se essa mulher é bela ou não, muito mais de quem tem a visão perfeita.
O encanto simplesmente não é apenas o que concebe de si mesmo, mas, por desejar encantar a todos, por fazer com quem não enxerga, que possa sentir pelo tato, o encanto... Esse é o princípio de todo o encantamento, tido equivocadamente como uma filosofia positiva, do encantamento a nos encantar... O infinito do encanto é para nos elevarmos com o encantar, sem jamais pensarmos no fracasso, nos tropeços da vida, nas pedras, que estarão pelos caminhos a nos machucar os pés... O encanto está lançado e entregue ao encantamento do mundo, que pode tornar possíveis as nossas iniciativas do encantar... Essa contingência é a liberdade, que temos com relação ao encanto do mundo, para nos encantar... O encanto é quem tem sempre a última palavra, pois, viver sem encanto, é como se estivéssemos mortos, sem a infinita realidade... Viver nos encantando define, muito bem, o encantar pela vida e por tudo que há nela... Somos encantadoristas sem nunca ter percebido isso, sem jamais termos notado... Acreditamos no encanto, desde que nos entendemos como gente, embora, muitas vezes, não soubéssemos disso, aprendemos com o tempo... Somos aquilo que o encanto fez de nós, mas, o que fazemos com o encanto, é encantar a vida,encantar o amor, a paz, a alegria, sem permitir jamais que a tristeza atrapalhe o nosso encantar pela nossa existência de poder nos encantar pela vida, pelo amor, pela felicidade de viver. Em nossos caminhos, pelas trilhas que percorremos, sempre procuramos seguir o caminho do encanto, e o encantar, sempre ele, é quem nos dirigirá por essa ou aquela trilha, não importa por qual caminho vamos decidir seguir... Passamos a vida inteira nos encantando e, muitos deles, ainda não temos, mas a cada dia nos vemos mais encantados, mais íntegro em nosso ideal de nos encantar, pela infinita realidade... Talvez tenha sido a maturidade, que fez isso, com a gente. Fez-nos encantadores a encantar-nos pela interminável realidade do encanto... Mas, hoje, temos plena consciência de que o nosso encantar, nosso encantamento pela vida, nossa integridade depende somente de sentirmos o encanto, que há em nossos caminhos pela vida. E, das circunstâncias, é claro... Mudamos muito durante toda nossa existência, tanto que, às vezes, não nos reconhecemos, ou, talvez, o eu de nós tenha mudado e não tenha sido nós, mas a forma como vemos, agora, os encantos da vida.
Hoje sabemos que estamos no mundo por conta do encantar, do encanto do nascer, do encanto do viver e, também, do encanto do morrer. Mas, isso, em vez de nos desesperar, trouxe-nos a efervescência e a busca pelo encantamento... Acreditamos, hoje, muito mais no encanto, que há em nós mesmos, no que podemos, no que queremos, que é o encanto a nos encantar. Pois, temos certeza, no que sabemos, do que somos capazes de sentir o encanto, que há em tudo o que vemos e sentimos.
O resto? Deixemos com o encantar da vida e que ela nos seja encantadora!
Marilina Baccarat no livro "Encantos da Vida"

domingo, 29 de abril de 2018

O Prazer de Amar


        O PRAZER DE  AMAR


   É um prazer caminhar tendo a certeza de que o amor existe...
  Caminhar ao lado de quem amamos, que gosta, também, de andar ao nosso lado, falar de suas inquietudes, alegrias e rebeldias também...
  Prosear sobre o amor, sobre a vida...Caminhar por um espaço florido, com flores bem coloridas e algumas brancas e, nele, ir inserindo as nossas alegrias, que, a cada passo andado, começa a bordar recordações...
   Já caminhei por várias trilhas e cada uma com seu toque peculiar do amor, seu extremo e conclusão...
 Mas, caminhar pelo caminho do coração é diferente, ele tem o seu bordado próprio, cada arremate nos encanta, alguns bem coloridos e outros em branco e preto...
 As trilhas do coração lembram músicas e poesias, tudo é belo ao seu derredor, claro, que, em alguns trechos, vamos encontrar o desamor, mas isso é natural e temos que saber enfrentar com amor...
  Assim, entre flores e folhas, as histórias de amor vão passando de um até outro, atravessando mares, voando como plumas, tornando o nosso caminhar dourado... Como é gostoso poder caminhar, pelas veredas do coração, tendo, na alma, a paz e a alegria...
  O porquê entristecer o coração...Magoá-lo, por quê?... Pois podemos andar, por suas azinhagas, livres, soltos, podendo ter a oportunidade de observar os pássaros, que cantam, a água, que desce pelas pedras, a encontrar-se com o rio...
 Não devemos entristecer o nosso coração, confiar, nele, é o que devemos fazer, pois não há nada mais prazeroso que caminhar por ele e com ele...Assim, sentiremos o amor fluir em suas veias...
São muitos minutos de prazer, que ficam gravados na memória do coração e cada um deles guarda a lembrança de um prazer, que ele nos proporcionou....
Verdadeiros documentos, arquivados em sua memória, que nos remete ao prazer de amarmos...São os momentos, que passaram pelo tempo e não foram percebidos, mas se eternizaram em sorrisos...


Com as batidas do coração, vamos guardando o prazer de poder amar, que voa como uma pluma, dançando com o vento...




Marilina Baccarat no livro "Sempre Amor"
















terça-feira, 24 de abril de 2018

A vida é colorível

A vida é colorível.

Há quem diga que sonha em preto e branco, outros, que
sonham colorido. Sonhar colorido é muito mais interessante,
pois tudo fica mais bonito. Os sonhos estão aí para definir a
vida em cores. Os otimistas e sonhadores sempre vão dizer
que a vida é colorível, mesmo que os sonhos sejam em branco
e preto.
A forma, pela qual todos veem a vida, não muda nada.

O importante é que todos possam tornar a vida colorível, porque
o que sonham, seja em preto e branco ou colorido, não
importa. O que realmente é importante são os acertos, para
que a vida se torne colorida.

Temos que viver colorindo a vida do nosso jeito, isto
é, fazer com que a vida seja colorível. Assim seremos mais
felizes.

A vida é muito mais que a exatidão de uma forma em
preto e branco. Vai muito além da importância de torná-la
colorida. Ela é uma dádiva e, viver, plenamente, é um presente
irrecusável, assim como é colorir um desenho.

Muitos diriam que, definir a vida em cores, para eles,seria
mais que uma forma em preto e branco. Essas pessoas são
muito calculistas, não se interessam muito em colorir a vida.

Os pessimistas diriam que a vida é cinza, não haveria graça em
tentar colori-la. Mas os otimistas e sonhadores diriam que a
vida é para se colorir, então ela é colorível.

Podemos seguir nosso caminho, logo, podemos deixar,
junto a estes caminhos, uma vida colorida. Não é porque o papel
é branco que deve permanecer branco. As folhas brancas
estão aí para serem coloridas. E assim é a vida, colorível. Com
os sentimentos de amor vem a bondade, a alegria e a vida se
torna branda, bem colorida. São esses sentimentos que fazem
com que a vida seja colorivel.

A vida ganha cor para que possamos apreciá-la, para
não olharmos para ela e nos sentirmos amargos e infelizes,
pois as cores trazem a felicidade.
Se os nossos sonhos forem em preto e branco, devemos
fazer com que a vida seja muito mais que em preto e
branco.Devemos dar cor à vida, porque ela é colorível e ser colorí
vel  é poder ter a oportunidade de colorir a vida.

Marilina Baccarat no livro "COlorindo a Vida" pg 182











Livramo-nos, pouco a pouco, dos aniquilamentos, que se  formaram em nossos corações, com a escuridão, sem a claridade das estrelas... Assim, o rio, também, se libera dos alagamentos e, na penumbra, espera o dia raiar...

Marilina Baccarat no livro "Corre Como Um Rio" que será lançado na Bienal de São Paulo, no dia 9 de agosto de 2018 as 17h00. Na av. 1 com a rua N, no stand da Scortecci.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

A arte de ser feliz

A ARTE DE SER FELIZ
Marilina Baccarat de Almeida Leão


Não podemos permitir que o cinza do inverno nos deixe de mau humor, invadindo nosso ser, achando que o tempo está passando muito rápido e não temos tempo para resolver tudo, principalmente, colocar em prática a arte de ser feliz, buscando, sempre, o caminho certo...
Deixe que os ponteiros do relógio virem rápido, como estão virando, não se intimide com isso...
Pois, o tempo voa mesmo, mas, nós temos que voar juntos com o tempo, temos que ser alados e conseguir asas termos, para podermos voar com o tempo...
O tempo voa, os ponteiros do relógio viram rápidos, mas, para que aprendamos a arte de ser feliz, não depende do tempo. Só depende de nós mesmos...
Ao contrário, parece que essa adrenalina, dessa correria toda, nos faz enfrentarmos os desafios com mais garra, com mais coragem...
O corre-corre, muitas vezes, esmaga a beleza e nos tira a felicidade, que permeia o nosso cotidiano. É uma pena, pois, eles são responsáveis por uma boa porção da nossa felicidade...
O que, muitas vezes, é um probleminha, poderá tornar algo maior e mais difícil de se resolver, se não soubermos enfrentar os obstáculos com coragem e ousadia, pois, temos força para isso...
Esperar que a situação se resolva, por si só, não adianta. Os problemas continuarão ali...
Por isso, é melhor encará-los de frente e ignorar as dificuldades, aprendendo a arte de ser feliz...

Retalhos



Retalhos

Deparei-me, hoje, com uma foto da cidade luz, Paris, e, claro, me apaixonei, primeiro, porque é uma das minhas viagens de sonho, terra dos meus ancestrais... Segundo, porque, por ali, passaram, perdidos, muitas vezes, escritores, artistas e pintores, que faziam, da sua arte, uma profissão, além de ser encontros de verdadeiras festas.
Cresci, ouvindo falar sobre Paris. E, hoje, vendo, essa foto, fiquei louca, mais ainda, por Paris... Fiquei com mais vontade de conhecer a Cidade Luz, onde os moradores não respondem a quem fala inglês e, isso, particularmente, adorei... Onde os cafés continuam os mesmos dos anos 20, onde os mercados de pulgas são caríssimos, onde se tem a impressão de que os franceses sabem apreciar a vida e amar a sua cidade. Eles têm o charme do saber viver...
Imagino que, para quem conheça bem Paris, deve ser uma delícia reconhecer as ruas, os cafés, os lugares por onde já andou... Ruas e cafés por onde andaram os meus antepassados...
Mas a gente segue, assim, admirando uma foto, lembrando dos nossos ancestrais e pensando que a vida é feita de retalhos. Em cada retalho, uma história e, ao final, um arremate. A cada história contada, aumenta-se um ponto, a cada ponto o pesponto, cada figura um personagem, cada furo da agulha, no dedo, uma pausa, uma lágrima e, quiçá, um sorriso... E a história vai sendo confeccionada do retalho, que já ficou para trás, trazendo, consigo, também a história de como chegou ali...
São retalhos de vidas, de gerações, que juntaram os retalhos e formaram uma grande colcha de retalhos.Assim é a nossa vida, minha, sua, de todos nós... Uma grande colcha de retalhos, em cada retalho uma lembrança, da infância, da juventude, saudades de tudo que passou e um retalho, que é especial: – O retalho do futuro, cheio de felicidade, com arremates de esperança.

terça-feira, 17 de abril de 2018

A Nossa Razão

   
 A nossa razão                                                                                                                                                                                                             
         Cada um de nós é responsável por construir a própria felicidade. Nós  edificamo a nossa alegria, não podemos colocar, nas mãos de outros, a responsabilidade de concretizar os nossos devaneios...Constantemente, ouvimos pessoas dizendo que não conseguem concretizar seus sonhos, porque muitos não os deixam realizar...

  Está aí a forte tendência do ser humano, de ir além do permitido, do usável, do sensato, do coerente...Lógico que nem todos são assim, mas, que muita gente age dessa maneira, ah..., isso é verdade..

  Quando nos faltar algo, não podemos viver em função dessa falta. Temos que dar uma chance a nós mesmos de sermos felizes, assim, poderemos enxergar bem mais longe, com uma paisagem bem mais bonita, da nossa razão...

 Muitas vezes, nos oferecem uma mão amiga, mas, mais tarde cobram-nos uma  atitude diferente...Tudo tem o seu limite, somos nós os responsáveis pela nossa prosperidade, pois somente nós mesmos saberemos onde encontrá-la...

Devemos fazer, para o outro, exatamente, aquilo que desejamos que façam para nós...      Muitos chegam, para agregar coisas boas à nossa vida e não para suprir aquilo, que nos falta...Tudo de que carecemos, isso somos nós que precisamos conquistar...Temos que colocar o nosso olhar, na direção da prosperidade, assim, o que parecia vazio se completará...A nossa razão, para alcançar a fatuidade, está em nossa motivação para transformar limites em novos horizontes... 

 Se assim  não o fosse, ele se perderia, se evaporaria e iria se afogar em mágoas e frustrações, não em satisfações de pura alegria, como se manifesta... Poderá sim, levar um dia ou, talvez um ano, mas conseguiremos, com certeza...

 Não podemos ser como os pessimistas, que dizem que a chuva resultará em lama. Temos que agir como os otimistas, que acreditam que ela servirá para assentar a poeira...

                                                                                                                 Muitas vezes dizemos que a jovialidade é a razão da nossa   vida...Mas depois de um longo invernopercebemos que nada poderá         fazer-nos felizes ou nos completar se nós mesmos não nos dermos a   chance  de sermos felizpor nós mesmoscom razãoou sem razão...                                         
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "E a Vida Tinha Razão"
                           

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Pura ilusão

Pura Ilusão


Somos um povo ocidental e, para nós, o tempo se torna, sempre, presente, com essa vontade, que temos de consumir, continuamente, mania de consumismo...
Achamos que ter é muito melhor do que ser... Para nós, dá-nos a ilusória sensação de poder. Dá-nos a impressão de termos segurança, mas é pura ilusão...
Dentro do nosso pensar, o ter substitui o ser, começamos, então, a pensar na velhice, nas rugas, nos cabelos brancos, na flacidez da pele...
As dores começam a aparecer, já não temos a mesma disposição, que tínhamos, quando jovens, ainda, éramos...
Aceitar a nova estação, que está chegando, o inverno da vida não é, realmente, fácil para nós que somos um povo Ocidental...
Daí, corremos para consumir produtos, que prometem retardar todos esses efeitos e são
produtos caros, mas, na realidade, a maioria não funciona...
Deixamos nossa verdadeira essência de lado, para buscar o ilusório, aquilo que fantasia a realidade...
E, assim, vamos sorvendo, em pequenos goles, a sabedoria, que adquirimos com o tempo, que, a nós, foi dado... Ele jamais será o mesmo...

Para vocês, um pedacinho de um texto que se encontra no livro "A Beleza da Felicidade"

domingo, 15 de abril de 2018

O Mundo Feito Com Amor

O mundo feito com amor.

Reclamamos sempre que o mundo não é como gostaríamos que fosse. Mas como queremos que o mundo seja? Se nos deixarmos dominar pelos sentimentos ruins, o mundo vai ficar cada dia mais triste e hostil. A convivência se tornará insustentável; os maiores propósitos da vida, a solidariedade e, acima de tudo, o amor pelo próximo, irão por água abaixo.
Se quisermos mudar o mundo para melhor, temos que seguir os propósitos da vida. Temos que dar valor às amizades de um modo geral.
As pessoas são presentes que recebemos durante a nossa caminhada nesta vida. Algumas chegam com embalagens sofisticadas, outras em embalagens simples. Existem ainda aquelas que chegam com as embalagens machucadas, às quais, muitas vezes, não damos o devido valor, quando, dentro delas, mesmo violadas, existe ali alguém com muito valor! Outras chegam registradas, pois são presentes valiosos, não podemos perdê-las pelo caminho.
Porém, a embalagem é superficial, o conteúdo é que tem valor! É com esse presente que aprendemos, crescemos, compartilhamos as horas alegres e as tristes também.
Todas somos presentes umas para as outras. É no afrouxar dos nós das embalagens, que nos desembrulhamos pouco a pouco e vamos revelando o imenso presente, nós mesmas, as amizades puras e verdadeiras.
Sempre reclamamos que o mundo não é como gostaríamos que fosse. Mas temos que querer um mundo em que a agressividade não domine a tolerância. Que a grosseria não impere sobre o respeito. Que a união seja mais forte que a discórdia. Que a educação fale mais alto que a brutalidade.
Não podemos permitir pessoas passando por cima de pessoas, lágrimas desfazendo sorrisos, desavenças destruindo esperanças. Cabe, a todas nós, fazermos, das nossas vidas, algo melhor a cada dia.
E, então, o mundo, que é de todas, será dominado pelo amor
                  Marilina Leão

sexta-feira, 13 de abril de 2018

DIGAMOS SIM AO AMOR

O amor é a respiração para nossos corações... Precisamos da paixão, que é o movimento, que nos traz o amor, por alguém, por um projeto, por um sonho que gostaríamos de realizar... Melhor, ainda, quando a paixão é pela própria vida, pois, se não houvesse a paixão, não haveria o amor, que brota da paixão... A paixão é que faz brotar o amor em nossa essência, pois, não adiantaria a calmaria do saber amar, se não houvesse a paixão...Ela é o refrigério para nossos corações. Sem a paixão, o amor não poderia entrar e fazer morada ali... Quem conhece o verdadeiro amor, é uma pessoa corajosa, pois, se ela tem a paixão, estará livre da platitude do comodismo, pois, com certeza, vivencia o verdadeiro amor e, sempre, diz sim à vida, quando há o amor... O amor é a maior das virtudes. É preciso muita audácia, para viver um amor, principalmente, quando a paixão já fez morada no coração e fez com que o amor explodisse ali, transformando a nossa vida, no mais lindo caminhar... O amor é como alçar voos, dentro de gaiolas luxuosas, e tentar se convencer de que o brilho das coisas tangíveis é muito mais bonito, que o das estrelas, que estão no céu, a brilhar...Somos feitos de muitos sentimentos e o mais importante deles é o amor, que é o transbordar da paixão, que habita em nós...    Somos constantes, graças ao amor, pois a vida é perfeita, quando há o amor dentro dela...              O amor é uma canção interna, que é cantada pela paixão...É esse anseio, que nos faz buscar o amor, dentro das trilhas da vida, aceitando o desafio de amar, sempre, por toda a vida...
Cada vez, que dizemos sim ao amor, fazemos a vida girar...  


                                    Marilina

quarta-feira, 11 de abril de 2018

A Vida Está no Ar


A vida está no ar...  por Marilina Leão                                          
      Enlouquecidas com nossas tarefas e a falta de tempo livre, esquecemos-nos de cuidar da nossa essência e nos preocupamos apenas com as obrigações.
   Corremos para pegar o ônibus e não contemplamos a paisagem do caminho, mergulhamos no trabalho e esquecemos de reservar um tempo para brincar com os filhos ou namorar o marido.
   Tem muita coisa boa para você aproveitar.
   Há sensações que vem de dentro e que precisam ser colocadas para fora.
   Assim, os dias passam e o nosso prazo de validade diminui velozmente.
   Nós deveríamos celebrar a vida diariamente.Portanto, que tal viver com mais calma e cultivar o respeito pelo tempo?
   Temos que compreender que não é possível ter e fazer tudo agora, nesse dia nesse momento!
   Muitas vezes ao tomarmos uma xícara de café sentimos um gosto amargo, mas depois que tomamos o café amargo, verificamos que o açúcar estava no fundo da xícara. Bastava mexer para que o café ficasse adoçado.
   Assim devemos fazer com as nossas vidas, quando sentirmos um “gosto amargo” é preciso refletir, revirar muitas coisas boas que há dentro de nós e deixar de fazer careta porque a vida está amarga!
   Quando achamos que a vida está amarga, não enxergamos o sorriso de uma criança, não ouvimos o cantar dos pássaros, nem sentimos o perfume das flores!
   Esqueça aquele ditado: ”de amarga basta à vida”. Ter tempo e olhos para curtir e ver o que de fato tem valor, isso sim, é viver bem!
   Faça o seu ditado: “a vida é doce” e se torna ainda mais deliciosa à medida que enfrentamos e sorrimos.
   Como já disse que “há sensações que vem de dentro”,também há sensações que vem de fora e que precisam ser  interiorizadas.
   Se o caminho que você planejou é muito longo, não se desespere com a distância que ainda falta para chegar,concentre-se no primeiro passo e caminhe firme.
   Você pode hoje mesmo começar algo novo que vai levá-la muito longe.Inicie algo novo, nem que seja uma mudança.Não resista as mudanças, nem tenha desculpas novas para dar pelo que você deixou de fazer.
   Tenha atitudes simples, mas honestas.
   O início de qualquer coisa nova para sua evolução, começa aí, dentro de você!
   Silenciosamente, enquanto você organiza seus pensamentos para mais um dia, está no ar uma nova manhã,um novo dia para você cuidar da sua essência.Tem muita coisa boa para você aproveitar.
   Esteja aberta e pronta para novas conquistas,viva cada dia da melhor maneira possível!
Marilina Baccarat no livro "Atravessando Pontes"

segunda-feira, 9 de abril de 2018

O inverno da vida

O inverno da vida é quando a velhice se aproxima, ele é nada mais do que o sequestro da primavera da existência, que é quando a juventude chega e a beleza da vida se vê em nós, com toda a sua pureza, dando-nos toda a liberdade, sem pensarmos no inverno, que, um dia, chegará, querendo ou não...

sábado, 7 de abril de 2018

A mulher nordestina

A mulher nordestina
Por Marilina Baccarat de Almeida Leão

Luiz Gonzaga, nas suas músicas, cantou o Nordeste de todas as formas.
Fala da mulher nordestina, de sua força para o trabalho e sua luta... Mostra a
mulher nordestina brava e forte. Ele nos faz pensar na mulher nordestina, que
cuidava das crianças, no agreste e no sertão, mas, ao mesmo tempo, ele
acompanha o desenvolvimento dessa mulher guerreira...
Na adversidade de um momento, da terra árida, em seu vermelho, surge
uma sombra de um ser irresoluto, miragem no deserto por entre mandacarus e
palmas, união do feminino em luta contra os infortúnios, pele rachada como o
chão e olhos secos sem lágrimas, como o açude sem água no sertão... Na cabeça,
ela traz uma lata com água cor de barro e gosto de lama salgada, sem
respingar na terra ávida por ela, com ou sem gosto de nada, como a chuva,
que nem chega a cair, evapora no ar, na quentura da terra. Assim se arrasta a
mulher e o sertão, na espera da água do céu, para fazer florescer papoulas e
enfeitar os cabelos da morena em dia de ladainha, na casa de pau a pique...
.
Animada para a festa e valente para a peleja. Assim é a mulher nordestina
de Gonzaga...
Dizem que Gonzaga era machista, pois, uma das músicas dele, fala sobre
a Paraíba e ele canta: – mulher macho, sim senhor... Mas penso que não,
pois há músicas, dele, que falam da mulher de cintura fina, da mulher rendeira,
pois a renda de bilro é o que toda nordestina sabe fazer e muito bem... Apreciar
o toque da sanfona, então, é o que a mulher nordestina adora. Ela é festeira
por natureza. Ele traz, em suas músicas, a mulher parteira do nordeste, que
sempre trabalhou para ajudar a vir, ao mundo, os bebês, sem receber nadinha
em troca... A música nos mostra esse respeito pela mulher parteira, o respeito
por sua ancestralidade...
A mulher nordestina cria seus filhos e ainda ajuda a criar filhos, que não
têm mãe... A garra da mulher nordestina é admirável... Ah, se todas nós tivéssemos
um pouco dessa mulher guerreira, batalhadora. Saberíamos andar pelas
alamedas do coração, tal qual elas andavam e andam no agreste e no sertão.
A nordestina tem, com ela, essa coisa da alegria, da festa, gosta de se divertir
e sabe aproveitar o presente, não pensando no futuro incerto, que virá...

Escrever

ESCREVER...
Por Marilina Baccarat de Almeida Leão
Escrevo o que sinto, o que quero. O silêncio insiste em ficar, pois, já é noite e eu, simplesmente,
deixo vir o silêncio, preciso dele.
Ao deixar que a alma fale, nem sempre evitamos a lama, os respingos, as armadilhas. As asas
presas, na falta de esperança, impede que possamos alçar voos altos, a nos expor em lugares trôpegos.
Minha alma insone insiste em escrever. O escritor não pode pensar que o que escreve será
visto como bom ou ruim. Não pode pensar que será endeusado, emoldurado. Escritores escrevem
para si mesmos, escrevem para entender a vida, que não vivem, escrevem para entender a eles próprios, pobres coitados, aturdidos, solitários à procura de si mesmos.
Fecho os olhos e deixo que o silêncio invada a minha alma, que as minhas asas se soltem e que
a esperança me faça alçar voos altos, indo, com a imaginação, a lugares trôpegos, que mesmo me
arrastando, vou à busca de personagens.
Meus dedos deslizam pelas páginas em branco, em meio à escuridão e ao silêncio da madrugada.
Minha alma insiste em escrever.
Escrevo para mim e para que outros leiam e entendam, pois o escritor deseja que seus escritos
sejam assimilados pelos leitores.
Sinto a vida pulsando nas artérias da minha mente, como se fosse uma transfusão de calma, em
meio à alegria de colocar no papel o que a alma fala. Ela fala de calma, transmite serenidade, fonte
de calor inesgotável.
A alma do escritor é assim:- uma arte de transformar o belo em palavras, sentimentos em letras,
unindo tudo em torno de uma imagem, que o poeta e escritor imaginam e transferem para o papel.
Alguns dizem que é loucura, mas o mundo precisa dos loucos, dos que veem poesia no que não há.
O mundo precisa deles, para trazer a beleza das coisas simples, travessadas de filós e rendas, tornando coisas banais em nuvens de organdi.
O olhar do escritor nos faz olhar para dentro, nos faz ver o que não víamos, transmuda, transcende,
transforma. Sem poesia, o que seria da vida? Sem o apurar das palavras, o que seria da língua?
Um poeta não precisa fazer mais nada, só poetar. Essa é sua missão. Mudar o mundo através da
beleza, que só ele vê e é capaz de mostrar a todos os mortais...

sso é o que a poesia nos ensina e muitos poucos aprendem.